Anahí: O que está fazendo? – Perguntou, divertida.

Alfonso: Deixando você a vontade. – O laço do busto ficava pra dentro. Ele, obviamente, sabia disso. Enfiou o dedo, em formato de gancho, trazendo o cordão. – Você é tão linda. – Começou, afastando a seda do colo dela, mostrando a pele pálida dela.

Anahí: Não temos tempo. – Lembrou, acariciando o cabelo dele com as mãos.

Alfonso: Não precisamos. – Tranquilizou.

Os dois ficaram em silencio por um bom tempo. Ela o beijou, e ele estava distraído demais com as roupas dela. Durante o beijo trouxe a saia do vestido dela pra cima, libertando as pernas, e ela abriu o colete e a camisa dele. Havia calma no ato, carinho, mas também volúpia. Ele levou as mãos até o traseiro dela, apertando-a contra si e ela soltou o beijo, suspirando demoradamente. Ele baixou o rosto, mordendo o que transbordava dos seios dela no busto apertado e ela desceu a mão pela barriga dele, lhe alcançando o membro por cima da calça, acariciando a ereção que só fazia crescer.

Anahí: Alfonso... – Gemeu, se contorcendo debaixo dele - ...Agora. – Pediu, e ele mordeu o queixo dela.

Alfonso: Você não está pronta ainda. – Dispensou, tornando a apanhar o cordão do busto dela.

Anahí: Estou. Eu sempre estou pronta pra você. – Ele arfou ao ouvir aquilo, abaixando o rosto e levando a boca até o que conseguiu soltar puxando os cordões. Odiava aquela coisa. Ele forçou, alcançando um mamilo dela e trouxe até a boca, o que a fez arfar. Sentiu ele subir a mão por debaixo da saia dela, encontrando a calcinha. Pano demais no caminho. Ele apertou a intimidade dela por cima da calcinha, os dedos forçando o pano como se tentassem invadir a intimidade dela e ela gemeu alto, se contorcendo.

Alfonso: Tão linda... – Murmurou, subindo aos labios dela novamente e beijando-a. – Tão minha. – A mão dele desceu pelo corpo dela – Mais linda e tão mais minha quando estiver carregando outro filho meu. – Ela riu de leve. – Sou engraçado?

Anahí: Você me enchendo pra ter outro filho. Madison apavorada com a perspectiva de ter um filho. Suri não quer um filho de jeito nenhum. O assunto está saturado. – Disse, com um bico. Ele sorriu, lhe selando os lábios.

Alfonso: Por que Suri não quer ter um filho? – Perguntou, brincando com a orelha dela.

Anahí: Ela não entende por que eu deixo você fazer isso comigo. – Confidenciou, ainda divertida.

Alfonso: Isso? – Perguntou e ela assentiu, toda manhosa, mordendo o lábio inferior dele.

Anahí: Não consegui convencer ela de que a mulher deixar o homem colocar isso... – Ela o apertou novamente, totalmente duro entre seus dedos - ...dentro dela, é bom. – Alfonso hesitou por um momento.

Alfonso: Ela sabe disso? – Perguntou, erguendo o rosto.

Anahí: Nós conversamos. Ela é uma mocinha agora. – Ele se amparou nos braços, olhando-a – Eu expliquei a ela.

Alfonso: O... Porque?! – Perguntou, parecendo horrorizado.

Anahí: Ela achou que só porque agora tem regras, já pode ter um bebê a qualquer momento. Eu expliquei que não é assim que funciona. – Disse, obvia. – Por que estamos falando sobre isso? – Perguntou, acariciando o rosto dele e se inclinando para beijá-lo. Alfonso deixou por um momento, se afastando logo em seguida. Ela suspirou, frustrada.

Alfonso: O que exatamente você explicou a ela? – Anahí revirou os olhos, se amparando na raiz da arvore onde estavam deitados.

Anahí: Bem, o que se pode explicar. – Ele se afastou mais ainda – Como acontece. Ela está bem. – Insistiu.

Alfonso: Porque você faria uma coisa assim?! Ela é só um bebê! – Exclamou, exasperado.

Anahí: Agora é, mas não vai ser pra sempre. – Ele se ajoelhou, se afastando.

Alfonso: Então você a "prepara"? – Perguntou, parecendo prestes a ter um refluxo. Era meio engraçado.

Anahí: Nada prepara você pra quando acontece. – Dispensou - Minha mãe sempre conversou comigo, e que eu bem me lembre, você adorou minha inocência quando tirou ela. – Alfonso se permitiu sorrir de canto.

Alfonso: Aquele dia foi ótimo. – Admitiu, coçando a nuca.

Anahí: Foi? – Perguntou, dando um tapinha de leve no rosto, puxando-o de volta. Alfonso a deu um sorriso de lado, se inclinando sobre ela.

Os dois recomeçaram de onde pararam. Anahí estava começando a se frustrar com tentativas interrompidas; era a segunda em menos de 24 horas. Ela o abraçou pelo ombro, a mão subindo pelas costas dele por baixo da camisa. Ficaram assim por minutos... Mas simplesmente não aconteceu.

Alfonso não reagia; não como antes. Parecia estar sempre hesitante, a cabeça longe, e não funcionou. Por fim ela o soltou e ele respirou fundo, se erguendo.

Alfonso: Eu não... Deveriamos voltar. – Concluiu, se ajoelhando.

Anahí: Você está exagerando. – Alertou, e ele passou a mão no rosto.

Alfonso: Anahí, anos atrás quando você me perguntou se eu queria que você ensinasse Suri a dançar como você, eu não dormi por três dias. – Ela riu – Logo se supõe que eu não lido bem com esse tipo de... Perspectiva. Eu ainda a vejo nos meus braços, molinha, a pernas fora de contexto.

Anahí: Isso foi há uma vida atrás! – Exclamou, obvia, vendo ele abotoar a camisa. Ela revirou os olhos, tateando a grama e achando seu broche. Ele assistiu ela por o busto, em seguida o vestido no lugar e não fez nada.

Alfonso: Eu sei, eu só estou sendo... Idiota. Preciso digerir. – Ela assentiu e ele ofereceu a mão a ela, que se levantou. O vestido estava frouxo como um manto, e ele viu ela trazer o tecido pra si, dobrando-a com maestria até que o broche sozinho colocou a peça no lugar.

Anahí: Ok. – Disse, soltando a mão dele e apanhando o colete, fechando-o – Tome seu tempo, mas nada mudou. Suri ainda é só uma garota, como era ontem e vai continuar sendo amanhã.

Alfonso: Só uma garota... Que sabe demais. – Pontuou e ela negou o rosto, dando as costas a ele – Você e suas "conversas"... Francamente, Anahí. – Ela riu de leve, retomando o caminho pra casa.

Mas naquela noite ele alegou cansaço. Ela respeitou, e após anos os dois passaram a noite juntos apenas dormindo, sem nenhum motivo. 

E isso durou por dias.

Nada do que fosse feito revertia a situação. As regras de Suri foram embora, a menina retomara a vida normalmente mas Anahí pegou Alfonso a observando de canto de olho. Toda vez que ela se aproximava, ele terminava por se esquivar.

Anahí: O que vai fazer quando ela crescer e for uma mulher e quiser ter uma família, alteza? – Perguntou, obvia.

Alfonso: Eu vou... – Ele passou a mão no cabelo – Não sei o que vou fazer, descubro daqui até lá.

Anahí: Está sendo ridículo! – Disse, obvia, sentada nos pés da cama.

Alfonso: Não tão ridículo como uma mãe que fala demais, alteza. – Devolveu – Eu só... Eu toco em você e eu imagino coisas que não deveria imaginar. Que nenhum pai deveria imaginar. Eu... Eu preciso de tempo. – Dispensou, se afastando dela, na direção do berço de Nate.

Anahí suspirou, cansada, observando-o se inclinar no berço do filho e apanhá-lo. O bebê riu de leve, travesso ao ver o pai e Alfonso sorriu, lhe beijando a barriga. Ela suspirou, passando a mão no rosto. Ótimo.

Mais Além do 'Felizes Para Sempre' - Uma história de Just One More About LoveDär berättelser lever. Upptäck nu