Casamento Forçado

Emilly 43

Um mês havia passado e Thiago não falava comigo nem me dava carona, nem um bom dia simplesmente não falava comigo. O trabalho tava bom, mas quando eu via a cara de Alexia ou ouvia sua voz me dava nojo fiz alguns amigos eu e Rafaela tínhamos se tornado muito amigas tipo, melhores amigas mesmo com a diferença de idade. Ângelo era outro não parou com suas brincadeiras. Coloquei um vestido Justo no corpo na cor rosa-chá e na lateral dele um, fileira de botão a gola do vestido estilo japonês ou chinês. Amarrei meu cabelo em uma trança escama de peixe lateral fiz uma maquiagem simples. Peguei minha bolsa e desci Thiago já não tava mais pedi ao Ricardo para me levar.

- Ricardo você pode para em algum lugar para comprar um café.
- claro, senhora.
- senhora, Ricardo? Perguntei fazendo careta. Ele somente deu sorriso. Paramos em uma cafeteria e peguei meu café com alguns biscoitos de nata. Paguei e voltei para o carro. Dez minutos depois estavámos na empresa. Fui direto para recepção dei bom dia a Deise Já que Rafa entrou de férias ontem. Liguei meu computador. Coloquei minha bolsa em baixo do balcão organizei algumas coisas.
- bom dia minha musa inspiradora de todas as manhãs. Falou com um sorriso.
- bom dia Ângelo vejo que sua noite foi boa, pois seu humor está ainda melhor.
- para falar a verdade fui descartado ontem, mas não tem como ficar de mau-humor vendo essa beldade que é você. Falou com um sorriso sapeca.
- vai trabalhar Ângelo. Falei com um sorriso tímido no rosto.
- vou, mas volto, viu. Falou indo para o elevador.
O dia passou lentamente almocei na cantina da empresa mesmo quando voltei vir Alexia e Thiago saindo juntos. A dor já nem incomodava, mas como antes penso que aprendi a conviver com ela. Alguns dos funcionários também passavam indo almoçar e outros voltando do almoço.
- boa tarde Emilly sabe dizer se meu irmão já voltou do almoço. Perguntou Frederico com um sorriso.
- não sei dizer Frederico, mas se quiser, ligo para a secretária dele e pergunto.
- se puder.
Liguei para a secretária de Ângelo que atendeu no segundo toque.
- boa tarde Sheila aqui e Emilly da recepção, senhor Frederico está perguntando se o senhor Ângelo já voltou do seu almoço.
- ainda não. Tirei o telefone da orelha.
- não voltou.
- certo obrigado. Quando ele chegar você pode me avisar Emilly.
- obrigado Sheila. Falei desligando o telefone. - claro senhor Frederico. Ele deu um sorriso e saiu em direção ao elevador.
Quando Ângelo chegou, liguei para Frederico avisando, mas minha voz sumiu quando vi Thiago e Alexia outra vez chegando de cabelos molhados e ainda para piorar de mãos dadas. Respirei fundo voltei a falar com Frederico. Pedi que Deise ficasse sozinha por um momento na recepção que eu ia ao banheiro. Lavei o rosto, mas não adiantou as lágrimas começaram a descer sem parar o coração doía tanto que tava quase indo ao hospital. Entrei em uma das cabines abaixei a tampa da privada sentei e deixei que as lágrimas caíssem. Depois de um tempo no banheiro lavei o rosto me recompôs e voltei ao trabalho, agora não tava, mas com meu sorriso natural e sim um sorriso forçado.
- Emilly vamos a uma casa noturna hoje.
- a Deise ainda sou menor de idade falta dois meses para meu aniversário, não entro nesses lugares ainda.
- você é muito certinha Emilly. Tenho um amigo lá que vai te ajudar a entrar.
- eu não sei se isso é certo.
- vamos à Rafa já aceitou e não vamos trabalhar amanhã mesmo por ser sábado.
- vou pensar está bom.
- já é alguma coisa. Falou rindo
- então tchau Deise. Falei entrando no carro onde Ricardo me aguardava.
Ao chegar em casa tomei um banho, coloquei um pijama e desci para jantar todos já tinha ido embora. Esquentei a comida no (microondas) e comi no balcão mesmo a sala de jantar era muito grande para uma pessoa só voltei para o quarto. Escovei os dentes e fui ler um pouco. Tava praticamente dentro da história quando meu celular tocou levantei devagar e fui até a bolsa que estava no chão ao lado da porta. Olhei na tela e atendi.
- bença pai. Tudo bem, com o senhor?
- Deus te abençoe filha. Sim só liguei para saber como você está já que não nos vimos essa semana.
- tô bem pai eu não pude ir te ver no dia da minha folga porque fui ver a mamãe.
- isso não é desculpa para não ter vindo ver seu pai. O Thiago como está. Perguntou meu pai tentando entrar no assunto Thiago.
- não sei dizer ainda não voltou a falar comigo. Dei um suspiro de cansada.
- a filha vai demorar, mas um pouco, mas pagarei essa dívida e você estará livre disso.
- eu não penso que ficarei livre dele pai ele já deixou isso bem claro. Falei revirando os olhos.
- não perca esperança filha isso nunca.
- certo pai.
- bom vai descansar filha e ver se amanhã vem me ver.
- está bem pai eu irei. Boa noite.
- boa noite, meu anjo. Desliguei o celular e voltei ler. Me perdi pelo, o mundo da fantasia que nem percebi as horas, quando olhei no relógio em cima do criado mudo e era dez e meia. Bateu uma raiva de Thiago peguei meu celular é mandei mensagem para Deise.
Emilly 22:33
Vocês ainda vão para a balada.