15. cite que não quer mais brigas - pt.2

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      — Uhum... — Respondi, me levantando, mas logo me ajoelhando entre os seus joelhos, o que fez o seus olhos brilharem de novo com gosto pelo meu controle.   


      Limpando a boca e a segunda dose do tesão de Zeus, apoiei minhas mãos em cada lado do seu corpo.  — Acho que vamos pro banho agora. 

      — Vai junto? — Ele perguntou, sem se mexer. Ainda com o seu gosto na minha boca, fiz que sim. Sem me vestir, estiquei as mãos e peguei as suas, puxando ele para fora do sofá. A sua bermuda e cueca caíra por completo no chão e, ambos pelados, seguimos pelo meu apartamento até a escada. 

     — Acha que consegue subir? 

     — Contigo na frente pode ser que tenha um incentivo maior... — Respondeu, um leve sorriso no rosto, retirando todo ar do meu pulmão.

     Mexendo a cabeça, comecei a ajudar ele escada acima. No andar de cima tínhamos três portas e então uma mini sala com livros e a porta da minha suíte. Zeus olhava tudo aquilo com atenção, mas o brilho dos seus olhos agora era diferente, como se odiasse e amassa ao mesmo tempo todo aquele espaço. 

     Seguindo pelas portas e pela sala, abri a porta do meu quarto no momento em que ele quis dar um tempo para respirar. Beijando os seus lábios, segui pela minha suíte e liguei o chuveiro para a água ir esquentando. 

     Voltando, olhei para Zeus que estava encostado de novo no batente da porta, em toda a sua beldade original. Com um sinal, ele começou a ir até mim e então nós entramos no banheiro. As luzes contra o branco das minhas paredes refletiam na sua pele e eu percebia mais ainda os roxos distribuídos por todo o seu corpo. 

     Não importasse o quanto a gente aproveitasse, ele ainda estava doendo e eu só queria continuar do seu lado, fornecendo o máximo de cuidado que eu conseguia enquanto mantinha meu querer no mínimo. Depois do que tínhamos feito sabia a dificuldade que isso seria. 

     Ignorando toda a minha volta, foquei no seu corpo e no que precisava fazer. Pegando as suas mãos, retirei o resto das faixas de boxe que ele ainda tinha e não havia retirado enquanto estávamos aproveitando um do outro no andar de baixo. 

     O barulho da água contra o chão logo parou assim que ele entrou no box, eu logo atrás. Fechando a porta de vidro voltei para ele assim que o primeiro sinal de dor saiu da sua garganta. 

     — Muito quente? — Perguntei, sentindo a água que caía no seu cabelo comprido enquanto massageava sua cabeça. Ele mal cabia ali dentro, e eu não conseguia parar de pensar o quão apertado seria ele dentro de mim, minha imaginação sem limites.

     — Um pouco. — Disse, vindo para frente e encostando sua testa na minha. As gotas caíam na nossa volta e pelo nosso corpo, no chão uma trilha de vermelho se fazia quanto mais água batia no corpo de Zeus. 

     O abraçando e alcançando a regulagem do chuveiro, aumentei a água fria. Trocando os nossos lugares com cuidado, fui para baixo da água, pegando um dos meus sabonetes líquidos, espremendo o conteúdo em uma das minhas mãos. 

     — Isso vai doer... — Avisei, mas ele não fez menção de fugir. 

     Começando pelo seu peito, esfreguei o sabão na sua pele, limpando onde ainda tinha um pouco de sangue seco. Não sabia se era dele ou do seu oponente. Quando comecei a baixar a minha mão em movimentos circulares, Zeus esticou a sua para agarrar a parede. O seu abdômen tinha grandes hematomas vermelhos, e pequenos cortes onde caberiam perfeitamente o punho do último adversário dele. 

Boa tarde, Zeus ✓Where stories live. Discover now