Impressionado

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Christian

Taylor sai nos deixando a sós na porta da casa.

— Isso é para as crianças –  passo as sacolas para ela.
— Ah sim – olha de mim para as sacolas — Pode deixar eu entrego para eles – pega as sacolas de minhas mãos.
— Você não vai me convidar para entrar – peço meio sem jeito. Me ofereço afim de ficar mais tempo com ela.

— Não – sua voz soa firme. Fico em choque, não faça isso comigo linda. Ninguém nunca me disse não. Quer não tão diretamente.
— Eu quero ver as crianças – digo prontamente afim de entrar e descobrir de onde surgiu essa mulher.

— Não – me desafia fazendo uma carranca e um pequeno v se forma em sua entre suas sobrancelhas que a deixa ainda mais linda.

— E por que não – consternado eu pergunto.

— Porque eles já estão dormindo – sua explicação me parece óbvia já que está ficando tarde da noite.

— Oh certo – frustração toma conta de mim — Tudo bem – me dou por vencido.

— Talvez se você vier amanhã mais cedo os encontre acordados – sua voz soa meio incerta do que está me dizendo, mas há um brilho em seu olhar.

— Você tem razão senhorita Steele – sim amanhã eu vou vir aqui de novo só para te ver baby — Faz tempo que eu não brinco com Ashton – justifico. E verdade é que eu sou grande merda.   Não presto nem para ser tio. Minha vida nos últimos anos tem sido só trabalho e mais trabalho.

— Certo eu aviso a Kate e ao Elliot que você virá – ué será que amanhã ela não vai estar aqui? Não importa mesmo assim vou vir ver as crianças. Quem sabe assim descubro alguma coisa sobre ela.

— Esta bem senhorita Steele. Muito obrigada – me aproximo um pouco mais dela. Ela não se movimenta nem um centímetro. Ergo a mão e ela o faz também — Foi um prazer conhecê-la – ao invés de um cumprimento formal me inclino e deixo um beijo no dorso de sua delicada e pequena mão. Ela não desvia o olhar nem por um instante. Discretamente ela busca ar. Eu não perco isso.

— O prazer foi todo meu – sua voz soa suavemente rouca. Quando eu me levantando mantendo contato visual com ela.

— Até mais Anastasia – me retiro do hall de entrada enquanto ela não tira seus olhos de cima de mim, posso sentir o calor do seu olhar queimando sobre minhas costas.

— Até Christian – um sorriso toma meus lábios já me habituei tanto as pessoas me chamarem pelo meu famoso sobrenome, que ouvir meu nome saindo de seus doces lábios me deixa instigado – como vc sabe que seus lábios são doces você nem ao menos os provou – bendita consciência sempre me trazendo de volta a realidade. Ainda não.

Entro no carro Taylor segue para casa.
Entro no habitual silêncio de sempre Gail como sempre deixou algo pronto para eu jantar.
Subo para o meu quarto. Entro no banheiro tiro a minha roupa. Entro no box, ligo o chuveiro. A água escorre por toda a extensão do meu corpo quando começo a me lavar. O seu rosto ressurge em minha mente. Meu pau ganha vida e me sinto como um garoto de quinze anos. Como Anastasia mexer tanto comigo? Começo a me masturbar pensando no quanto aquele corpo aquela boquinha são gostosos. Chego ao clímax quando a lembrança da sua voz ecoa através da minha mente — Christian – imaginar ela gemendo meu nome enquanto goza é a minha perdição. Gozo liberando o tesão retido.

Anastasia

Cara acho que não vou nunca mais lavar minha mão – deixa de ser ridícula – a sã consciência grita.
Que dá vontade dá. Gente que homem é esse de onde saiu tudo isso – minha mente vagueia enquanto fico de boca aberta mentalmente. Claro.
Anastasia você não está aqui para ficar admirando ninguém. Você está aqui para trabalhar repito isso em minha mente enquanto vejo seu carro deslizar rua a fora.

Nunca me senti assim... O que está acontecendo comigo?

Entro fecho a porta e vou dar uma olhadinha em Ava. Ela continua dormindo como um anjinho. Me sento no sofá ao seu lado do seu chiqueirinho tentando recuperar o fôlego. Revivendo a sensação dos seus lábios sobre a minha pele.

— Que isso Anastasia – repreendo a mim mesma em voz alta — Você não é assim – balanço a cabeça, quero dizer eu nunca me senti assim atraída por alguém. Deve ser um deslumbre, uma fascinação.
Quem em pleno século XXI beija a mão de uma garota.

Kate e Elliot chegaram e todos nós nos recolhemos em nossos quartos.
Eles chegaram bem animados e não seu não se o terceiro herdeiro não vai ser encomendado hoje. Eu sou uma doida estou rindo sozinha em meu quarto.

Minha nova cama é sensacional. É três vezes maior a que meu corpo estava acostumado. Meu corpo estranha um pouco. Entretanto logo eu relaxo...

— Você não vai me convidar para entrar –  sua voz é rouca e sensual.
— Entre por favor – digo firme.
Assim que ele entra seus olhos correm por todo o meu corpo. Sua língua percorre toda a extensão de seus lábios cheios de desejo.
Ao olhar para suas calças, há um enorme volume. Ele me come com seus olhos.
— Sente -se – ordeno ele então senta na pequena poltrona ao lado da minha cama.
Seus olhos mais uma vez correm por todo o meu corpo. Quando propositalmente abro meu babydoll e ele cai ao redor dos meus pés. Fico nua em sua frente. Ele resmunga alguma coisa incoerente antes de levantar atacando minha boca. Nossas línguas bailam com força. Suas mãos fortes, deslizando por todo lugar.  Pernas bunda coxas e seios sua mãos fazem um magnífico trabalho antes de me jogar na cama. Onde eu caio de pernas abertas ele saliva. Vem sobre mim me beijando e antes que eu perceba sua mão está no meu sexo. Ele brinca com maestria, tocando meu clitóris e logo em seguida enfiando um dedo – gemo – e depois mais um mexendo gostoso. Me levando a um lugar que eu jamais ousei ir antes. Tremo sob o trabalho bem feito de sua mão. Os  gemidos se alteram cada vez mais quando ele me dá uma ordem. Um grito de prazer ecoa em minha garganta.
— Goze pra mim Anastasia – sua voz, seu comando, não resisto estou desfalecida de tanto prazer.

Acordo suada e ofegante. Fixo meus olhos no relógio de cabeceira e são duas da manhã. O centro das minhas pernas esta molhado. Aliás muito molhado. Lampejos do sonhos refrescam a minha memória. Minhas maçãs do rosto queimam. Que vergonha isso nunca aconteceu antes.
Me levanto vou ao banheiro para me limpar e aproveito para tomar um banho.

...

A madrugada foi bem agitada. Só de pensar meu rosto fica rubro.
Me arrumo e desço para o café da manhã. Vamos ao primeiro dia de muitos por aqui. Estou confiante.
Desço as escadas e me dirijo a cozinha onde são feitas as refeições do café da manhã.
— Bom dia – me aproximo da mesa. Kate é só sorrisos e Elliot também.
— Bom dia a Ana – Kate diz antes de enfiar um pedaço de frutas na boca de Ashton que sorri com a boca aberta cheia de fruta.
— Bom dia Aninha – Elliot é só animação o carrinho de ava está estacionado ao seu lado.
— Bom dia Ashton lindinho da titia – beijo sua cabeça. Ele bate palminhas.

— E aí dormiu bem Steele – Kate me pergunta flash da noite anterior vem a minha mente e meu rosto queima.
— Olha pra ela dormiu muito bem – Elliot diz em seu tom brincalhão.
— Elliot respeite minha amiga – Kate o chama a atenção e eu fico morrendo de vergonha.
— O que eu falei de mais – faz um biquinho travesso para Kate.
— Eu dormi bem obrigada – digo quando acho as palavras.
— E aí meu primo apareceu aqui ontem? – Elliot me encara.
— Sim esteve deixou algumas sacolas para as crianças – explico.
— Que bom – Kate sorri.
— Ah a propósito ele disse que viria novamente hoje ver as crianças – anúncio.
Kate e Elliot se entreolham com encarando um ao outro como se isso fosse muito estranho — Christian vindo aqui duas vezes seguidas? – Elliot olha de Kate para mim. Eu dou de ombros não sei sobre o que eles estão falando.
— Muito estranho – Kate ergue uma sobrancelha.

— Ana hoje vou levar você para se matricular na universidade – Elliot diz entre antes mais uma garfada de seus ovos mexidos acompanhados por bacon.
— Sério? – meus olhos marejam enfim caminhando para a realização de um sonho.
— Ana não fique assim – Kate se levanta, vem e me abraça — Você merece isso.

— Obrigado por essa oportunidade que vocês dois estão me dando – agradeço limpando as lágrimas teimosas que descem por meu rosto.

— Não há o que agradecer Aninha – Elliot me dá um sorriso reconfortante.











Descobrindo o AmorWhere stories live. Discover now