12. lute para ser só isso

Magsimula sa umpisa
                                    

      Eles estavam sobre um pano e amarrados por uma corda. Se Gabriela tivesse percebido que podia ser brincalhona, ela estaria rindo comigo, iria até mesmo subir neles para me atrasar, mas ela só veio até o meu lado e olhou eu estralando o meu pescoço. 

     — Volte amanhã. — Falou mais séria. 

     — Não. 

     — Vá ver seus amigos, Zeus, e volte amanhã. 

      Largando os dois lados da corda que já estava nas minhas mãos, por cima dos meus ombros, virei para ela, limpando o suor do meu rosto. — O que tu quer dizer com isso? 

     — Desde que tu veio aqui semana passada, teu celular não para de acender todos os dias com novas chamadas e mensagens. Vá falar com eles e volte amanhã. E eu estou falando como tua treinadora, é uma ordem. — Ela se levantou e entregou o plano de treino daquela semana. Com suas mãos desatou o nó dos pesos e foi levanto um por um de volta pro lugar deles. 

      Eu fiquei parado no mesmo lugar. 

      Não parecia ter sido uma semana inteira desde a última vez que eu tinha pisado os pés na livraria.

      Balançando a cabeça, me sentei onde Gabriela estava antes, respirando fundo e olhando para onde tinha deixado o celular com minha toalha perto, e onde ele acendia de novo mostrando uma notificação. 

     Desistindo de qualquer coisa que eu fosse dizer para Gabriela, me levantei e peguei minhas coisas, indo par ao vestiário resolver o que ia fazer depois dali. 


       Minha primeira intuição foi querer ver ela. Tinha mandado uma mensagem para Aimée, perguntando onde a garota estava. Ela me xingou por não ter respondido ela antes, e me disse que Iara tinha ficado em casa naquele dia. 

      Então lá estava eu, parado na porta de metal que dava para o seu prédio. Curioso porque a mulher não tinha ido trabalhar, mais irritado porque as palavras sobre sermos amigos tinham ficado marcadas em mim. De um jeito ruim e bom. 

     Não só pra que eu não me deixasse levar pela vontade que eu tinha de beijar os seus lábios e sentir o quão quente e escorregadia ela podia ser entre as pernas, mas porque amigos escutam. Era isso que ela tinha dito. Até aquele dia Aimée tinha sido mais minha amiga que os outros dois que estavam na minha vida, e Iara não parecia uma má ideia. 

     Apertando o botão do seu apartamento, esperei escutar ela falando do outro lado. 

     — Pois não? 

     — É o Zeus. — Falei. Meu outro nome parecendo tão errado naquele momento.

    — Pode subir. — Disse depois de alguns segundos de silêncio.

    A porta tocou o sinal de aberta e eu fui para a outra, que já estava aberta também. Subi os degraus com calma, uma novidade para aquele dia, e tentei não pensar que era porque eu ia vê-la em alguns segundos. 

     No corredor, a sua porta já estava aberta e ela estava com uma calça leve que ia até a sua cintura, e uma espécie de camisa que só cobria os seus seios. Estava encostada no batente da porta e me esperando, braços cruzados e pernas imitando. Tinha sorriso nos olhos, e eu tinha me esquecido como ela tinha sardinhas no rosto. 

      — Boa tarde, Zeus. Tudo bem? — Ela perguntou assim que eu entrei no seu apartamento. 

      — Oi. Tudo sim, só pensei em passar aqui. 

      Ao responder, tentei o máximo ignorar a sua bunda quando ela passou por mim e foi até a mesa onde seu computador estava aberto. 

      Sua casa estava arrumada, como todas as outras vezes, mas tinha algo de diferente. Uma almofada e um cobertor do sofá a menos. Algumas panelas diferentes e novas que estavam penduradas no metal em cima do balcão da cozinha. 

Boa tarde, Zeus ✓Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon