Visita Inesperada

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Minhas leitoras queridas desculpem a confusão, não sei o que aconteceu, quero dizer que fico muito feliz com cada comentário e votos de cada uma de vocês, sem vocês talvez eu não tivesse chegado tão longe, nem tão pouco estaria tendo êxito nesse projeto.  Muito obrigado mesmo, por todas vocês fazerem meus dias melhores 😍😍😍.
Por favor, continuem comentando eu amo cada um dos seus comentários.

PS: por favor, mantenham a paciência comigo, pois continuo na correria.
Um enorme beijo, Aidil Barros 😘😘😘

Anastasia

O dia quase nem amanheceu direito e Christian acabou de me deixar em casa, e nem preciso mencionar que realmente ele  não me deixou dormir – você não gostou nem um pouco né – minha consciência  recorda – eu amei cada segundo  ser amada por Christian me deixa nas nuvens  – será que é assim para todos – indago a mim mesma. Não sei mais que com ele é especial ah isso é...
Entro em casa na pontinha do pé na esperança de não encontrar ninguém, entretanto meu plano vai pelo ralo quando uma voz grave e estranha me surpreende, assim que começo a subir o primeiro degrau da escada.
— Mas está ficando descarada heim Steele –  me assusto e levo a mão ao coração que ficou acelerado. Me viro pra ver Kate rindo da minha cara, ela engrossou a voz só pra me assustar, agora ela está em plenas gargalhadas as seis da manhã.
— Você vai acordar às crianças – sussurro a repreendendo semicerando meus olhos — E a propósito você quase me matou do coração – começo a rir junto com ela, pois ela é impossível sua risada é contagiante. Ela balança a cabeça em negativo fazendo um som estranho com os lábios. Como se quisesse me dizer, você não tem jeito Anastasia. Desço o degrau que eu acabei de subir, minha mão descansando no corrimão.
— Te peguei Aninha – ela leva a mão até a boca para abafar um pouco o som do sua risada.
— Engracadinha quase me matou – reclamo, ela se aproxima e abre os braços.
— É tão bom te ver assim agindo como uma adolescente rebelde – me abraçar eu vou de bom grado para seus braços, nos duas continuamos rindo muito.
— Aí Kate as vezes parece que isso tudo é um sonho – exponho meu medo.
— Não amiga não é – ela me solta e me encara com seus belos olhos verdes —  É tão real que você está acabando de chegar, pelo jeito nem dormiu – sugeri erguendo uma sobrancelha toda marota.
— Katherine você não existe – sou muito grata por ter uma amiga que nem ela.

...

Kate chegou perto da hora do almoço, Elliot estava na empresa, ele estava trabalhando tanto que estava almoçando fora nos últimos dias.
Kate estava ficando desconfiada disso, enfiou na cabeça que ele poderia estar tendo um caso com sua nova secretária.
— Kate se anima – tento elevar a alto estima da minha amiga.
— Não consigo parar de pensar besteiras Ana – confessa colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha exasperada.
— Kate para com isso, Elliot te ama – afirmo.
— Não consigo – leva uma mão ao queixo enquanto com a outra segura talher revirando a comida.
— Kate quem procura acha, Elliot te ama e tenho certeza ele jamais faria isso com você, ele é louco por você.
— Será Ana? – aperta os olhos ponderando — Será que eu ainda sou suficiente pra ele? – indaga fazendo um biquinho, seus olhos levemente marejados.
— Claro que você é, pode parar com isso – não vou deixar minha amiga ficar pensando essas coisas. — O pensamento atrai – murmuro o que mim mãe sempre me falava — Pode parar de ficar pensando isso. Eu coloco minha mão no fogo pelo Elliot – afirmo categoricamente. Oncara mata e morre por ela.
— Talvez você tenha razão – bufa um tanto exasperada.

A tarde caiu e estamos brincando com as crianças no chão da sala de estar, rindo, nos distraindo, nos divertindo quando a campainha toca.
Kate faz uma carranca.
— Quem será? – indaga.
— Christian não pode ser, ele viajou hoje pela manhã – explico. Ela meneia a cabeça e dá de ombros  enquanto Janne anuncia quem é.
— Senhora é a senhora Grey – meu coração gela na hora que ela aparece na entrada da sala, com seu habitual ar de superioridade, porém seu olhar besta triste.
— Grace? – Kate indaga incrédula.
— Desculpe vir sem avisar Katherine – pede sem jeito. Poderia jurar que ela parece aflita, até mesmo vuneravel.
— Olá Anastasia – me cumprimenta, franzo o cenho assustada. Kate desvia o olhar de sobre Grace para mim. Engulo rápido o nó e me lembro dos bons modos.
— Olá Grace – murmuro por fim, com um meio sorriso
— Você está bem Grace? – Kate indaga preocupada. O semblante de Grace decai e seus olhos enchem de lágrimas.
— Kate eu vou subir – me levanto rapidamente presumindo que o teor da conversa não necessita da minha presença.
— Não – Grace grita — Por favor, não precisa se retirar.
Kate me olha de soslaio e da de ombros, eu aceno positivamente e me sento novamente sobre o tapete do chão da sala.
— Eu estou morrendo – Grace dispara tomando a mim e Kate de surpresa. Grace inrrompe em um choro profundo e sentindo.
— Calma Grace – Kate em um nano segundo está ao seu lado. Eu estou petrificada no mesmo lugar tentando absorver a notícia — Respira – Kate pede.
— Oh Kate, me desculpe – a mulher desmorona no sofá.
— Calma Grace nos estamos aqui – Kate tenta acalma-la.
— Eu... Eu não sei o que fazer – a mulher balbucia desmoronando, toda sua arrogância e petulância se vai junto com seu choro de dor. Sem perceber quando dou por mim, estou sentada ao lado contrário ao de Kate que segura uma de suas mãos, eu massageio suas costas.
As únicas palavras que Kate e eu conseguimos balbuciar é para quem ela tenha calma.
As crianças estão alheias ao que está acontecendo ao seu redor. Ashton continua brincando com seu trenzinho. Enquanto Ava tenta alcançar seu mobile com as mãozinhas.

Horas mais tarde eu e Kate finalmente conseguimos fazer Grace se acalmar  dormir um pouco.

— Ana eu ainda não consigo acreditar que esta mulher esteja doente dessa maneira – Kate murmura enquanto tomamos chá, nós estamos abaladas.
— Nem eu Kate – seguro minha xícara de chá e tomo um gole.

Minha cabeça esta um turbilhão de pensamentos e emoções, e minha preocupação tem nome é sobrenome Christian Grey, como será que ele vai lidar com isso? Essa é a pergunta que não quer calar.
Infelizmente só constatei minha teoria, nos não somos nada nessa vida. As vezes a pessoa quer ser tanta coisa que vive  presa em seu orgulho, soberba e altivez, pisando no seu próximo humilhando, quando na verdade não é em nada diferente de todos os outros relés seres humanos. Somos apenas um sopro de vida, hoje estamos aqui e amanhã talvez não estejamos mais – inspiro profundamente o ar para meus pulmões tentando absorver tudo isso.
— Três meses e praticamente tudo o que ela têm – Kate balbucia com seu olhar fixo no arranjo de flores disposto sobre a mesa.
— Isso é muito insano – comento chocada.

Tudo que eu consigo sentir por ela nesse momento é empatia e compaixão. A mulher que era tão imponente de repente se tornou como uma criança, vuneravel e indefesa. Sem forças pra lutar. Isso tudo é muito triste.

Descobrindo o AmorWhere stories live. Discover now