Preocupado

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Demorou, mas voltei... Estava muito atarefada com aniversário da minha filha... Espero que gostem do capítulo... Obrigada por cada comentário e votos vocês são demais 😍😍😍.
Beijos bom final de semana.
Aidil Barros 😘😘😘

Christian

Fico mais calmo após conversa com um psicólogo indicado pela médica de Ana. Ele disse que é comum algumas mulheres se sentirem depressivas após o parto. Entretanto garantiu que Ana em breve vai estar melhor... Mas tem sido muito difícil ver minha mulher praticamente definhar na minha frente. Mas o psicólogo pediu pra dar tempo ao tempo vê apenas ajudá-la em tudo e fazer ela se sentir amada que essa fase ruim vai passar.
Mas não posso ficar aguardando de braços cruzados.
- Gail? - a chamo de meu escritório.
- Sim senhor Grey - aparece alguns segundos depois, entrando ela fica próxima a minha mesa.
- Gail o que você acha de contratarmos uma babá - ela junta suas sobrancelhas pensando.
- Acho que primeiramente o senhor precisa conversar com a senhora Grey - ela pondera ainda pensando - Caso ela concorde, eu poderia ficar como babá das crianças e o senhor contrataria uma outra pessoa para cuidar da casa e da comida - ela sugere, leve meus dedos ao queixo esfregando minha barba por fazer.
- Acho sua sugestão muito boa Gail, até porque você já conhece os bebês.
- Então primeiro o senhor conversa com a senhora Grey e depois o senhor me dá um parecer, daí eu arrumo alguém para colaborar conosco - explica.
- Será que Ana vai gostar da ideia? - indago olhando nos olhos de Gail, bem ela tem sido praticamente uma amiga está esses anos todos trabalhando comigo, ganhou a confiança de Ana e seu carinho.
- Não acho que ela vai gostar a princípio, mas são dois bebês senhor Grey, o senhor tem visto que mesmo com o senhor ajudando tem sido difícil para ela, eu realmente acho que se, eu ajudar com as crianças em tempo integral ela terá mais tempo pra si mesma e também mais disposição, isso não a diminui em nada como mãe.
- Você tem razão Gail ela não tem tido tempo pra nada só vive entre nosso quarto e o dos bebês - esfrego meus cabelo, exasperados - Sabe Gail eu não quer parecer um idiota machista, eu sei que algumas coisas fazem parte do processo da maternidade, mas há dias ela não tira nem o pijama, e não é só isso tem andado impaciente, tem sido ríspida algumas vezes comigo, porém eu sinto que não é porque ela quer, sei lá - meus olhos marejam - É mais forte do que ela, só quero ver minha mulher bem de novo, com o brilho de vida em seu olhar - sinto as lágrimas rolar pelo meu rosto, a preocupação me consumindo, não gosto nada da ideia de Ana estar depressiva - Por mais que eu a ajude não está dando muito certo, e infelizmente vou ter que voltar para a empresa em algum momento.
- Calma senhor Grey vai dar tudo certo, nos vamos conseguir ajudar a Ana - ela diz com emoção estampada em sua voz - Eu também gosto muito dela ela é uma mulher especial - Gail diz.
- Eu a amo demais - murmuro secando meu rosto - Me desculpe Gail, por desabafar assim na sua frente.
- Não há com o que se preocupar senhor Grey - me lança um sorrisinho reconfortante - Com licença.

Gail sai deixando me sozinho com as minhas preocupações. Eu tenho ajudado, trocado fraldas, dado alguns banhos, mas não se compara ao trabalho integral de Ana, ela amamenta meus filhos sei lá quantas vezes por dia, troca os sempre que necessário, não dorme bem a noite, ao primeiro grunhido se levanta e vai vê-los, ela tem se doado tanto para nossos filhos que tem se esquecido dela mesma.

Em algum momento eu vou ter que voltar para a empresa, Então não vou poder ajudar tanto mais.
Meu celular vibra no bolso. Um número desconhecido.

- Grey - atendo.
- Senhor Grey, aqui e o investigador Smith, estamos quase perto de fechar o caso de senhor, nos conseguimos prender um jovem que algumas testemunhas do local do acidente afirmam ter visto dirigindo o carro que se chocou contra o seu naquele dia - o homem vai direto ao ponto. Meu estômago revira ando tão preocupado com Ana que me esqueci completamente da investigação.
- Ok e quando vai ser o interrogatório? - quero ver a cara do infeliz.
- Hoje a tarde senhor Grey - olho em meu relógio de pulso, ainda é antes do horário do almoço.
- Eu estarei aí pode ter certeza - afirmo.
- Ótimo aguardo o senhor - o investigador diz.
- Até mais - me despeço.
- Até senhor Grey - o homem diz encerrando a ligação.

Ainda com o celular em mãos mando uma mensagem a Taylor.

Taylor depois do almoço nós vamos até a delegacia, pretenderam o monte de lixo que causou nosso acidente.

Segundos depois Taylor responde.

Ótimo senhor, finalmente vou ficar cara a cara com o desgraçado.

Taylor voltou a trabalhar faz alguns dias, disse que não aguentava mais ficar em casa, eu concordei, contudo Sawyer ainda continua conosco, Taylor ainda não pode fazer forças excessivas, o cara tem se demonstrado um bom moço.

Foi muito bom receber essa notícia eu não ia ficar em paz sabendo que logo Ana estaria por aí andando com nossos bebês e correndo riscos por causa de um psicopata.

...

— Oi – digo entrando em nosso quarto sem resposta, a visão de Ana deitada de lado me deixa duro como pedra, já tem vinte dias que não toco, nem sou tocado por essa mulher, mesmo de camisola Anastasia não perde sua beleza, seus quadris mais largos me chamam, seus seios fartos me deixam louco para chupa-los forte e duro, seu cabelo bagunçado a deixa ainda mais selvagem e sexy, mordo meus lábios ao perceber que ela está cochilando, eu preciso de um alívio, mas não posso fazer isso, assim como ela eu preciso me abster do sexo, me masturbar não vai resolver, e não seria justo com ela.... Fecho meus olhos inspiro e expiro profundamente controlando minha ereção – deixa de ser pervertido Grey sua mulher está deitada em frente aos seus filhos – abro meus olhos contemplando os dois pacotinhos de frente para ela, sobre a nossa cama.
— Quem tá aí – Ana senta rapidamente sobre a cama ao ouvir meus passos.
— Sou eu amor – murmuro me aproximando da cama.
— Ah... Me desculpe – ela esfrega o rosto e olha para nossos filhos por um breve instante.
— Tudo bem – me sento na cama de frente para ela.
— Nos precisamos conversar – sondo o terreno.
— Sobre? – ergue a sobrancelha desconfiada.
— Eu estive pensando se você não gostaria de uma babá para nós ajudar um pouco com as crianças – explico  esperando sua negativa.
— Eu não sei se gosto da idéia de uma estranha cuidando dos nossos filhos – murmura se ajeitando na cama, sua camisola cai do lado esquerdo do seu ombro me dando uma bela visão dos seus seios, engulo em seco, para manter o foco da nossa conversa.
— Eu imaginei que você diria isso, então pensei em Gail ficar como babá e contratamos uma outra pessoa para cuidar dos afazeres de Gail – pisco algumas vezes enquanto observo cada movimento de Ana, caramba ela não sabe como tá acabando comigo tão linda assim – calma coleguinha sua hora vai chegar – murmuro internamente para o meu pau pra ver se ele se mantém quieto em seu lugar.
— Tá tudo bem Christian? – a estreita os olhos em minha direção, fui pego em flagrante, tusso tentando disfarçar minha fome sexual.

— Ah... Sim tudo bem – desvio meus olhos de seus seios encontrando seus lindos olhos azuis.
— Bem eu não tinha pensado nisso – ela franze o cenho alheia aos meus pensamentos pecaminosos.
— Então poderia ser uma possibilidade?
— Acho que sim, de qualquer forma Gail tem me ajudado como pode, acho que seria bom ter uma ajuda em tempo integral – ela pondera, desviando seus olhos dos meus e ckrrendo-os por nossos filhos.

Não sei se conto a ela sobre a prisão do cara que quase me matou.
— O que aconteceu? – ela me encara pegando Phoebe no colo, as cólicas tem acabado com ela, me corta o coração que não tenhamos muito o que fazer. Phoebe se espreme de dor.
— O cara que causou o acidente foi preso – solto enquanto pego Phoe de seu colo — Calma meu amor o papai tá aqui – sussurro ajeitando ela em meu colo.
— Até que enfim – Ana assobia passando a mão pelos cabelinhos de Phoe — E você vai?
— Sim, eu vou com Taylor e Sawyer vai ficar para ajudar se ocorrer alguma emergência – embalo nossa filha.
— Está bem, mas cuidado – seus olhos marejam — Não tenho estrutura para passar por qualquer coisa tão cedo – ela engole o choro, sua confissão quebra meu coração, foi muita coisa acontecendo em volta dela, por isso todo esse esgotamento.
— Eu vou tomar – seguro Phoe com um braço enquanto procuro sua mão e a seguro levando aos meus lábios — Eu te amo – deixo um beijinho no  dorso de suas mãos, ela vem sobre mim e me abraça forte.

— Eu também te amo Christian.

Pela primeira vez em muitos dias Ana desceu para almoçar comigo. Me senti feliz já é um progresso, estou mais feliz ainda que a ameaça que havia sobre nós está prestes a ter o fim que merece.

Ana se alimentou melhor também, acho que ela também gostou da notícia da prisão, ela não falou nada todo esse tempo, entretanto sei que estava preocupada, a partir de que as investigações apontavam para algo conspirado contra nós.

Descobrindo o AmorTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang