Situação Difícil

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Anastasia

Christian saiu com Taylor para a delegacia e eu fiquei com Gail e meus bebês. Resolvo aproveitar que eles dormiram e tomo uma ducha rápida. Nunca imaginei que dois bebês dariam tanto trabalho.
Saio do banho me troco rapidamente, quando penso em deitar um pouco, alguém bate a porta.
— Ana – Gail me chama.
— Pode entrar Gail – ofereço
— Telefone – Gail indica com o telefone na mão.
— Quem é? – franzo o cenho curiosa ninguém além da minha mãe e Kate me ligam.
— E a senhora Grace e ela parece bastante aflita – Gail murmura entrando com o telefone nas mãos, pego e atendo.

— Grace?
— Anastasia – sua voz parece trêmula.
— Oi Grace está tudo bem? – indago preocupada ela parece muito aflita
— Não Ana – suspira pesado do outro lado da linha — Cadê meu filho? – ela parece preocupada.
— Christian foi até delegacia – explico.
— Anastasia eu tentei falar com ele mas não consegui, eu... Eu acabei de descobri quem fez aquilo com meu filho – ela começa a chorar do outro lado da linha, fico confusa.
— Não se preocupe Grace já prenderam o homem – talvez ela não saiba.
— Só que não prenderam a mandante – sua voz soa fria. 
— Como assim? – indago confusa, depois da gravidez eu levo um tempo pra conseguir raciocinar.
— Eu não tenho muito tempo – ela sussurra do outro lado da linha — Foi Elena, eu vou seguir ela, mandei a localização de onde estamos no celular de Christian, não vou deixar ela escapar assim – a voz de Grace soa tão fria e dura que me dá calafrios.
— Onde, onde você está –  pulo da cama em busca do meu celular.
— Estou no Petrossian – meu coração salta uma batida. Ela pode estar em perigo, será mesmo que foi a Helena, as dúvidas começam a querer dominar meus pensamentos, entretanto os deixo de lado quando fecho meus olhos e um segundos flashes de Christian na cama do hospital vem com tudo me fazendo ter sede de justiça.
— Por favor, tome cuidado Grace – peço enquanto procuro meu celular pelo quarto.
— Não sou eu quem precisa de cuidado Ana, ela quase matou meu filho – a voz sombria de Grace embalada pelo chorou presso a garganta me assustam um pouco, toda via agora que sou mãe, sei que nós fazemos qualquer coisa por nossos filhos. Acho meu celular sob a minha mesinha de cabeceira.
— Eu vou avisar Christian e a polícia –  com meu celular mãos disco o número de Christian.
— Está bem eu preciso ir antes que ela saia do restaurante – Grace encerra a ligação. O telefone de Christian só chama chama e ninguém atende.

Já é a quinta vez que tento falar com Christian mas não consigo uma ideia me ocorre talvez ele tenha esquecido seu celular, o que não é comum mas pode ter acontecido. Adrenalina corre por minhas veias. Corro até o escritório o celular de Christian está sobre a mesa — Merda – amaldiçoou.
— Taylor eu vou ligar para ele – murmuro pra mim mesma – com meu celular na mão disco seu número só dá caixa postal.
Sento na cadeira e pego o celular de Christian, desbloqueio e lá está a localização que a mãe dele o enviou por mensagem. A desconfiança  bate mais a ignoro. A localização bate ela não está mentindo.
Pego meu celular e corro de volta para o meu quarto.. no meio do caminho decido – eu vou atrás dela.

— Gail – grito pela casa.
— Oi Ana – ela responde antes que, eu chegue no topo da escada.
— Eu preciso que você fique com meus filhos, eu preciso sair – Gail me olha assustada.
— Mas Ana – tenta argumentar.
— Gail a mulher que quase matou meu marido está solta e eu não posso deixar ela escapar – explico com a raiva crescendo em mim.
— Mas o senhor Grey já está cuidando disso – diz preocupada.
— Ele está, e eu também – afirmo
— Está bem – Gail concorda após uma pausa. Ela sabe que não adianta argumentar seus olhos cintilam preocupação, mas eu não posso deixar Grace sozinha mesa caçada.
— Pelo menos leve Sawyer com você –  ela sugere, tinha até esquecido que ele estava aqui.
— Está bem – concordo — Peça-o para me esperar no carro – falo por cima do ombro enquanto termino de subir os degraus.

Corro para meu quarto coloco uma legging preta, uma camiseta branca e meu all star preto, pego minha carteira enfio na primeira bolsa que eu acho e desço correndo.
— Cuidado Ana – Gail pede quando me encontra no escritório pegando o celular de Christian. Apenas aceno positivamente e saio correndo. Nem fui ver meus filhos senão não iria conseguir sair.
— Senhora pra onde – Sawyer pede quando entro no SUV que Christian me deu de presente.
— Para este endereço – passo o celular para ele que lê a apenas acena positivamente — o mais rápido que você puder Sawyer – peço enquanto ele arranca com o carro.
Fecho meus olhos em uma oração silenciosa para que meus filhos fiquem bem.

No caminho dígito uma mensagem a Taylor explicando tudo e informando o endereço do lugar.

...

Sawyer para no estacionamento do restaurante cerca de dez quinze minutos mais tarde. Corro meus olhos a procura de alguma movimentação... De repente vejo Grace gritando com Elena elas estão completamente alheias a nossa presença.
Grace parece furiosa, porém enquanto ela gesticula levantando sua mão e avançando sobre Elena um homem a rende por traz tapando sua boca com um pano... Elena não parece nem um pouco preocupada.
— O que estamos procurando senhora? – Sawyer indaga acompanhando meus olhos no mesmo instante.
— Aquilo – aponto soltando meu cinto de segurança. Salto pra fora do carro, Sawyer me acompanhando, a raiva crescendo em mim, a sínica da Elena ainda olhando em volta do estacionamento para garantir que ninguém a viu, Sawyer e eu corremos pra cima deles. Quando seus olhos batem em nós nos aproximando ela tenta correr, só que já é tarde demais, Sawyer me olha como se dissesse e agora?
— Eu pego ela – grito correndo e avanço pra cima dela — Vá atrás da Grace – grito já puxando seus cabelos.
— Me solta sua louca – começa a gritar. Abro e fecho meus olhos, a raiva crescendo dentro de mim, puxo seus cabelos ela grita mais. A raiva me domina, eu fico cega puxo seus cabelos e a giro e não sei como, contudo em questão de segundos ela está no chão, subo por cima dela e começo a socar a sua cara ela tenta me afastar mas é em vão, eu estou por cima dou mais um soco, ela tenta me acertar, porém desvio. Vou desferindo mais golpes em sua cara plastificada, meu nível de raiva sobe eu vou matar ela, arranho seu rostinho lindo e estapeio, ela tenta se proteger, então aproveito pra socar-la mais e mais, ela tenta se soltar mais não consegue – minhas mãos começam a doer mais eu não paro coloco pra fora toda minha ira, flashes das imagens de Christian no hospital passam na minha mente como imprimir relâmpago...

Christian

— Mais rápido Taylor – peço angustiado. Anastasia mandou uma mensagem no celular dele, avisamos ao detetive e estamos a do lugar. Meu coração tá acelerado parece que vai sair pela boca se Elena encostar em um único fio de cabelo da Ana eu vou matar ela

— Chegamos senhor Grey – Taylor entra com o carro no estacionamento Ana está ajoelhada no chão ao lado de um corpo meu coração perde uma batida. Salto do carro correndo para minha mulher.
— Ana – chamo correndo até ela, ela não responde apenas chora incontrolavelmente seu pequeno corpo convulcionando. Olho para o lado assustado ao ver o rosto de Elena desfigurado.
— Ana – a puxo para meus braços ela chora copiosamente — Eu tô aqui – sussurro a embalando em meus braços.
— Eu não queria fazer isso – diz angustiada.
—Shiu, calma – a expremo em meus braços para ela saber que vai ficar tudo bem — Já acabou – sussurro.

— Ela está bem? – Taylor indaga se aproximando junto com a polícia.
Apenas aceno com a cabeça.
Um dos policiais se abaixa conferindo a pulsação de Elena ela ainda está viva, respiro aliviado a mãe dos meus filhos não vai precisar ir pra cadeia.
Corro meus olhos para o lado encontrando Sawyer contendo um homem enquanto minha mãe está caida ao chão Taylor corre até lá para vê-la.
— Ela está desmaiada, precisamos de uma ambulância – Taylor pede olhando para o policial que o faz em seguida através do rádio.




Descobrindo o AmorWhere stories live. Discover now