Casamento Forçado

Emilly 17

Ficamos abraçados por muito tempo quando percebi o estado em que eu tava corei na hora.
- e... Tem como você me dá licença. Falei me cobrindo com meus braços o ele me olhou dos pés a cabeça e saiu. Coloquei o hobby e fui para o closet e coloquei um pijama amarrei meu cabelo em um coque e deitei. Ouvi a porta abrir e virei para olhar é o Thiago vinha com uma bandeja com frutas, suco e bolo.
- Anastácia vem buscar a bandeja depois. Agora coma tudo vou voltar para a empresa, mas deixei todos avisados.
- obrigado. Falei abaixando a cabeça, quando ele saiu liguei para meu pai.
Início de ligação
- Oi! Filha. Como você tá? Quando ele falou voltei a chorar.
- Oi! Pai eu... Queria ver o senhor.
- amanhã tô de folga quando sair da escola vem para cá vou te passar o endereço por mensagem sinto muito minha filha. Sei que ultimamente tenho falado muito isso, mas você não tem culpa não deixe que as pessoas te coloque a culpa em você. Agora vou ter que desligar que o supervisor tá! Vindo ali.
- tá! Pai, beijos até amanhã.
- tchau filha que Deus te abençoe.
Fim de ligação
Terminei de comer e deitei outra vez fiquei chorando por horas. Porque tudo dar errado para mim como eu queria minha mãe comigo eu. Quando deu umas cinco e meia e tomei um banho e coloquei um pijama e voltei para cama fiquei só lembrando do Cauê é isso tava acabando comigo. Virei a cabeça quando vi o Thiago entrando e voltei minha posição anterior.
- Anastácia disse que você não almoçou e nem comeu, mas nada durante o dia.
- não tava com fome.
- vou tomar banho e já volto para comemos e não tô perguntando. Estou dizendo que você vai comer.
- você não é meu dono. Não sou um animal ou um objeto seu. Minha vida quem manda sou eu.
- você queria acreditar nisso, mas você sabe que você é minha e nunca disse que você era um objeto ou um animal. Não vou discutir com você.
- te odeio. Falei sussurrando quando ele entrou no banheiro. Depois de vinte minutos ele saiu do banho com uma calça cinza de moletom e sem camisa
- vamos.
- já disse que não vou. Falei me virando e me cobrindo com o edredom. Ele me pegou no colo. - me solta. Falei com raiva.
- depois que você comer aí te solto. Ele só me colocou no chão quando chegamos na sala de jantar. Comemos em silêncio depois voltei para o quarto e deitei em meu lugar. Depois de uma hora ele veio para o quarto e foi direto para o banheiro, me lembrei que não tinha escovado os dentes. Levantei e fui para o banheiro, escovei meus dentes e fui deitar outra vez.
- o João é Antônio ficará com você esses dias.
- não preciso de seguranças.
- você precisando ou não eles vão onde você for. Falo deitando ao meu lado.
- não quero discutir só me deixa por favor. Simplesmente não me disse nada, acabei dormindo.
Tava correndo em um lugar escuro subia e descia escada, comecei a ver o Cauê, com a corda no pescoço.
- foi sua culpa você que me matou.
- não eu não te matei não tive culpa.
- foi sua culpa sim você que me matou. Eu tô morto porque você me matou.
- não eu não tive culpa. Eu não te matei não, não tive culpa. Falei chorando já. Correndo mais e mais, mas ele apareceu de novo.
- foi você, não adianta dizer que não você sabe que você é a culpada você sabe.
- não por favor me deixa em paz. Ele repetia tudo de novo me ajoelhei e coloquei as mãos na cabeça e abaixei a cabeça como se aquilo fosse fazer ele parar. - me deixa em paz por favor. Falei chorando e gritando.
- Emilly... Emilly.
- me deixa, me deixa em paz.
- Emilly... Sou eu... Se acalme sou eu acorde. Ouvi uma voz lá, no fundo, me chamando.
Acordei assustada e suando tava toda molhada de suor, o rosto cheio de lágrimas e o Thiago me abraçando e sussurrando em meu ouvido.
- eu tô aqui se acalme só foi um sonho. O abracei com toda força que eu tinha. Ficamos assim durante um tempo.
- desculpe
- quer me contar com o que tava sonhando.
- não eu... Vou tomar um banho. Falei me olhando
- certo. Falou encarando o meu corpo. Fui no closet e peguei uma camisola azul, anil curta e uma calcinha, azul de renda e fui para o banheiro. Tomei um banho rápido e amarrei meu cabelo em um coque frouxo, quando sair do banheiro Thiago ficou me olhando, na verdade, quase me comendo com os olhos, corei.
- agora ta bem melhor ficou gostosa em.

Corei, mas ainda com esse seu comentário, meu corpo arrepiou todo. Quase corri para o andar de baixo e fui para a cozinha e peguei um copo d'água e beberiquei.
- porque correu de mim. Falou com uma voz rouca no meu ouvido e deu uma mordida no lóbulo da minha orelha, que me arrepiei. Deixei o copo cair que se quebrou, eu ia me abaixar para pegar os cacos ele me agarrou pela cintura, sentir seu amigo em minha bunda. Ele me virou e ficamos nos encarando por um tempo quando ele se aproximou e me beijou. Retribui o beijo, começou calmo e depois foi ficando cheio de desejo eu já tava morrendo de calor. O beijo tava muito bom, mas a minha consciência pesou, me soltei dele e subi correndo. Entrei direto para o banheiro e me tranquei nele liguei a torneira e molhei as mãos e molhava minha nuca e meu rosto.