-Testando, testando.- ouvi pelo comunicador.-Consegue me ouvir, Luca?- perguntou Paulo através do aparelho de comunicação.
-Alto e claro.- respondi.
-Ótimo. Entre logo no hotel.
Me aproximei das escadas que davam à porta do saguão de entrada do hotel. No fim das escadas eu encontro meu primeiro recepcionista. Me aproximei dele e disse:
-Sou eu.- ele me fez uma cara de bobo como se não soubesse do que estava falando.- Sou EU. O "cara".- Suspirei. Ainda nada.
-O bracelete, senhor.- me avisou ele.
-Ah, desculpe.- ergui um pouco minha manga esquerda do paletó e mostrei a ele meu bracelete da irmandade.
-O salão da festa está no lado esquerdo do saguão de entrada.
-Obrigado.
Segui caminho pelo lindo saguão de entrada do hotel. Ele era enorme. Ele mesmo poderia ser palco de uma festa. Localizei a porta que levava até o salão de festas. Na frente da porta estava outro porteiro. Me aproximei e ele perguntou:
-Por favor, seu nome e convite.
Não cometi o mesmo erro e mostrei a ele o bracelete. O porteiro me guiou naturalmente até o salão como se eu fosse um convidado comum.
-Paulo, entrei.-falei pelo comunicador.
-Ótimo, agora ligue o helicóptero.
Peguei o helicóptero do meu bolso e o liguei. Imediatamente ele voou da plana da minha mão até os ares do salão de festa. Enquanto observava ele voar eu percebi que o salão era no mínimo 3 vezes maior que o saguão de entrada. O salão tinha o tamanho de umas 4 quadras de tênis, com varias colunas enormes de sustentação que ligavam o chão ao teto. As paredes eram pintadas de amarelo dourado e decoradas com pinturas dos vários os tipos. O salão estava distribuído com mesas e cadeiras, e, ao fundo dele, podia se ver um palco para apresentações e um bar. No alto do salão havia camarotes onde já se encontrava gente conversando.
-Uau.- falei baixinho.
-Luca, foco!- relembrou-me Paulo pelo comunicador.
-Claro, claro.
Olhei para as varias pessoas vestidas elegantemente no salão. No mínimo umas 200.
-Isso vai ser difícil.- comentei.
-Não tanto quanto você pensa.- respondeu alguém ao meu lado.
Me virei e dei de cara com uma garota que era pra ser a Ellie, mas não era a Ellie que eu conheço.
Ela estava usando um vestido longo vermelho que moldava seu corpo e luvas pretas longas. Usava brincos e um colar de prata. Seus olhos estavam realçados pelos cílios delineados e seu rosto pelo batom vermelho, com seus cabelos soltos e cacheados caindo por um de seus ombros pela frente.
-Ellie, você está linda.
Não me pergunte como eu consegui coragem pra dizer aquilo porque eu também não seu.
-Obrigada.- respondeu.- Mas vamos logo fazer o que temos que fazer.- disse ela tomando uma atitude mais séria.
-Claro. Paulo, precisamos de alvos.- chamei pelo comunicador.
-Estou procurando.- respondeu.-Achei dois alvos para vocês. Um deles está no bar e outro em um grupo de conversas.
-Eu pego o do bar.- disse Ellie ja caminhando em direção ao seu alvo.
-Acho que o outro ficou para mim então. Aonde ele está, Paulo?
-Vejamos... Ele está a uns 2o metros a sua esquerda. Ele é um cara de cabelos grisalhos de terno preto e gravata vermelha.
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Assassins creed : revolução
FanfictionLuca é um garoto que é salvo por um assassino de invasores querendo documentos de seu pai. Após usar o Animus para achar algo a muito tempo perdido , ele decide se juntar à Irmandade contra a luta dos templários e para começar uma revolução contra a...
24- Não é meu estilo de festa
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