— Uhum... — Respondi, me levantando, mas logo me ajoelhando entre os seus joelhos, o que fez o seus olhos brilharem de novo com gosto pelo meu controle.
Limpando a boca e a segunda dose do tesão de Zeus, apoiei minhas mãos em cada lado do seu corpo. — Acho que vamos pro banho agora.
— Vai junto? — Ele perguntou, sem se mexer. Ainda com o seu gosto na minha boca, fiz que sim. Sem me vestir, estiquei as mãos e peguei as suas, puxando ele para fora do sofá. A sua bermuda e cueca caíra por completo no chão e, ambos pelados, seguimos pelo meu apartamento até a escada.
— Acha que consegue subir?
— Contigo na frente pode ser que tenha um incentivo maior... — Respondeu, um leve sorriso no rosto, retirando todo ar do meu pulmão.
Mexendo a cabeça, comecei a ajudar ele escada acima. No andar de cima tínhamos três portas e então uma mini sala com livros e a porta da minha suíte. Zeus olhava tudo aquilo com atenção, mas o brilho dos seus olhos agora era diferente, como se odiasse e amassa ao mesmo tempo todo aquele espaço.
Seguindo pelas portas e pela sala, abri a porta do meu quarto no momento em que ele quis dar um tempo para respirar. Beijando os seus lábios, segui pela minha suíte e liguei o chuveiro para a água ir esquentando.
Voltando, olhei para Zeus que estava encostado de novo no batente da porta, em toda a sua beldade original. Com um sinal, ele começou a ir até mim e então nós entramos no banheiro. As luzes contra o branco das minhas paredes refletiam na sua pele e eu percebia mais ainda os roxos distribuídos por todo o seu corpo.
Não importasse o quanto a gente aproveitasse, ele ainda estava doendo e eu só queria continuar do seu lado, fornecendo o máximo de cuidado que eu conseguia enquanto mantinha meu querer no mínimo. Depois do que tínhamos feito sabia a dificuldade que isso seria.
Ignorando toda a minha volta, foquei no seu corpo e no que precisava fazer. Pegando as suas mãos, retirei o resto das faixas de boxe que ele ainda tinha e não havia retirado enquanto estávamos aproveitando um do outro no andar de baixo.
O barulho da água contra o chão logo parou assim que ele entrou no box, eu logo atrás. Fechando a porta de vidro voltei para ele assim que o primeiro sinal de dor saiu da sua garganta.
— Muito quente? — Perguntei, sentindo a água que caía no seu cabelo comprido enquanto massageava sua cabeça. Ele mal cabia ali dentro, e eu não conseguia parar de pensar o quão apertado seria ele dentro de mim, minha imaginação sem limites.
— Um pouco. — Disse, vindo para frente e encostando sua testa na minha. As gotas caíam na nossa volta e pelo nosso corpo, no chão uma trilha de vermelho se fazia quanto mais água batia no corpo de Zeus.
O abraçando e alcançando a regulagem do chuveiro, aumentei a água fria. Trocando os nossos lugares com cuidado, fui para baixo da água, pegando um dos meus sabonetes líquidos, espremendo o conteúdo em uma das minhas mãos.
— Isso vai doer... — Avisei, mas ele não fez menção de fugir.
Começando pelo seu peito, esfreguei o sabão na sua pele, limpando onde ainda tinha um pouco de sangue seco. Não sabia se era dele ou do seu oponente. Quando comecei a baixar a minha mão em movimentos circulares, Zeus esticou a sua para agarrar a parede. O seu abdômen tinha grandes hematomas vermelhos, e pequenos cortes onde caberiam perfeitamente o punho do último adversário dele.
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Boa tarde, Zeus ✓
Romance" - "Entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos." - O que isso têm a ver com o que eu estou falando? " Iara sabia discernir o que era realidade e ficção. Zeus tinha duas prioridades: vencer e sair de Porto Alegre...
15. cite que não quer mais brigas - pt.2
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