Capítulo XVIII

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Antes de tudo um grande pedido de desculpas pela demora para atualizar, mas eu já tinha explicado pra vocês e tal. Hã, esse capítulo não está longo, mas é porque ele não é longo mesmo, porém é um dos meus favoritos, eu dei muita risada escrevendo ele e vocês vão entender o porquê.
Eu pensei nesse e no próximo capítulo logo no ínicio da fanfic e eu não via a hora de poder escrevê-los! Ah, ele foi inspirado em uma fanfic de Twilight, se chama ''Bella Problema x Edward Solução'' e essa fanfic é minha vida, então caso alguém já tenha lido e veja alguma ideia parecida, é pq eu realmente me inspirei nela pra fazer esse capítulo (evitando uma futura acusação de plágio ou sei lá o que).
E PUTA QUE PARIU 152 COMENTÁRIOS! PORRA EU TO EM ESTADO DE CHOQUE COM ISSO VOCÊS SÃO TIPO FODAS DEMAIS MEU DEUS DO CÉU SOCORRO ME AJUDEM SLKAMSLÇASMÇLASA

ENFIM! Boa leitura e nos vemos lá nas notas finais haha :)

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Louis fala enquanto dorme. Nas duas em vezes que dormimos juntos, ele sempre esteve silencioso, ou talvez eu estivesse tão cansado a ponto de não reparar na máquina falante ao meu lado.

A questão é que: Louis balbucia palavras incoerentes. E, mesmo assim, continua parecendo um anjo.

Estiquei o braço e virei o relógio que estava na mesa de cabeceira e constatei ser cedo ainda, não havia nem passado das 10h. Um vento gelado atingiu meu braço e então eu percebi que a janela permanecia aberta. Oh, deve ser por isso que o quarto está tão frio. O vento estava incrivelmente forte e dava para ouvir o barulho que ele fazia lá fora, mas, o engraçado é que estava sol. Era possível ver alguns raios solares atingindo o chão. Agradeço aos céus pelas cortinas serem escuras, impedindo a entrada do sol no quarto e me fazendo feliz por estar em um ambiente um tanto escuro.

Eu e Louis havíamos tomado um banho e nos vestido depois de alguns minutos deitados. Na verdade eu o carreguei até o banheiro para podermos nos limpar e isso acabou em um banho conjunto e, se dependesse do Louis, uma transa no banheiro. Mas a minha bunda estava dolorida e ele se satisfez em ganhar um blowjob.

Pra esclarecer, não estávamos realmente vestidos. Eu vestia somente minha cueca boxer e Louis uma calça de moletom com uma blusa minha que havia ficado grande em seu corpo. Agora ele estava deitado em cima do meu, nossas pernas incrivelmente entrelaçadas, mostrando o quão difícil seria sair dessa posição. Não que eu esteja planejando fazer isso tão cedo, pois não existe nada melhor do que ficar admirando Tomlinson com os olhinhos fechados, o cabelo caindo no rosto, cobrindo a própria testa, os lábios finos e rosados se mexendo vez e outra enquanto murmurava palavras incoerentes e então se apertava mais em mim, roçando a bochecha em meu peito e soltando alguns suspiros.

Minha mão alisava seus cabelos de forma carinhosa e logo eu depositei um beijo em seus cabelos. Louis me amava.

Eu amava Louis. E Louis me amava.

"Sabe de uma coisa, Harry?
Eu amo você"

Essa frase simples não saia da minha cabeça. Amor. Amor. Amor. Amor. O quão intenso é amar alguém? Não tem toda essa regra de não ser possível amar alguém em tão pouco tempo? Mas, não faz pouco tempo que eu e Louis nos conhecemos. Ele antes de tudo foi meu melhor amigo. Eu o amava quando era apenas uma criança e então esse amor foi esquecido por mim, guardado em sete chaves dentro do meu coração. Depois de tantos anos nos reencontramos e o amor foi ressurgindo aos poucos, a cada passo que ele dava para se aproximar de mim, a cada toque, sorriso ou palavra direcionada a mim o amor crescia e se transformava em algo totalmente intenso e diferente do que eu já um dia havia sentido. E então ele teve paciência. Então ele agiu nas horas certas. Então ele tem sido a cura pra toda a revolta que eu sentia desse mundo. Então Louis foi ele mesmo e quando eu percebi, não era um gostar, não era uma paixão, era amor. Simplesmente amor, da sua forma mais sincera e verdadeira.

Nobody Sees (Larry Stylinson) | em ediçãoWhere stories live. Discover now