Emilly

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Mais um mês se passou. Minha vida continua a mesma coisa sem poder sair às ameaças estavam, mas frequentes e uma angústia se apoderou do meu peito e isso tava constante.
— senhora o senhor Albuquerque ligou falou para a senhora ir almoçar com ele na empresa que Ricardo já foi avisado vai estar esperando às onze e meia.
— obrigado George. Voltei a fazer o recheio de prestígio para o bolo de chocolate que fiz que agora está esfriando. Terminei de fazer o bolo. Subi para o quarto. Tomei um banho demorado de banheira para diminuir me estresse. Coloquei um vestido longo amarelo com flores vermelhas coloquei uma sapatilha branca e o colar que Thiago me deu mês passado, amarrei meu cabelo em um rabo alto e passei somente um batom. Uma dor se apossou do meu peito que me deu falta de ar. Desci a escada com dificuldade.
— Anastácia será que você poderia colocar dois pedaços de bolo para levar para Thiago.
— claro, menina.
Quando deu onze e meia Ricardo me chamou. Peguei as coisas que ia levar.
— me desculpe senhora, mas sua barriga está, mas baixa.
— pensei que foi só impressão minha, Ricardo.
Ele parou o carro em frente a empresa e eu já subi direito, pois nem Rafa e nem Deise estão, mas na recepção a Sheila saiu do trabalho quando o bebê nasceu deixando a vaga para Deise. Rafa tava em meu lugar.
— olha quem resolveu aparecer. Falou Rafa com um sorriso e me abraçando.
— vocês que não vão me ver pensa que e fácil anda com essa barriguinha light dessa.
— tá linda amiga tô tão, ansiosa
— Thiago está muito ocupado.
— não pó vou avisar.
— não precisa vou fazer uma surpresa falei mandado beijo no ar. Entrei em sua sala e ele tava concentrando.
— atrapalho. Perguntei me aproximando
— claro que não meu amor.
— já está na hora do almoço.
— já.
— iremos comer aqui em minha sala pode ser.
— pode meu amor eu trouxe a sobremesa. Ele deu um sorriso malicioso. - não e isso que está pensando.
— não pensei em nada meu amor. Ele discou um número e seu telefone e pediu para Rafa fazer o pedido e quando chegasse, podia Liberar. Ficamos conversando e rindo o nosso almoço tava bom para quem tava comendo em escritório.
— amor o Ricardo que vai te levar, pois, vou ter uma reunião daqui a pouco.
— tudo bem. Dei um beijo nele e sai desci o elevador um aperto no peito uma angústia, respirei fundo. Encontrei Ricardo na frente da empresa me esperando entrei no carro. Estávamos mais ou menos às duas quadras da empresa quando um carro branco apareceu em nossa frente impedindo de continuamos logo desceu um homem encapuzado e Alexia. Eles apontaram a arma para nosso lado e nos fez sai do carro. Ricardo tentou lutar com o homem, mas Alexia deu um tiro nele arrancando um grito meu.
— Olá vadia sentiu minha falta.
Falou apontando a arma para mim que já chorava descontrolada. — bora entre no carro agora. Falou gritando. Minhas pernas não queriam se mover. — tá surda porra entra na merda do carro agora. Obedeci sentei no fundo, com ela.
— por favor. Alexia.
— cala a maldita boca Emilly.
O carro entrou em uma estrada de terra. Depois de quarenta minutos parou o carro em frente a uma casa de madeira que me deu medo.
— desce logo. Falou abrindo a porta para mim.
— Alexia.
— já disse para cala a boca sua maldita.
O homem encapuzado me arrastou para dentro da casa e me fez descer uma escada me deixando em um porão.
— por favor moço.
— cala a boca vadia. Eu já tinha ouvido essa voz, mas não conseguia lembrar de quem era.
— o que fiz para você me diz quem e você.
— sabe anjo você não me fez nada, mas fez aomeu namorado?
— Alexia. Perguntei confusa
— sim. Agora falei de mais fica quietinha aí se não eu mesmo meto bala nessa sua boca. Deixei as lágrimas caírem com o meu desespero. Ele saiu trancando a porta. Olhei em volta e não tinha uma janela a única coisa que tem e um colchão velho jogado em um canto. Abaixei ele e quando fiz isso apareceu uma barata comecei a gritar.
— cala a boca vadia dos infernos.
— Alexia por favor me tire daqui.
— nunca. Falou dando uma risada de dar medo. Ela saiu me deixando sozinha e trancando outra vez. Fui para o outro lado do quarto ficando longe da barata sentei e abracei minha barriga.
— papai vai nos tirar daqui, espero que não demore. Falei com a voz cortada pelo choro.

Casamento ForçadoWhere stories live. Discover now