Capitulo 4

2.7K 617 260
                                    

Desligo meu celular e aciono Calvin, enquanto me dirijo ao elevador

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Desligo meu celular e aciono Calvin, enquanto me dirijo ao elevador. Penelope liga e diz alguma coisa, mas eu nem escuto e nem respondo.

Inferno! Maldita mulher!

O que ela está pensando, porra?

Digo a Calvin para onde estou indo e ordeno que ele me encontre lá, imediatamente.

O elevador leva séculos para chegar.

Conte Neil. Dez... Nove...Oito... Sete... Seis... E eu já estou quase indo pela escada quando as portas se abrem. Entro e aperto o botão da garagem quase o afundando. Outro século até o elevador chegar lá.

Vou para o meu carro e parto cantando os pneus. Logo estou nas ruas dirigindo como um morcego saindo do inferno.

"Porra! Porra! Mil vezes, porra!", ainda vou ser preso por dirigir desse jeito por causa dessa mulher. Simplesmente não posso acreditar no que Dylan disse.

Se ela realmente estiver onde ele diz que está e, principalmente, fazendo o que eu sei que as pessoas fazem nesse lugar, juro por Deus que não me responsabilizo pelos meus atos.

Chego ao local informado quase ao mesmo tempo que Calvin. Desço do carro e chamo Dylan, que aguarda pacientemente do lado de fora.

— Um clube de strip? — encaro Dylan sem acreditar no que estou vendo.

Acima da porta de entrada há um letreiro, com luzes rosa e lilás piscando, escrito "Seduction" e uma mulher de pernas cruzadas, segurando os seios.

"Puta que pariu!" O que uma jovem inocente e cega faz em um clube de strip? De repente, tudo em minha volta muda de cor.

Tudo fica vermelho, o céu, os prédios em volta, até mesmo as pessoas na calçada estão com uma tonalidade diferente.

Meus dedos fecham com tanta força na palma da minha mão que eu posso jurar que em alguns segundos o sangue começará a pingar na calçada, tamanha a força que emprego nesse ato, com a fúria tomando conta de mim.

Dylan assente com a cabeça levemente.

— Dylan, você está dispensado por hoje — digo com raiva.

— O senhor tem certeza de que não quer que eu o acompanhe? — Ele pergunta cautelosamente.

"Porra!"  Estou com tanta raiva que nem lembro se pedi que ele impedisse qualquer tentativa de saída de Jennifer. Portanto, não posso dispensá-lo agora sem ter certeza.

Aceno com a mão em negativa, chamo Calvin e entro no clube.

Uma vez lá dentro, ando sem desviar das pessoas que estão na minha frente, esbarrando em uma ou outra desavisada. Simplesmente saio abrindo caminho como um trator.

O clube não é grande. Tem um bar à esquerda e algumas mesas, onde alguns homens bebem com prostitutas penduradas em seus pescoços.

Do lado oposto, vejo alguns casais em fila, esperando para usar o que parecem ser um dos banheiros.

Proibida para mim Onde as histórias ganham vida. Descobre agora