Capítulo 06

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Anahí ainda ficou um bom tempo com Suri. A menina enfim dormiu e Anahí ainda fez cafuné por um bom tempo, pensativa, mas havia um tsunami aguardando-a do lado de fora. Deixou a menina, fazendo o mínimo de barulho possível pra arrastar a porta e sair. Alfonso a esperava feito uma gárgula na sala de jantar, com cara de poucos amigos.

Anahí: E as crianças? – Perguntou, neutra.

Alfonso: Brincando. – Respondeu, no mesmo tom.

Anahí: Nate? – Seguiu, se amparando em uma cadeira.

Alfonso: Dormindo. – Devolveu, e ela assentiu. Ele a olhava com uma expressão que não aguardava nada, mas ao mesmo tempo exigia tudo, os olhos verdes impassíveis. Anahí suspirou, passando a mão no cabelo.

Anahí: Certo, alteza, vamos andar um pouco. Precisamos conversar. – Alfonso hesitou um instante, mas se levantou.

Os dois terminaram por deixar o castelo. Caminhavam abraçados, ela com o rosto no ombro dele. O final de tarde era tranqüilo, de clima ameno. Terminaram no rio. Aquele lugar era deles dois desde sempre. O clima era gostoso, a temperatura fresca, o único som sendo o da água correndo e das arvores. Ela se sentou no tronco da arvore em que costumavam ficar, o tecido caro do vestido se espalhando na terra. Ele hesitou um pouco, olhando a água, então se virou pra ela. Não adiantava mais adiar mesmo.

Alfonso: Regras? Suri? – Perguntou, incrédulo. Anahí assentiu – Por que?

Anahí: Bem, ela já tem idade o suficiente. O corpo está mudando. Ela se assustou, achou que eram as pernas, começou a gritar. É compreensível. – Alfonso franziu o cenho, abrindo o primeiro botão do colete.

Alfonso: Por que ela não me atendeu? – Perguntou, exasperado.

Anahí: Ela estava com vergonha. – Disse, obvia – Venha aqui. – Ela ofereceu as mãos e ele foi, se sentando atrás dela – Eu expliquei o que houve, o que fazer, etc, etc... Ela está bem.

Alfonso: Tem certeza? – Anahí assentiu e ele respirou fundo – Cristo, quase morri de preocupação.

Anahí: Não é nada. Nossos filhos estão crescendo, é só. – Consolou, selando os lábios dele.

Alfonso: Não sei se gosto disso. – Admitiu, e ela assentiu, enquanto ele passava o nariz pelo dela.

Os dois ficaram ali por um bom tempo, conversando amenidades e se namorando. Ainda havia saudade, e querendo ou não ali era um refugio dos dois, pra tudo: A coroa, o reino, filhos... Só haviam os dois.

Anahí: Não demora e vai anoitecer. – Disse, risonha. Tinha os lábios vermelhos dos beijos dos dois e ele a mordiscava – Um dos nossos filhos ainda é bebê. – Ele nem ligava – Alfonso, vão dar por nossa falta!

Alfonso: Hum? – Perguntou, raspando a barba por fazer no pescoço dela, que deu um gritinho, se encolhendo. – Podiamos ter outro. – Murmurou, se inclinando na direção dela, que revirou os olhos.

Anahí: Outro?- Perguntou, sentindo ele passar pra cima de si – De novo com isso?

Alfonso: É só uma idéia. Não custa tentar. – Disse, descarado, baixando o rosto pro colo dela.

Anahí: Nathaniel não tem nem dois anos. – Lembrou, e ele assentiu, as mãos buscando o broche abaixo dos seios dela. Anahí sentiu o vestido afrouxar.

Alfonso: O que significa que seu resguardo já acabou há muito tempo. – Dispensou, não dando atenção. Ele se equilibrou nos braços, afastando o tecido frouxo do vestido dela e achando o busto por baixo. Era como um corpete, a não ser que só ia até as costelas.

Mais Além do 'Felizes Para Sempre' - Uma história de Just One More About LoveOnde as histórias ganham vida. Descobre agora