Casamento Forçado

Emilly 36

Acordei às onze horas não sei como dormi tanto. Por ter dormido tanto fiquei com maresia levantei praticamente me arrastando tomei um banho e sair vestida meu hobby preto com detalhes dourados, fui até o closet e coloquei um short e um corped azul amarrei meu cabelo em uma trança embutida. Peguei meu celular. Mandei mensagem para meu pai. Desci para almoçar. Quando cheguei no meio da escada ele abriu a porta colocou sua pasta em cima do sofá e vinha em minha direção.
- não precisa posso descer só. Falei seca.
- deixa de ser orgulhosa. Falou se aproximando mas.
- falei que não precisa posso fazer as coisas só não quero sua ajuda. Falei com raiva não sei porque tava tratando ele assim, mas estava com muita raiva, dele. Terminei de descer as escadas e fui para a cozinha e ele ficou lá parado. Me servi é comecei a comer depois ele se juntou a mim.
Thiago já tinha voltado ao trabalho é eu sem nada para fazer fiquei no quarto, deitada.
- licença menina. A doutora Linda está te esperando.
- já irei descer.
- ta.
Fui ao banheiro lavei o rosto e desci.
- oi. Falei com um sorriso simpático.
- oi Emilly tudo bem. Perguntou com um olhar sugestivo.
- não sei. Falei com um sorriso. - vamos para o escritório lá podemos conversar, mas a vontade. Fomos para o escritório. Sentei na cadeira do Thiago e Linda sentou em minha frente.
- porque você não sabe se tá bem?
- não sei explicar só não me sinto bem só quero ficar no quarto e distante das pessoas nem minha mãe, tenho ido visitar.
- você não se sente segura perto das pessoas? Para você querer se afastar. Perguntou olhando em meus olhos.
- não é isso eu só não quero companhia. Não quero ter que fazer ninguém sofrer.
- porque você pensa que é você quem faz as pessoas sofrerem? Emilly as pessoas têm que viver a tristeza tem que viver a alegria e o sofrimento, às vezes e consequência de seus atos você não pode se culpar pelo, o sofrimento dos outros. Nem pelos seus, todos temos que conviver com isso a vida não mar de rosas não.
- mas todos a minha volta sofre por algo que fiz.
- quem. Pergunta levantando a sobrancelha
- minha mãe sofreu o acidente porque queria chegar logo em casa para me ver. Por que estava me sentindo mal. O Cauê se matou por eu ter dado esperanças e depois ter me casado sem conversar com ele. A família dele choram pela morte dele todos os dias. Minha amiga me odeia por que fui uma pessoa ausente.
- não Emilly você não teve culpa de nada disso então não se materialize com esses pensamentos conversei com seu pai ele disse que um homem embriagado causou o acidente e sua mãe sofre pela, a irresponsabilidade desse homem, você prometeu que iria casar com o Cauê que o amava. Neguei com a cabeça. - então você não o iludi-o ele se iludi-o com seu afeto e amizade você não teve culpa dele ter entendido mal e se matado. A família dele sofre pela, a escolha do filho e não é sua culpa. Essa tristeza que você está sentindo esse medo passa só basta você querer isso é somente sua escolha. Você está com início de depressão a melhor coisa a fazer e ocupar a mente. O que você quer fazer, ou melhor, quais são seus sonhos.
- não sei desde que minha mãe ficou nesse estado eu não parei para pensar no que quero fazer.
- então, porque não procura descobrir.
- como posso fazer isso.
- isso só você tem a resposta. A partir da semana que vem, começarei a te atender em meu consultório ai você me diz o que descobriu.
- tá.
- então veremos semana que vem.
- certo. Eu te acompanho até a porta. A acompanhei até a porta e depois fui para a biblioteca sentei em uma poltrona perto da janela e fiquei a tarde toda pensando no que quero fazer. Quando o Sol se pôs fui para o quarto. Tomei um banho e coloquei um baby Doll preto de seda coloquei. Um hobby de seda preto, também amarrei meu cabelo em um coque e desci até a cozinha jantei no balcão da cozinha mesmo é voltei ao quarto. O que quero fazer eu não sei, só não quero, mas essa vida de quarto. Amanhã irei ver minha mãe quem sabe ela não me dá uma luz.