Capítulo 38

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Na semana seguinte, era segunda feira como o salão não abre, levei a Maria pra escola e fui pra casa da minha mãe ficamos conversando e ela como sempre falando da minha irmã, contando que depois da notícia da gravidez a mona voltou a morar com o bofe e tudo, eu só ouvindo né, o telefone toca minha mãe atende, eu olhando pra ela só vi a feição dela mudando, entendi foi nada, minha mãe saiu correndo eu mais que depressa levantei do sofá e fui atrás, a unica coisa que consegui fazer foi puxar a porta e fechar a mesma, entrei na casa logo depois da minha mãe, Manuela tava sentada no sofa chorando, falando que o pt tinha batido nela atoa, ela tava cheias de marcas nas pernas, braços.

Início do Flash Back

Manuela: Mãe, ele matou meu neném, ele me bateu a ponto de matar meu filho - falava choramingando e passando a mão na barriga.

Leila: Mas como foi isso Manuela, ele te bateu atoa mesmo? - falou olhando pra ela, que soluçou.

Manuela: Ele levantou e foi pro banheiro, não demorou muito o celular dele tocou e eu atendi, era uma das piranhas deles, eu comecei a xingar ela e começamos a discutir. Ele saiu igual bicho do banheiro e começou a me agredir. - minha mãe negou.

Leila: Sabe que vai ter que fazer uns exames né, pra saber se perdeu a criança mesmo.

xxx: É.. antes dela ligar pra senhora ela me ligou, cheguei na aqui e vi o estado da Manu, ela tinha sangue saindo entre as pernas dela, só pode ter abortado mesmo. - falou a amiga dela e minha mãe assentiu.

Minha mãe sentou ao lado da minha irmã e ficou lá abraçada com a mesma, fazendo carinho na cabeça dela, eu apenas me retirei de la.

Final do Flash Back

No dia seguinte depois que levei a Maria na escola dei uma passada rapida na casa da minha mãe, minha mãe falou que realmente ela tinha perdido o bebê e voltou de vez pra casa, ela largou o ridículo e minha mãe falou que dessa vez é sério que ta cansada da putaria dos dois. Eu só assenti, me despedi dela e fui correndo pro salão por que ja estava atrasada pra abrir.

Quarta-feira, 10h30 da manhã

Sábado é aniversário do amor da minha vida, sei que ela é criança e ainda não entende, mas eu meio que expliquei a minha filha que eu não vou poder fazer uma festa pra ela por está ainda no começo do salão e ta bastante enrolada com isso mas eu prometi levar ela no shopping pra fazer um lanche e brincar, minha filha ficou tristinha mas entendeu. Meu pai me ligou e perguntou se eu ia fazer algo pra Maria, mas eu conversei com ele e expliquei mesmo depois de um tempo dele querendo me fazer mudar de ideia ele entendeu.

Como meu salão é na amaro, rua bastante movimentada, ainda mais depois que os meninos do movimento pegaram a parte de baixo, aqui parece até a av Brasil, é moto pra lá e pra cá, amaro virou uma feira de drogas, cada dez passos é uma banca de drogar uó.

Tô do lado de fora mandando mensagem pra Daniela pra ela buscar a Maria porque não vai dar pra sair pra buscar porque hoje vou ralar pra caralho, tenho 4 cabelos marcado hoje. O pai da Maria passou na garupa da moto com o ld pilotando, deram a volta e pararam na minha frente.

Nandão: Ou - bloqueei o celular e olhei pra ele - sabado é aniversário da Fernanda mesmo? - eu assenti.

Milena: É sim, tava pensando em fazer algo, mas como vou tá atolada no salão não vai dar pra fazer.

Nandão: Tranquilo, já que é o primeiro aniversário que passo com a minha fiilha - senti a indireta bem direta - vou fazer um bagulho lá na minha mãe pra ela. 

A Força do QuererWhere stories live. Discover now