Bônus (Jantar da Visita)

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Anastasia

Envergonhada, foi assim que eu me sentei á mesa não que eu não tenha nodos. Porém eu não consigo controlar a vontade de ficar olhando para o exemplar maravilhoso da perfeição sentado a minha frente.

Quem me dera ter a oportunidade de desfrutar desse homem – que isso Anastasia você nem sabe como a coisa toda funciona – verdade o que uma virgem sabe? Praticamente nada. Sem contar que as mulheres devem se jogar ao pés de Christian. Ele é muito atraente – balanço a cabeça para afastar os pensamentos. E talvez sonhos impossíveis. Christian não é para o meu bico sem contar que ele provavelmente não seja um homem de corações e flores.
— Tá tudo bem Ana – Kate me pergunta quando me vê muito calada estamos todos sentados no sofá da sala de estar eu com com Ava em meu colo. Na poltrona de frente para mim Christian que está sentado descontraído com a perna cruzada apoiando o pé no joelho. Até o pé do homem é bonito. Respiro fundo e ergo a sobrancelha.
— Tá sim, só estou ansiosa para o dia de amanhã – minto descaradamente. Em frente a Christian a universidade é a última coisa que vem a minha mente.

— É Aninha amanhã vai ser um grande dia – Elliot comenta.

Christian franze o cenho parece interessado no assunto.
— Vai sim – ruborizo um pouco ao pegar olhar de Christian queimando minha pele.
— E o que exatamente vai ser tão bom – Christian pergunta curioso.

— Amanhã vai ser o primeiro dia de Ana na universidade  – Kate diz orgulhosa. Parece até a dona Carla falando de mim.

— Hum – percebo que a expressão dele suaviza.

— E qual o curso Anastasia – pela primeira vez na noite ele fala comigo diretamente.

— Literatura Inglesa  – digo orgulhosa um dia eu serei uma grande editora.

— Temos algo em comum, a paixão pelos livros – seus olhos brilham. Um sorriso se abre em meu rosto.

Christian 

Já temos algo em comum a paixão pela literatura. Acho que finalmente encontrei a mulher ideal para minha vida. O sorriso dela é lindo seu olhar me cativa estou preso a ele como ela fosse uma sereia que me hipnotizou com seu canto.

— Em qual universidade você vai cursar – indago curioso. Não posso deixar minha garota solta por aí – ei Grey vá com calma, ela não é sua – ainda não, mas vai ser. Ana é uma mulher que merece corações e flores.
— Universidade de Nova York – ela está feliz, seus olhos irradiam entusiasmo.
— E uma ótima escolha – afirmo.

Ver o cuidado dela com Ava no colo me fascina. Ela ama essas crianças.
As horas avançam Kate subiu com Ava e Elliot foi levar Ashton para dormir. Restando somente eu e Anastasia.

Ela se retrai um pouco no sofá. De repente ficamos sem assunto. Decido ir embora antes que eu faça uma loucura e agarre essa mulher agora mesmo.
— Anastasia eu vou indo – ela baixa o olhar.
— Ah tudo bem – sua voz é música para os meus ouvidos — Você não vai se despedir deles – pergunta.
— Não diga a eles que deixei um abraço – me levanto da poltrona e ela do sofá — Eles estão ocupados com as crianças eu não quero atrapalhar – explico.
—Tu-tudo bem – sua voz sua vacilante.
— Você me acompanha até a porta – peço educadamente – mamãe teria orgulho de mim agora.
— Ah claro, por favor – faz um gesto com as mãos para eu passar.
— Primeiro você – recuso quero ela andando na minha frente para ter uma visão melhor de sua calças, mais precisamente da sua bunda.
— Certo – ela concorda andando na frente eu a sigo – e cá entre nós, que bunda bem feita – a calça acentua cada curva do seu magnífico bumbum.

Caminhamos para a porta. A última visão que eu quero ter hoje é noite é dela.

— Chegamos senhor Grey –  ela soa simpática, parando em frente a enorme porta da casa.
— É chegamos –  me aproximo da porta, segurando a maçaneta, agora sou eu que estou sem jeito. Ela me desarma. Eu poderia ficar olhando ela por horas a fio sem me cansar.
— Eu abro a porta pra você Christian  – ela oferece, ouvir meu nome saindo de seus lábios me deixa excitado de todas as formas possíveis.

Saío do caminho ficando de lado para que ela possa abrir a porta.
E tudo acontece muito rápido. Nao sei o que aconteceu ela tropeçou. Rápido como o bote de uma cobra eu a agarro e a puxo para meus braços.
Ela está ofegante. Manter seu corpo assim tão próximo do meu é uma tortura excitante.
Ajeito Anastasia em meus braços nossos rostos ficam muito próximos. Seguro seu rosto com minha mão esquerda enquanto a outra seguro firme sua cintura. Ela fecha os olhos. Sentindo meu toque.  O ar falta em meus pulmões. Um centímetro. Um centímetro e eu posso beija-la. Ela está ofegante, seu rosto corado, e  toda mole em meus braços.

Encosto minha testa na sua fechando meus olhos. Buscando por um pouco de controle. Dane-se o controle. Avanço o único centímetro que nos separa. Abro meus olhos, encontro os dela perfurando os meus. Seu olhar penetra minha alma e a certeza fica cada vez mais evidente, eu quero essa mulher pra mim. Nossos lábios se tocam. Seus lábios são macios e doces, como eu imaginei. Nossas línguas se encontram dançando deliciosamente ao som da batida dos nossos corações.
Ela se entrega e eu a aproximo mais ainda do meu corpo. Minha língua segue percorrendo cada canto da sua boca, memorizando seu sabor delicioso. Quando eu a solto me arrependo de tê-lo feito. Queria beijar a sua boca a noite inteira.

Quando a solto dos meus braços. Anastasia mantém um discreto sorriso no rosto que me confirma ela gostou. Ou talvez eu tenha avançado o sinal, entretanto ela deixou ela também queria isso.

Anastasia

Sem fôlego foi assim que eu fiquei depois do melhor beijo da história da minha vida.
Christian me soltou de seus braços e eu estou me sentindo uma colegial.

— Você está bem ? – ele segura meus rosto entre suas mãos me olhando dentro dos olhos – bem do beijo? – bem do susto? –  não importa eu não consigo pronunciar nem uma palavra. Nada, nada. Só um um aceno sai, fazendo positivamente com a cabeça, confirmando que sim eu estou melhor que bem – não me recuperei ainda –
Ele analisa cada centímetro do meu rosto, e me puxa para seus braços, me abraçando. Acolhe minha cabeça em seu peito alcançando a curva do seu pescoço. Beija o alto da minha cabeça.
Enquanto inalo seu cheiro maravilhoso e inebriante de Christian e notas amadeiradas. Me deixando levar pelo o momento – registro cada pedacinho do que aconteceu na memória – penso o que eu estou fazendo?... — Ah não importa, foi...foi, maravilhoso. Me aconchego mais em seus braços.







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