capitulo 66 : "uma prisão que traz o passado "

118 6 0
                                    

- criou esse sistema inteiro sozinho ? - perguntei enquanto caminhava com Mini no colo.

- sempre fui muito organizado. Acho que o maior problema de empregar um sistema criminoso é que não existe sistema. É impulsivo. - ele disse e eu assenti.

- Kat... ? - Nina chamou e eu sorri pra ela.

- hey, que tal dar uma olhada na tal prisão ? - perguntei e encarei Russo. - só a cabine de controle, tio Jonas. - pedi e ele revirou os olhos.

- apenas a cabine de controle. Se não conhecesse você o suficiente pra dizer gosta desses sistemas bem elaborados, diria que quer pegar meu lugar. - ele disse e eu ri.

- quem sabe um dia. - dei de ombros e ele riu.

- ok, que porra tá acontecendo ? - Nina perguntou e eu ri.

- Russo é meu padrinho, Nina. Na verdade, era pra ser antes de Monteiriny me deixar nas mãos de uma amigo durante um ano. Amigo esse que se chamava Ricardo Del Rey D'Amico. Tio Rick. Tio Rick ficou comigo até me colorem no orfanato em 2000. Eu nasci em 1999. Era contra a vontade, era uma promessa. Perderia a Pizzaria caso contrario. Por isso Gui e Russo não me acharam. Russo e Gui, meu pai biologico, que eram melhores amigos. Por issovtanto apreciamento pelo meu nome. - expliquei e Nina ficou com cara de bug, tirando a cor azul e as letras. E o som de pam. Enfim...

- buguei. - ela disse e eu ri.

- esperavamos isso. - Russo disse e ela o encarou.

- Jesus Maria José, buguei. - ela disse e rimos.

- vamos. Explico enquanto descermos pra prisão. - disse e Russo riu.

- avise que desceremos Isabel. Registe Kat e Nina lá. - ele disse e seguimos para o elevador.

O caminho até o andar de baixo, foi inteiro dedicado a explicar tudo a Nina. As portas se abriram revelando a mesma parte de hall que havia no andar de cima.

- entendeu ? - perguntei quando passamos pela porta. Russo abriu uma porta dupla do hall enquanto os guardas deixavam a gente passar com o aceno do Russo.

- acho que sim. Mas o Kaio não vai confiar muito. - ela disse e eu ri ironica.

- Kaio desconfia até da propria sombra. Uma vez ele disse que era um demonio seguindo a gente pra se apoderar de nossas almas quando passarmos pro outro lado antes que possamos passar pro céu. - disse e ela revirou os olhos.

- sabe que as paranóias dele sempre tem fundamento. Tambem ficaria desconfiada. - ela sussurrou e eu suspirei.

- eu estou. Apenas... apenas estou aproveito antes da tragédia tomar conta. - falei e ela sorriu um pouco me abraçando.

Olhei ao redor e estavamos em um tipo hall quase como uma penitenciaria. Cada lado havia uma cabine de vidro claramente reforçado com dois homens com radios e crachas. Russo entregou nossos cartões a um deles e eles fizeram uma chacha com a imagem de cada uma com nome de visitante. Um crack foi ouvido e a porta no final da sala, que parecia de titanium reforçado, se abriu.

Passamos por ela e paramos em um corredor extenso onde a frente ficava um vidro reforçado e cada porta que tinha o nome de Revisão, Revista, Aconselhamento, Descanso dos Funcionarios, Psiquiatra 1, 2 e por aí ia, havia uma guarda. No final do corredor a direta havia outra porta escrita Cabine de Controle. A esquerda havia uma porta de titanium reforçada com o trilho de guarda que dizia Entrada da Penitensiaria.

Seguimos Russo até a porta da Cabine e ele colocou o olho em um buraco na parede.

- leitura ocular. Que foda. - gritei e ele riu quando a porta abriu.

O Idiota Do Amigo Do Meu IrmãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora