Capítulo XXVI

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Boa tarde, babes. Tenham uma ótima leitura!

P.s. ponto de vista do Harry novamente.

P.s.2. não revisei o capítulo ainda, então perdoem os erros!

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Minha mãe costumava me encarar de forma ameaçadora todas as vezes em que eu fazia algo que ela reprovava. Seu olhar era sempre o mesmo: duro e interrogador.

Lembro de receber esses olhar por anos seguidos, cada vez que eu voltava de alguma festa, quebrava alguma coisa ou então mentia. Anne sempre me ensinou que mentir é o pior erro que um ser humano pode cometer e ela ficava extremamente irritada quando me via fazendo isso. Talvez seja dom de mãe sempre saber quando o filho está escondendo ou inventando algo. Ou então dom de mulher. Por que Katherine agora me encarava da mesma forma que mamãe e eu podia dizer que estava até um pouco intimidado.

- Então? Você começou a falar e parou. Quem é Nicholas Grimshaw, Harry? - Katherine caminhou até um pequeno frizzer que tinha no quarto e tirou uma latinha de suco de lá. - Você quer?

- Er.. Não, obrigado. - Mordi o polegar e ela suspirou.

- Certo, agora eu tenho meu suco. Abre a boca, Styles. Você abre ela pra fazer muita coisa, então.. - Ela sorriu maliciosa e eu revirei os olhos, sorrindo.

- Você é um poço de malícia. - Kathy riu e se sentou na ponta da cama, cruzando as pernas estilo índio.

- Tá, agora não me enrola. Fala, querido. Fala tudo. - Ela sorriu e eu suspirei.

- Tudo bem.. Tudo começou há dois anos, quando eu estava saindo de um pub...

Flashback On

Caminhava devagar pelas ruas movimentadas de Londres. Estava escurecendo, havia sido um dia nebuloso, então o céu estava cinza e carregado de nuvens, em pouco tempo a noite chegaria e eu pretendo já estar em casa quando isso acontecer. Provavelmente irá chover e digamos que me molhar não é algo que eu queira, no momento.

Meus fones de ouvidos estavam em meus ouvidos, tocando uma música calma dos Beatles. Aquele dia tinha sido uma grande droga. Eu absolutamente odiava cada ser humano daquela maldita escola ridícula. Liam e Niall haviam me irritado pra cacete por terem sido recusado sair comigo para ficarem estudando. Como se eu me importasse com a droga da literatura.

Normalmente não sou tão explosivo ou estressado. Eu só.. Estava puto. E então fui sozinho para o pub tentar me distrair. Claro que foi um inferno fazer o barman me vender bebida alcoólica, mas nada impossível. O problema é que tudo naquele lugar era muito chato e eu logo decidi que o melhor era ficar em casa me entupindo de comidas gordurosas e vendo algum filme patético.

Chutei uma pedrinha no chão e continuei caminhando com minhas mãos dentro dos bolsos e pouco me dando conta sobre o que acontecia ao meu redor. Eu só conseguia pensar em como queria chegar logo em casa, até que alguém bateu no meu corpo e eu cai no chão, meu celular saindo do meu bolso e fones caindo. Logo barulhos de sirene de polícia e gritos distantes invadiram meu ouvido e eu levantei o rosto, confuso e mais irritado.

- Mas que merda? - Grunhi, passando as mãos em meus cachos e encarando um cara que estava pegando um monte de dinheiro... Aquilo era droga e.. Uma arma?! Ele estava enfiando tudo dentro da bolsa, suas mãos tremendo.

- Ta olhando o que, garoto? - Ele disse com uma voz irritada e eu senti meu sangue subir, minha paciência se esvaziando totalmente.

- Você não vê aonde anda, babaca? E que porra é essa na sua mochila? - Me estiquei e puxei uma carteira que estava no chão, abrindo-a e vendo uma foto de uma mulher. Franzi as sobrancelhas e abri a parte onde ficava o dinheiro, arregalando os olhos ao ver um grande número de notas ali.

Nobody Sees (Larry Stylinson) | em ediçãoWhere stories live. Discover now