Assassins creed : revolução

22- O plano

-Então?- perguntou Rodrigo.- Qual é o plano?

Estávamos em um telhado alto da cidade, observando quem passava pelas ruas durante a noite. A Pena estava pendurada no meu pescoço em um colar que eu havia feito. Era impressionante o efeito calmante que ela tinha sobre mim.

-Digo, temos uma pena milagrosa, também temos o nosso alvo.- continuou Rodrigo- Eu proponho o seguinte: partimos a noite, nos infiltramos na casa do desgraçado e o matamos.

-Não.

-Não?

-Eu quero uma revolução. Quero que ela tenha o gostinho de que tudo fez voltara contra ele, literalmente.

-Claro, por que não?- disse ele com um tom irônico.

-Eu não posso simplesmente matar ele. Outro iria ocupar seu ligar facilmente. Tenho de assusta-los a ponto de acabar com tudo isso de uma vez.

-E como você vai fazer isso?

-Não sei. Mas não sei ainda. Se eu tivesse ao menos alguma pista sobre o governador Bartolomeu é alguém completamente estranho. Não possui nenhuma informação publica, ninguém sabe suas origens, sua educação, ele simplesmente apareceu. Nesse ritmo nunca que eu conseguirei algo a meu favor.

-O que exatamente você procura?

-Alguma informação que o faça ser odiado pela população.

-Vá atrás dela então.

-Claro, eu posso simplesmente entrar na fortaleza que é sua mansão e pedir pra que um dos milhares guardas que ele tem me de o que preciso.- respondi usando o mesmo tom irônico que fio usado comigo anteriormente.

-O que eu quero dizer é que você pode ir lá dentro procurar o que você precisa. Olhe para sua pele. Você tem cor de escravo.

Consegui seguir a linha de pensamento de Rodrigo.

-Rodrigo, você é um gênio. Eu vou me infiltrar na propriedade dele disfarçado de escravo. Eles nunca me notariam.

-E eles não vão te notar a não ser que você não faça direito seu papel de escravo.

-Temos de planejar tudo. Temos de analisar o terreno, seus guardas, como vou entrar, como vou sair e coisas do tipo.

-Isso vai demorar.

-Vai demorar, mas tenho certeza que vai valer a pena.