capitulo 86 : "corra, Jonas, fuja"

83 6 0
                                    

- sobre Kesabel... ? - ele começou e eu bufei abrindo os olhos. Já estávamos na balsa. E eu tentei dormir, mas ele ficou me acordando e perguntando coisas. Ele parecia elétrico. Estava ansioso, não posso julgar.

- quando Monteiriny me ligou no restaurante e eu fui atender, conversamos sobre o real motivo dele atacar e tentar tomar o Rio. - olhei pra ele e ele me encarou.

- e... ? - perguntou e eu dei de ombros.

- falou que havia um homem. Todos temos chefes. E o dele era Kesabel. Um traficante de Osasco. Ele dizia sobre esse homem com um medo na voz, que só Deus pra causar isso. Kesabel assustou Monteiriny, Kaio. Se isso aconteceu, acredite, Kesabel não é coisa boa. - falei e ele riu ironico.

- supondo que realmente exista um Kesabel. Sabe que Monteiriny poderia estar mentindo. - ele declarou e eu assenti.

- ele costuma dizer que nunca mente pra mim. É uma de suas virtudes. Talvez até da família. Não mentimos, encontramos outros meios de esconder a verdade. De qualquer forma darei o benefício da dúvida. Um pé na frente outro atrás, certo ? - murmurei e ele assentiu.

- sempre. - murmurou e eu sorri o olhando.

- Gui gostou de você. - falei e ele riu.

- quem não gosta ? Sou eu. - ele disse e eu ri.

- eu não gosto. - respondi e ele me olhou com uma careta de choro.

- me magoa desse jeito. - ele disse e eu ri o beijando. Me puxou aprofundando o beijo. Tirei as pernas do painel e ele me pegou no colo. Sentei de frente pra ele com uma perna de cada lado e apertou minha cintura firme. Me afastei dele o empurrando e minhas costas bateram na buzina. Gritei assustada e ele riu da minha cara. Alguém tocou a buzina e todos começaram a tocar juntos porque estavam com trânsito pra embarcar na balsa. Olhei pro Kaio e rimos. Ele tentou me beijar o empurrei de novo.

- isso é errado. Errado pra cacete. Não me perdoou pelo que fiz a Joana e eu não vou te perdoar se não fizer e não mudar por mim. Caralho, eu não quero que esteja mal comigo ou que desconfie de mim. Pelo menos eu desconfiaria...

- Kat, cala a boca. - ele brigou tapando minha boca. Ri e soltei uma risadinha de porco. Ele riu e eu corei. Ele me beijou.

- faz parte de um casal ter conflitos. Podemos não estar de acordo sobre essa merda e posso não ter te perdoado e você não perdoou também. Mas estamos tentando. E tentar significa beijar, e fazer coisinhas, e fazer algo como isso. - ele parou de falar e beijou meu pescoço. Gemi. Aí é covardia.

- entendo. Que outras coisas fazemos ? - perguntei mais rouca do que pretendia e ele sorriu de lado, abrindo minha calça. Ele riu quando mordi o lábio irritada por ele fechar de novo.

- depois eu mostro. - falou e eu o xinguei baixinho. Ele ergueu o seu celular e sabia que estava me filmando. Bati nele, tapando o rosto de seguida. Ele riu e filmou os dois. Ele me beijou e eu retribui segurando seu rosto. Peguei o celular da sua mão e passei pro banco de trás. - ei, me devolve meu celular. - brigou e eu postei os videos. Tirei do insta e abri o snap. Kaio sentou do meu lado no banco de trás e comecei a me filmar. Ele me roubou um beijo e eu o empurrei rindo.

- para, retardado. - briguei e ele riu. Voltei a me filmar e sorri de lado. - voltei. - gritei e Kaio riu, aparecendo do meu lado.

- para a tristeza de todos. - ele disse e eu revirei os olhos ficando séria. Ele riu beijando minha bochecha.

- pois é meu amor, todos eles me amam. - falei e ele pegou o celular da mão.

- é meu celular, meu público. Eles me amam. - ele disse e eu revirei os olhos. Ele deitou no meu colo depois de postar e comecei a fazer carinho no seu cabelo. Ele me filmou e revirei os olhos.

O Idiota Do Amigo Do Meu IrmãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora