5-Minha estadia em um armazem velho

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Assim que pousamos , Paulo colocara novamente o capuz. O piloto havia taxiado o jato em um hangar particular distante dos outros. Quando saímos do avião Paulo colocou um comunicador em seu ouvido. Poucos minutos depois ele recebeu uma chamado por ele e atendeu. Paulo prestou atenção e respondeu em inglês. Quando terminou de falar com seja lá que fosse ele me disse :

- Vamos até a porta dos fundos , tem um carro deixado para a gente lá.

Nos dirigimos até a porta dos fundo. Quando a abrimos vimos um carro utilitário preto estacionado. Paulo procurou em cima dos pneus pela chave e a encontrou dentro de um pacto com documentos. Ele leu rapidamente cada um deles e me entregou um.

- Tome.

- O que é isso?

- Uma identidade falsa. Caso alguma autoridade pergunte.

Li rapidamente o documento para ver meu novo nome. " Henry Martin "

- Li em seus documentos que você fala Inglês fluentemente. - me disse Paulo. - Então suponho que saberá o que fazer caso se perca.

-Claro. Para onde vamos?

- Queens. Entre no carro.

Ficamos vinte minutos no carro , passando por todo tipo de ruas , avenidas e uma ponte até chegarmos a um Porto. Lá, Paulo estacionou o carro do lado de um armazém enorme. Nos saímos do carro e ele me deu as instruções:

- Eu não vou poder te acompanhar por enquanto. Tenho coisas a fazer, por isso eu quero que voce preste atenção e faça tudo o que eu mandar. Entre no armazém , lá dentro você encontrará uma escada suba nela até você estar em uma plataforma. Procure lá de cima esse símbolo em algum lugar- ele retirou o anel e me mostrou o símbolo que estava nele- Se você estiver com dificuldade em achar use o que Apoema te ensinou.

- Como é que é?

-Você vai saber quando ver. Agora vá.

Eu não ia discutir com o cara que tinha uma arma do calibre "star wars" na mão. Entrei no armazém um pouco aflito. Era a primeira vez que eu ficava sozinho desde que minha casa fora invadida e desde então eu matei um cara , fui raptado , aceitei em ajudar uma ordem secreta em sua guerra igualmente secreta e revivi uma memória do meu antepassado. Quem sabia o que mais poderia acontecer?

Dei meus primeiros passos no armazém velho e empoeirado. Nele havia uns carros depenados e enferrujados. No fundo do local pude ver um tanque de gasolina igualmente enferrujado. Rezei pra que minha vacina contra o tétano estivesse em dia.

Não demorou pra encontrar a escada que Paulo citara , além do que era um dos poucos objetos não enferrujado no maldito armazém. Lá de cima eu tinha visão de tudo. Procurei pelo símbolo que ele havia me mostrado anteriormente mas não o achei. Olhei de todos os ângulos possíveis , da esquerda , da direita , de cima , de baixo , de cabeça pra baixo , deitado , de tudo. Desisti e deitei no chão.

Depois de uns minutos de silencio lembrei do que Paulo dissera "Use o que Apoema te ensinou". Mas o que ele me ensinou ? A pescar com um arco e flecha indígenas ? Fechei os olhos , cansado de procurar. Me acalmei e respirei fundo.

Depois de alguns minutos de puro silencio eu pude ouvir os ruídos dos carros que passavam pelo Queens. Fiquei ouvindo até que o som ficou alto e incomodo. Quando eu abri os olhos eu vi tudo de uma maneira diferente. Eu me levantei e dei uma olhada ao meu redor. Eu via mas não apenas com os olhos , mas com os ouvidos e com o tato. Eu podia ver cada detalhe de tudo , eu ouvia casa passo de uma barata que andava no armazém , eu sentia cada tremor que os caminhos que passavam nas ruas provocavam no armazém. Eu estava enxergando igual ao Apoema , igual a um caçador.

Enquanto eu olhava pelo armazém , maravilhado , eu vi o símbolo que Paulo me mostrou na lateral do tanque de gasolina. Desci das escadas e fui até lá. Durante o caminho eu perdi o foco e minha visão especial se foi. Na lateral do tanque eu avistei um leitor de códigos.

"E agora , o que faço ?". Pensei um pouco até que passei a mão no bolso da minha bermuda e senti os documentos que Paulo me dei e tentei a sorte. Passei o falso documento pelo leitor. Após processar o que leu , a maquina emitiu um leve "bip" e a lateral do tanque se abriu como uma porta. Arrisquei olhar dentro do tanque e vi uma corredor iluminado com escadas que levavam para um nível inferior. Não pude ver o fim das escadas mas a curiosidade me fez desce-las. Quando eu cheguei no quinto degrau , a porta metálica se fechou atrás de mim. " agora é descer de qualquer jeito".

Foi uma descida longa de pelo menos 8 minutos , quando eu finalmente cheguei a uma porta dupla de metal. Eu ia bater na porta mas antes de fazê-lo ela se abriu sozinha com uma garota linda no outro lado.

- Olá Luca , estávamos esperando por você. - disse ela.

Assassins creed : revoluçãoWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu