Emilly 44

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Acordei indisposta e morrendo de dor de cabeça, tomei um banho demorado fiz minha higiene matinal e sair do closet em um hobby vermelho fui no closet coloquei uma calça jeans uma blusa cinza e um blazer amarelo mostarda um, sapa tênis preto com a sola branca. Arrumei uma bolsa cinza com detalhes, preto. Fiz passei um delineador e rímel passei um batom Eudora mate cabernet coloquei um, óculos, escuro. Passei perfume e desci Thiago tava na sala com três homens.
- bom dia minha musa. Falou Ângelo me abraçando. Eu sabia que era para provocar Thiago que fingiu uma tosse.
- bom dia Ângelo. Falei revirando os olhos que ele não viu por causa dos óculos. - bom dia. Falei com Frederico e o outro homem.
- bom dia. Falaram em uníssono
- vai sair Emilly. Perguntou Ângelo.
- a mulher e minha Ângelo. Falou Thiago com uma carranca do tempo do mundo.
- calma Thiago que medo de ser trocado e esse...
- cala boca Ângelo. Falou Thiago com os olhos pegando fogo.
- calma Thiago foi brincando. Frederico se intrometeu. - Ângelo e melhor você ir embora.
- e melhor a gente eles precisam conversar. Falou o outro homem que até então não sabia o nome.
- e melhor mesmo Diego. Falou Ângelo. Eles saíram. Thiago ainda tava com aquele olhar que me deu calafrio de medo.
- a culpa e sua. Falou gritando. - porque tem que agir desta forma.
- que forma. Perguntei sem entender.
- que nem uma puta que dá em cima dos outros na frente do marido. Você e igual as outras. Falou com uma cara de decepção.
- você e um idiota. Eu te odeio. Falei com raiva e sair daquela casa maldita. Peguei um táxi que me deixou em frente ao prédio que meu pai mora. O porteiro liberou minha entrada. Fui pela, a escada para diminuir minha raiva.
- Oi pai. Falei quando ele abriu a porta.
- que bom que chegou filha. Aconteceu alguma coisa. Perguntou erguendo uma sombrancelha.
- está doendo pai. Falei k abraçando deixando as lágrimas caírem.
- entra filha e me diz o que está doendo. Entramos sentei no sofá e meu pai sentou no braço do sofá, fazendo cafuné em minha cabeça. - o que está doendo minha filha.
- meu peito doe tanto já tem dias. Eu não sei o que é. Não aguento mais essa dor.
- será que realmente você não sabe o que está te causando essa dor meu anjo. Filha às vezes você só está sentindo essa dor por estar com medo dos seus verdadeiros sentimentos, com medo de sentir, medo de perder.
- não pai, eu não sei o motivo dessa dor. Só sinto quando o Thiago aparece com aquela lambisgoia ou quando me diz algo que nem me disse hoje.
- e o que ele disse minha filha. Perguntou meu pai com um pouco de raiva.
- que eu era igual todas as outras mulheres que eu era igual a uma puta que dá em cima de outros homens na frente dele. Isso causou a minha dor, do mesmo jeito que doeu quando ele e aquela secretária dele sai para almoçar juntos e demora e quando voltam tão de cabelos molhados. Doe desse jeito quando ele chaga em casa depois das dez da noite, quando acaba o expediente às seis. Falei chorando deixando a raiva e a dor irem juntos com as lágrimas.
- filha você sabe porque você está assim como eu disse só está com medo. Vem, vamos fazer um lanche e depois preparar o almoço. Falou me estendendo a mão que peguei e fomos para a cozinha. Fui fazendo um suco de morango ao leite enquanto meu pai colocava algumas coisas no pão de forma. Depois de pronto conversamos sobre o trabalho.
- vamos ver a mamãe hoje pai. Falei lavando o que sujamos.
- depois do almoço vamos. Agora vamos assistir um filme. Falou indo para sala. Meu pai deitou no sofá grande e eu deitei no pequeno, ele deu o play no filme.
Fizemos o almoço entre risadas e concelhos de pai. Após o almoço, fomos ao hospital ficamos rindo e conversando como se ele pudesse nos ouvir.
- vamos comer pizza. Falou meu pai prestando atenção no trânsito.
- nunca recusaria isso. Falei rindo.
Paramos na mesma pizaria da outra vez e pedimos o de sempre. Depois meu pai me deixou em casa.
- obrigado pai pelo, o dia maravilhoso.
- de nada minha filha. Deu um beijo e minha testa.
Quando entrei a sala tava toda revirada os jarros quebrados garrafas de bebida jogadas por todos os cantos. Pisei com cuidado e subi para o quarto, mas Thiago não tava meu estômago embrulhou e um pequeno desespero se apossou de mim. Peguei meu celular. Liguei para ele, mas não atendia e se ele pegou o carro e saiu aí meu Deus onde está esse homem? Liguei para João.
- João Thiago saiu. Perguntei desesperada.
- não senhora.
- obrigado. Desliguei o celular e fui procurar nos cômodos de cima, mas não encontrei desci a escada correndo e fui até o escritório e nada dele, procurei em todos os cômodos e nada dele. Corri para área da piscina morrendo de medo dele ter se afogado nos pensamentos só vinha coisa ruim meu coração doía e já não segurava as lágrimas quando vi ele jogado no chão perto da piscina, todo vermelho. Corri até ele e o abracei chorando desesperadamente. Liguei para João e pedi a ajuda dele que não demorou e me ajudou a levar ele para o carro e Ricardo nos levou para o hospital. Logo ele foi atendido o doutor deixou ele no soro por causa da bebida e passou uma pomada no corpo. Fiquei sentando esperando ele acordar.



Casamento ForçadoWhere stories live. Discover now