Capítulo 13

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Acaricio os cabelos dela enquanto dorme tranquila em meus braços. Está quase anoitecendo e depois de muita discussão, fizemos amor apaixonadamente.

Não foi fácil convencê-la de que tudo ficará bem. Embora tenha ficado radiante com a notícia sobre o divórcio. Creio que ela desconfiava secretamente sobre minha vida íntima com Sophia. E saber que Anne pode sofrer as consequências lhe deixou muito abalada. Também ficou muito triste quando disse que será melhor não a encontrar por enquanto, mas no fim compreendeu. Eu não esperava por menos.

Ela não havia abdicado da própria cura em favor do irmão doente? Jennifer é do tipo de pessoa que coloca os outros acima da própria felicidade. Por essas e outras razões que a amo cada vez mais.

Sou desconectado dos meus pensamentos conflitantes quando o celular tocou. Atendo rápido para não acordá-la.

— Sr. Durant? — Penelope pigarreia. — Sei que não quer ser incomodado, mas a secretária do Dr. Liam ligou. Como disse que era para avisar...

— Marcou um horário? — pergunto ansioso.

— Amanhã às quatro — ela diz.

— Obrigado, Penelope.

— Problemas? — Jennifer me abraça.

— Soluções — giro sobre ela e beijo suas têmporas — Liam agendou sua consulta para amanhã.

Ela franze a testa como que para organizar os pensamentos.

— Seu amigo médico?

— Sim — beijo seus lábios — Não é uma ótima notícia?

— Acho que sim — ela sussurra.

— Vamos comemorar — sugiro, saltando da cama — Vamos jantar no Saveur Supreme.

— É meu local de trabalho, Neil — ela responde apreensiva — Não acho que seja apropriado.

— Hoje você não trabalha, já combinamos isso mais cedo, eles já foram avisados — levanto-a sem dar chance para protestar — E por ser seu local de trabalho é menos óbvio. Vamos... É apenas um jantar e não vou aceitar não como resposta.

***

Como é início da semana o restaurante não está lotado. O ambiente é calmo e acolhedor. Jennifer, como sempre, está linda em seu vestido branco, com alças cruzadas na frente e costas nuas.

— Acho que devemos tomar champanhe — sugiro. Faço sinal para o garçom e peço uma garrafa de Cristal Brut Louis Roederer.

— Você gosta de coisas francesas, hein? — ela ergue uma sobrancelha.

— Sim, gosto. A França é maravilhosa. Um dia a levarei lá. Essa champagne é branca e seca. Histórica e cronologicamente foi a primeira cuvée de prestigie criada na França. Fundada em 1776, a Maison Louis Roederer criou 100 anos mais tarde o célebre Champagne Cristal, a pedido do tsar Alexandre II da Rússia que reinou de 1855 a 1881. Um apaixonado pelos champagnes Roederer. Seu sabor é seco, suntuoso e harmônico com aristocrático fundo de amêndoa tostada — explico para ela.

Proibida para mim Where stories live. Discover now