Cantinho de amor

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Carla Maraisa narrando

Acordei hoje e ele não estava na cama, então decido ir tomar um banho e fazer as minhas higienes de todo dia. Quando acabei tudo, fui fazer minhas malas porque se deixar para depois, não vai dar tempo.

Estou com receio de ir e deixa-lo aqui, sei lá, tem um sentimento estranho me dizendo que eu devo ficar e estou um pouco triste com isso. Quando eu finalmente encontro o meu amor, a vida vai lá e me faz deixa-lo em outro mundo. Bom, não vou deixar ele perceber que estou triste, vou fazer meu último momento com ele valer a pena, ele vai me levar na pousada antes de eu ir embora.

Termino tudo e desço para comer alguma coisa, chego lá e encontro a dona Agatha.

Eu: Bom dia, Agatha — Dou um beijo no rosto dela.

Agatha: Bom dia, dona Maraisa. Como se sente?.

Eu: Bem, obrigada — Sorrio para ela — E cadê todo mundo? — Pergunto estranhando o silêncio da casa.

Agatha: Saíram, foram dar uma volta pela cidade antes de ir!.

Eu: Uhm e me deixaram aqui, que ótimo — Digo indignada — E o Fernando nem para me acordar — Cruzo os braços emburrada.

Agatha: Ah ele não foi não, ele está no jardim regando as plantas — Acabo por franzir o cenho.

Eu: Ah sim. Bom, vou comer aqui e vou lá nele — Ela assente.

Comi o café da manhã delicioso que Agatha fez e fui para o jardim atrás do meu noivo, e quando cheguei lá, vi que ele estava molhando algumas rosas e nem me viu. Fiquei observando como ele é lindo e eu sou uma boba apaixonada. Ele largou a mangueira e foi olhar uma planta, me aproximei lentamente e peguei a mangueira para molhar ele, primeiro chamei ele para depois molhar.

Eu: Oi, meu amor — Digo pronta para molhar.

Fernando: Oi, minha vida — Ele se vira e eu molho ele todinho, ele tenta se proteger da água com as mãos mas não adianta muita coisa, já estava todo molhado — Maraisa para, cê está louca? — Ele pergunta rindo.

Eu: É só um banho de mangueira, amor, calma — Continuo molhando ele — Está com medo da água, é? — Dou risada.

Fernando: Você é maluca, amor — Ele se rende.

Eu: Ah, só um pouquinho — Paro de molhar ele.

Fernando: É sim, mas agora você vai ver só — Rir e vejo que ele vai pegar a mangueira da minha mão, então saio correndo e ele corre atrás de mim — Volta aqui!.

Eu: Para Fernando, paraaaa — Grito e ele me alcança me agarrando por trás para pegar a mangueira da minha mão, e depois começa a me molhar — Para amor, eu vou pegar um resfriado!.

Fernando: Aah agora para, né?, eu te pedi pra parar e você não parou — Quando vi já estava completamente molhada, acabei escorregando e caindo no chão, ele veio todo preocupado me ajudar a levantar, mas ao invés de levantar, eu puxei ele que acaba caindo em cima de mim e começamos a dar gargalhadas — Sua louca, te machuquei?.

Eu: Machucou não — Ele sai de cima de mim e me ajuda a sentar — Eu te amo!.

Fernando: Eu te amo mais — Ele me beija com carinho, mas somos interrompidos pela cópia mais bem feita de todos os tempos.

Maiara: Ooh casalzão do ano, vocês vão ficar resfriados se não tirarem essas roupas molhadas, seus carniças — Ela diz rindo — Fernando, ajuda a minha irmã a levantar desse chão!.

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