De Repente Amor (+18)

Capítulo 47

Alice

Bom vamos lá se passaram exatamente dois meses e muita coisa aconteceu entre mim e o Thomas e também com a minha amiga Clara e o Juliano, o certo e que a um mês atrás ela descobriu que está esperam uma menina e a alegria que ela me falou isso era tanta que quase fiquei surda ao telefone. Já eu meu bebê parece que quer brincar com a gente porque estou de cinco meses e ainda não conseguimos ver o sexo do nosso bebê, pela fato de que ele não ajuda ficando numa posição boa. Bom em questão ao nosso casamento resolvemos nos casar após nosso bebê nascer já que eu não estou mais aguentando ficar em pé e muito menos vou conseguir caber num vestido de noiva. Mesmo que a nossa vontade tenha sido eu casar grávida, mas não dá simplesmente não vou ficar em pé quase duas horas somente para casar. Então depois que o bebê nascer vamos esperar no máximo um mês e aí sim vamos marcar a data definitiva e finalmente nos casar.

Voltando à minha relação com o Thomas está meio estranha a exatos dois dias estamos falando um com o outro apenas o necessário, ele fica das nove até a cinco da tarde no serviço enquanto eu fico aqui em casa com na companhia da mãe dele que vem me ver. O motivo da nossa briga foi por que um dia eu sai de casa e fui até a padaria comprar pão e no caminho de volta encontrei com o Lucas e fiquei conversando com ele e acabei perdendo a noção da hora que o Thomas chegou e quase fuzilou ele com o olhar mortal dele, já nós entramos em casa e ele veio com o papo de que eu não deveria falar com ele e tals e acabamos brigando e eu mandei ele ir pra puta que pariu e ele fez isso. Depois de cinco horas ele chegou em casa cheirando a bebida mas o idiota e tão forte que pra ele ficar bêbado tem que tomar muitos copos de bebida mas de trinta pra ficar realmente bêbado. Hoje ele acordou cedo de costume e saiu pra trabalhar e eu apenas fingi que estava dormindo pra ele me dar o beijo de bom dia, pelo menos isso ele não esquece e não me nega, levanto da cama e vejo que se passa das onze e meia e não sinto vontade de sair da cama essa barriga está ficando pesada para caminhar e a cada dia eu me sinto uma obesa. A uma semana atrás eu fui a minha consulta e estou com cinquenta e oito quilos tudo bem que não é muito mas mesmo assim, pra quem tinha um corpo de cinquenta. Vou para a cozinha e quando chego no balcão prestando atenção nos meus pés inchados vejo um belo homem de costas pra mim com aquelas costas largas musculosas sem camisa só vestindo um short de dormir.

- Puta que pariu. - Falo o palavrão pondo a mão no peito pelo grande susto de ver Thomas aqui em plenas onzes horas da manhã.

- Olha a boca. - Ele diz ainda de costas.

- O que ta fazendo aqui, além de quase me matar de susto. - Me sento na cadeira respirando fundo pelo susto

- Não parece óbvio? - Diz se virando e colocando um pouco de arroz num prato e alguns pedaços de filé de frango e estende o prato pra mim. - Estou fazendo o seu almoço como não estou vendo você se alimentar direito, resolvi tirar o dia de folga e fazer isso pra você.

- Hum... E essa é a hora que eu devo agradecer? - Falo sendo sarcástica ele odeia quando faço isso.

- Olha se você acha que eu tenho uma paciência está muito enganada... E devo te lembrar que a consulta com a sua médica e daqui a quatro dias certo? - Pergunta olhando para o prato.

- Sim. - Respondo e começo a comer minha comida assim como ele e ambos não falamos mais nada.

Depois de comer minha comida deixei o meu prato na pia e fui me sentar na sala e liguei a televisão enquanto Thomas ficou lavando a louça, ainda bem que essas coisas ele faz e assim não tenho que reclamar de nada. Me ajeito no sofá e ponho uma almofada atrás das minhas costas e mudo de canal e deixo num jogo de vôlei que passa, de repente ele aparece na sala de short e com o celular na mão. Ele senta no outro sofá que tem ali e nem me dá atenção nem ligo e volto minha atenção para o jogo quando menos espero meu bebê dá um chute na minha barriga muito forte me causando dor.