Capítulo 17 - Tony - Parte 02

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Acordo na manhã seguinte, com meu celular despertando. Minha noite não foi nada tranquila. Tive pesadelos durante toda à noite. Não lembro direito. Eu estava no Dark jogando com uma mulher que não consigo lembrar quem era quando a Mari aparecia na sala Vip. Ela me via e sai correndo. Eu corria atrás dela, mas quanto mais eu me aproximava mais ela se distanciava. Era como se eu corresse e não saísse do lugar. Acordei diversas vezes. O mais estranho era que ao voltar a dormir sonhava a mesma coisa. Que porra de sonho mais estranho.

Levanto-me e faço minha higiene. Coloco uma calça jeans preta, meu all star e uma camisa branca. Pego minha carteira e a chave do meu carro. Passo pela cozinha ao ouvir meu pai e a Nana conversando.

— Bom dia! — Cumprimento-os ao me sentar. Não ia tomar café, mas não resistir ao cheirinho do bolo de fubá da Nana. Sou apaixonado por ele.

— Bom dia filho. Dormiu bem? — Meu pai pergunta ao me passar o bolo.

— Dormi sim. — Minto.

— Bom dia querido. Quer suco ou café? — Nana pergunta enquanto enxuga suas mãos no pano de prato. Escolho o café.

Enquanto estou tomando meu café da manhã meu celular vibra em cima da mesa. Olho para ele. Finalmente uma mensagem da Mari.

Eu estou bem, à noite passo ai para conversarmos.”

 

Graças à Deus ela está bem. Engulo o último pedaço de bolo e saio às pressas deixando para trás os protestos da Nana e do meu pai.

Chego ao apartamento da Mari em poucos minutos. Toco a campainha sem parar. Minutos depois a Cidinha que atende.

— Bom dia, Cidinha! Cadê a Mariana? —Vou entrando sem ao menos esperar por sua resposta. —Preciso falar com ela. — Saio procurando-a pelos os cômodos.

— Bom dia menino. Ela não está, já foi para o trabalho.

— Droga! Você sabe aonde ela dormiu ontem? Por que fiquei até tarde esperando-a e nada dela aparecer. — Digo carrancudo.

— Minha menina dormiu na casa da Manuella. — Como não pensei nisso? Sou muito burro mesmo.

— Tudo bem! Mais tarde falo com ela. — Dou-lhe um beijo no rosto. — Preciso ir agora. — Despeço-me da Cidinha e sigo para o estúdio. Se não fosse a porra da reunião que o Joca marcou, iria agora mesmo atrás da Mari para esclarecer toda essa história do Dark.

Passo o dia todo no estúdio, ou melhor, meu corpo, pois minha mente está na conversa de hoje à noite com a Mari.

Tento ligar para ela algumas vezes, mas continua chamando até cair na caixa postal. Mari vai receber um belo castigo por não atender a porra do celular.

Chego ao meu apartamento e vou direto tomar uma chuveirada. Antes de ir até ao apartamento da Mari passo no quarto do meu pai para ver como está.

— Oi! Tudo bem? — Pergunto encostado na porta.

— Oi meu filho. Um pouco cansado, mas estou bem. — Ele responde com um sorriso no rosto. Hoje está um pouco mais abatido que os dias anteriores. Isso assusta a merda fora de mim. Estou tentando ao máximo não pensar na sua doença.

— Precisa de alguma coisa? — Ele balança a cabeça negando. Aviso que estou indo ao apartamento da Mari.

Desta vez, uso o elevador ao invés das escadas. Toco a campainha algumas vezes. Começo a bater o pé no chão de nervoso. Não sei o que estou sentindo. É uma mistura de sentimentos. Raiva, impaciência, amor, saudade... Um pouco de cada um.

Atração do Amor - Série Artimanhas do Destino #2Donde viven las historias. Descúbrelo ahora