Capítulo 13

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Gritos, correria e pânico.

Tudo tornou-se uma grande bagunça, se não fosse os diversos seguranças, o eleitorado ensandecidos tinham invadido o palco, onde os três corpos jaziam no centro. A equipe médica que sempre ficava à posto em todos os eventos políticos entraram em ação. Os seguranças particulares e os polícias criaram uma barreira de proteção para que os curiosos não vissem o que estava acontecendo.

A polícia, também como a equipe médica pediram reforços, e não tardou para que as ruas fossem explodidas pelo barulho das sirenes de ambas corporação. Parecia um show de terror ao vivo, já que a imprensa estava filmando com os relatos confusos e assustados dos próprios repórteres que no momento dos disparos também foram ao chão, como vários presentes.

Eles tentaram colher informações, mas ninguém dizia nada, as ambulâncias e as viaturas invadiram o espaço dos pedestres, e a única certeza era que: Tinha acontecido um atentado contra a vida do Sr. Governador de Jalisco, a Primeira-dama e funcionária. Eles também não sabiam informar se eles estavam vivos, ou não. Mas um close inoportuno foi feito por uma das câmeras em que muito sangue escorria pelo palco e desciam pelas escadas.

Esse vídeo viralizou antes mesmo que a equipe de segurança do Estado pudesse ter controle. A quantidade de sangue era inacreditável, e a demora da equipe em locomover os corpos traziam quase a certeza de que eles não tinham escapado do atentado.

Uma equipe tática agiram às pressas nos prédios próximos à procura do atirador ou atiradores, já que tudo indica que tinha sido mais de uma pessoa que fizera isso... E tratava-se de pessoas especializadas que sabiam atirar, já pela precisão dos acertos. Eles precisavam achar os culpados, porque sabia que se não fizesse, as coisas ficariam piores. A vítima tratava-se da governador do estado e sua esposa, a pressão seria insuportável em cima da segurança pública. Tanto dos outros políticos, como da população que estava entrando em colapso.

Os fãs de Lauren que receberam a notícia pelo twitter estavam em crise. Muitos estavam deslocando de suas casas ao desespero para tentar chegar no lugar do atentado. Eles estavam amedrontados que tivessem acontecido o pior com a cantora, e até mesmo a funcionária que eles tinham simpatizado. Já o Cain, eles nem pensavam.

A equipe médica estava fazendo os primeiros socorros em cima do palco para tentar aumentar as chances de sobrevidas das vítimas.

— Elas estão muito mal. — Uma enfermeira disse ao fazer compressão em Camila, apesar de tentar estabilizar o sangramento, era quase impossível. Muito sangue era jorrado. — Essa precisa chegar no hospital em cinco minutos ou será tarde demais. — Informou para o médico. — Droga, ela está entrando em choque hipovolêmico. Tragam a maca, precisamos locomovê-la, agora! — Gritou para os outros. — Não podemos perder mais tempo.

Rapidamente, a equipe se moveu, e Camila foi colocada na maca, mas nenhum momento a enfermeira parou de fazer compressão em sua virilha, a fonte de toda hemorragia. Ela tinha outro ferimento na parte do seu corpo, mas a prioridade era aquela ferida aberta que jorrava tanto sangue de si. Fizeram a oxigenoterapia manual na mesma, e correram para a ambulância com ajuda dos seguranças. Não tinham tempo a perder, a vida da brasileira estava por um triz.

A medida que a maca ia sendo movida, o sangue ia pingando no chão, deixando um rastro de horror para quem conseguia visualizar a cena.

Dentro do ambulância, os equipamentos foram conectados a ela. Camila recebeu uma bolsa de sangue e de nutrientes, que não sutil muito efeito, já que a medida que recebia, perdia em dobro. A enfermeira gritou para o motorista ir, e o veículo foi arrancado com velocidade na direção do hospital mais próximo.

De Fã para AmanteWhere stories live. Discover now