Proibida para mim

Capítulo 17

Não preciso de mais nada no mundo além disso. Desde que ela se afastou de mim, e por fim terminou comigo, que anseio por esse momento.

Meus dedos estão trêmulos ao acariciar seu rosto. Deslizo-os pelos seus lábios com movimentos suaves. Jennifer lambe meu dedo quando acaricio sua boca, chupa-o e dá uma pequena mordida.

Esse gesto me deixa atordoado, minha respiração fica irregular e meu coração acelera. Porra! Essa mulher não tem ideia do que faz comigo.

— Neil — ela sussurra. Sua mão agarra meu cabelo com impaciência.

— Sempre apressada — sussurro e sorrio. Beijo suas pálpebras, uma depois outra. Desço meus lábios por sua bochecha corada, deslizo suavemente por seus lábios, queixo e esfrego o nariz em seu pescoço. Seu aroma floral suave é embriagador. — Meu Deus! Como senti falta de seu cheiro! De você inteira! — sussurro.

Escorrego minha língua por seu pescoço e a ouço soltar um pequeno gemido. Dou uma leve mordida e sinto-a estremecer em meus braços. — Seu cheiro sempre me enlouquece, bebê.

— Beije-me agora, Neil — ela segura meu rosto de forma possessiva — Por favor.

Tomo posse dela com a ferocidade de um faminto. Nossas línguas duelam de forma enlouquecida, enquanto minhas mãos passeiam por seu corpo de forma apaixonada.

Jennifer agarra meus cabelos ainda mais, quase de forma dolorida, me dá pequenos puxões, e isso me deixa louco. Toco seus seios sob a camisa, adoro a forma como eles se moldam em minhas mãos, como seus bicos enrijecem como dois picos duros. Aperto seu seio levemente, e ela solta outro gemido para mim.

Meu corpo está em chamas, preciso dela mais do que o ar que respiramos. Quero possuí-la de uma forma como nunca fiz antes. Mas um burburinho próximo a nós me lembra de que estamos em um lugar público.

Separo meus lábios dos dela com frustração. Jennifer solta um gemido de protesto e os morde.

Olho ao redor e vejo um grupo de jovens garotas cochichando e olhando em nossa direção. Percebo que estão apreciando o espetáculo. Uma garota loira mais descarada sorri e dá uma piscada para mim. Desvio o olhar e volto-me para a deusa em meus braços.

Afasto-me alguns centímetros e apoio minha testa contra a sua.

— Eu desejo muito deitá-la nesse banco, arrancar suas roupas e fazê-la minha — deslizo minha mão por suas coxas. — Mas saiba que temos plateia aqui.

— Meu Deus! — ela se afasta um pouco mais, levando as mãos aos lábios. — O que estamos fazendo?

Seu rosto está vermelho e seus lábios deliciosamente inchados. Está linda e fodidamente sexy.

— Vamos sair daqui — sussurro em seu ouvido. — Eu quero você. Agora. Muito.

— Neil... — ela geme.

Viro-me de forma que ficamos de costas para a plateia, seguro a mão dela, colocando-a em meu membro rijo. Seu toque suave, mesmo por sobre o tecido, me faz soltar pequenos grunhidos. Estou explodindo de desejo por ela.

— Veja como me sinto — sussurro frenético. — Isso é por sua causa, Jennifer.

Observo-a abrir a boca e fechar os olhos. Seus dedos me acariciam de forma tímida, e eu sinto que vou entrar em combustão.

É como um viciado desesperado por sua última dose.

— Jennifer! — imploro.

— Não! — ela se afasta com um movimento brusco e fica de pé. — Não posso!