24- Não é meu estilo de festa

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-Testando, testando.- ouvi pelo comunicador.-Consegue me ouvir, Luca?- perguntou Paulo através do aparelho de comunicação.

-Alto e claro.- respondi.

-Ótimo. Entre logo no hotel.

Me aproximei das escadas que davam à porta do saguão de entrada do hotel. No fim das escadas eu encontro meu primeiro recepcionista. Me aproximei dele e disse:

-Sou eu.- ele me fez uma cara de bobo como se não soubesse do que estava falando.- Sou EU. O "cara".- Suspirei. Ainda nada.

-O bracelete, senhor.- me avisou ele.

-Ah, desculpe.- ergui um pouco minha manga esquerda do paletó e mostrei a ele meu bracelete da irmandade.

-O salão da festa está no lado esquerdo do saguão de entrada.

-Obrigado.

Segui caminho pelo lindo saguão de entrada do hotel. Ele era enorme. Ele mesmo poderia ser palco de uma festa. Localizei a porta que levava até o salão de festas. Na frente da porta estava outro porteiro. Me aproximei e ele perguntou:

-Por favor, seu nome e convite.

Não cometi o mesmo erro e mostrei a ele o bracelete. O porteiro me guiou naturalmente até o salão como se eu fosse um convidado comum.

-Paulo, entrei.-falei pelo comunicador.

-Ótimo, agora ligue o helicóptero.

Peguei o helicóptero do meu bolso e o liguei. Imediatamente ele voou da plana da minha mão até os ares do salão de festa. Enquanto observava ele voar eu percebi que o salão era no mínimo 3 vezes maior que o saguão de entrada. O salão tinha o tamanho de umas 4 quadras de tênis, com varias colunas enormes de sustentação que ligavam o chão ao teto. As paredes eram pintadas de amarelo dourado e decoradas com pinturas dos vários os tipos. O salão estava distribuído com mesas e cadeiras, e, ao fundo dele, podia se ver um palco para apresentações e um bar. No alto do salão havia camarotes onde já se encontrava gente conversando.

-Uau.- falei baixinho.

-Luca, foco!- relembrou-me Paulo pelo comunicador.

-Claro, claro.

Olhei para as varias pessoas vestidas elegantemente no salão. No mínimo umas 200.

-Isso vai ser difícil.- comentei.

-Não tanto quanto você pensa.- respondeu alguém ao meu lado.

Me virei e dei de cara com uma garota que era pra ser a Ellie, mas não era a Ellie que eu conheço.

Ela estava usando um vestido longo vermelho que moldava seu corpo e luvas pretas longas. Usava brincos e um colar de prata. Seus olhos estavam realçados pelos cílios delineados e seu rosto pelo batom vermelho, com seus cabelos soltos e cacheados caindo por um de seus ombros pela frente.

-Ellie, você está linda.

Não me pergunte como eu consegui coragem pra dizer aquilo porque eu também não seu.

-Obrigada.- respondeu.- Mas vamos logo fazer o que temos que fazer.- disse ela tomando uma atitude mais séria.

-Claro. Paulo, precisamos de alvos.- chamei pelo comunicador.

-Estou procurando.- respondeu.-Achei dois alvos para vocês. Um deles está no bar e outro em um grupo de conversas.

-Eu pego o do bar.- disse Ellie ja caminhando em direção ao seu alvo.

-Acho que o outro ficou para mim então. Aonde ele está, Paulo?

-Vejamos... Ele está a uns 2o metros a sua esquerda. Ele é um cara de cabelos grisalhos de terno preto e gravata vermelha.

Assassins creed : revoluçãoWhere stories live. Discover now