6

25 0 0
                                    

Taila

E lá estava eu, numa aula chata de bioquímica. Não sei o motivo de haver essa cadeira em nutrição se eu não vou me forma em química, vai entender. Hoje a tarde tinha o churras do Catatau, e eu sinceramente não estava empolgada como a Sônia queria que eu estivesse, estava tudo muito quieto na minha família, após a minha descoberta sobre o verdadeiro "negócio" a qual eles "trabalhavam". Rael tava até planejando um baile pra me apresentar pro morro, já que ninguém sabia quem era a filha do Zé, só que ao contrário do meu pai, que não queria o tal baile e eu também não estava preocupada com isso, eu não sei, mas acho que essa tranquilidade toda tá muito estranho. Saio dos meus pensamentos, quando ouço do professor vulgo gato, que a aula finalmente acabou, vejo Milena se aproximando de mim com um sorriso no rosto, pois é, fiz uma amiga na faculdade.

Milena: Fala, viada, esse trabalho ai, vamo fazer junto? - Eu tinha esquecido literalmente do trabalho.

Taila: Claro, né, parceira! Tu acha que eu não iria fazer contigo, só que tu vai fazer lá em casa, hein.

Milena: Óbvio, tu acha que eu ia perde a chance de subir a Rocinha e conhecer os boy magia - Dou uma risada, enquanto ouço a louca falando sobre boys e etc.

Horas mais tarde 

Taila: Sério que eu tenho mesmo que ir nesse churras, porra a resenha do Catatau não me interessa, deixa eu ficar vendo teen wolf aqui na boa - Olhava pra Soninha, que fazia cara de tédio, enquanto entrava no closet pra catar roupa.

Soninha: Mona, não ir não está em questão aqui, se você não percebeu.

Vou arrastada pro banheiro, já que a Soninha inventou de fazer uma hidratação em meu cabelo, essa parte pelo menos eu amei, e o pior, ela disse que tinha arrumado um boy babado pra mim no churras, eu realmente preciso tirar as teias de aranha da xota mesmo.
Entro no banheiro e logo ligo o chuveiro, entrando em seguida de baixo, tiro calmamente a hidratação dos cabelos e após tomo um banho, ouço varias vezes a Soninha reclamando da demora, enquanto passo hidratante no corpo, vejo Soninha pondo o suposto vestido que ela acha que vou vestir, reviro os olhos.

Taila: Tu anda sempre de vestido? Sério? - Entro no closet de calcinha e sutiã, procuro um short e um colã rosa liso, visto tudo e me olho no espelho que tem dentro do closet.  Amei, faço uma make básica ali mesmo e calço uma rasteirinha, saindo assim do closet, vejo a Sônia com cara de tédio - Oh, mona, vamos, ta ai xoxa porque, eu hein.

Saia de casa e falava com os vapores da entrada, ia descendo a rua até vê dg e vm subindo de moto, aceno pra ambos e vou subindo. A sorte que a casa do embuste não é longe, fica apenas a duas ruas a cima da minha. Após subir um pouco, entro na rua do mesmo, vendo a agitação de carros e pessoas entrando e saindo de onde provavelmente era a casa do Catatau. Ao chegar na frente, vou entrando, sendo seguida por alguns olhares curiosos e outros de inveja, que possivelmente são das maria fuzil, entro na casa e logo avisto Rael passando com cerveja na mão. Bato em suas costas e o mesmo sobe o olhar pra mim sorrindo, tomo a cerveja de sua mão e logo Soninha o abraça pelo lado, me dando nojo. Reviro os olhos e vou pra a área da piscina, até que vejo dg parando ao meu lado.

Dg: E ai, Tai! Você não disse que não ia colar hoje na resenha? - Reviro os olhos, lembrando do dia da nossa pequena discussão sobre vim pra cá.

Taila: Qual foi, você simplesmente esqueceu o motivo da briga aquele dia, né - O lembrava do momento em que estávamos ficando e ele acabou se entregando, dizendo que tinha uma fiel. Pois é, eu tava a um mês ficando com esse infeliz e agora que descobrir que ele tinha fiel, se foder ninguém quer. - Me erra, Diego, na boa mesmo, minha graça contigo já acabou.

Saia o deixando ali e ia até onde tinha as bebidas, pegava um copo, colocando a vodka com gelo no mesmo. Eu amava toma vodka pura com gelo, ia em direção a piscina e via o embuste me seguindo com os olhos, abaixava e colocava o copo na beirinha da piscina e logo tirava o chinelo e short. Eu sentia os vários olhares sobre mim, descia para piscina e logo via o Rael se aproximando e sentando próximo a beirada, onde eu estava.

Rael: Veio aqui pra causar, Taila? 

Taila: Eu sinceramente nem preciso ir a algum lugar pra isso. - Dava uns goles na bebida, que descia ardendo pela minha garganta. - Tem cigarro ai? 

Rael: Pensei que tinha parado com isso. - Reviro os olhos ao lembrar da vez que ele jogou um masso de cigarros meus na bacia do banheiro. 

Tocava um funk ao fundo e eu via os vapores com umas mina dançando, na verdade sarrando, né fi. Soninha estava comigo dentro da água, junto com o Rael e o papo tava animado, até o embuste colar ao meu lado e ficar me encarando. Eu a essa altura estava trocando as bolas tudo e sorria igual uma hiena, me virava pro Cauã, o abraçando de lado.

Taila: Você assim é mais bonitinho. - O olhava de baixo para cima, abraçada ao mesmo sentia ele me pondo sentada na beira da piscina e ficando entre minhas pernas.

Catatau: Coe, eu sou gostoso pra porra e tu fica me tirando. - Dava mais um gole, enquanto o mesmo se gabava e tirando o copo da minha mão. - Tu já tá muito altinha já, Taila. - Ooo ele sabe meu nome, sorria descendo para junto do mesmo e colando nossos corpos.

Taila: Porra, você poderia ser legal sempre, se fosse, eu até dava pra você, de boa. - Quando dou por mim, já estavamos nos beijando, na verdade, quase transando dentro da piscina. Somos interrompidos pela voz do Rael.

Rael: Vão se comer no quarto, pelo menos.

Saia da piscina, sendo seguida pelo Cauã com meu short e meus chinelos, enquanto eu? Eu andava rindo e bebendo, todos olhavam pra mim e eu comprimentava os mesmos, chegava ao pé da escada e quase caia, sendo segurada por esse perfume, eu conheço.

Catatau: Vem, mano, slc mesmo hein, porra só me da trabalho. - Ele me segurava pela cintura e ia me guiando até um dos quarto do segundo andar, entrava no mesmo e logo via uma cama, me deitava ali e o olhava.

Taila: Vem cá! - O chamava com o dedo, enquanto me ajeitava em sua cama. Porra esse olhar me deixa molhada, via ele trancando a porta e quando dava por mim, estava sobre ele.

Entre a Razão e o Ódio.Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang