Capítulo 04

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- Eu o que? - Pergunto encarando ele. Estávamos do mesmo jeito.

- Você não sente nada? - Pergunta me encarando. Estou ferrada não posso dizer que ele me atraí, mais também não quero me prender a ninguém, tenho medo de relacionamentos por um motivo do qual nem gosto de falar.

- Thomas vamos com calma por favor. - Tento me afastar dele colocando minhas mãos em seu peito, mas ele cola seu corpo mais ao meu.

- Não faz isso...eu sei que você sente a mesma coisa por mim, você fica tensa perto de mim, assim como eu também fico perto de você. - Ele coloca sua cabeça em meu pescoço e depositou um beijo ali. Me arrepio na mesma hora.

- Por favor...para. - Peço e ele não para ao contrário continuou a dar mais beijos em meu pescoço.

- Pede olhando nos meus olhos, então. - Ele disse me encarando.

- Para. - Digo olhando diretamente pra ele. O empurro pra longe de mim. - Não podemos Thomas, então por favor não insista. - Falo.

- Por que não? Me dê uma razão. - Agora ele estava me encarando tão profundamente, que cheguei a constatar que nem piscar ele piscava mais.

- Por que… não sei. Mas eu não quero Thomas. - Digo firme, porém uma dor aguda atinge o meu peito pela cara frustrada dele.

 Talvez ele não seja acostumado a levar foras de algumas mulheres. E levar um fora de mim deve afetar o ego dele, com certeza.

- Sabe de uma coisa esquece… mas isso não significa que eu tenha desistido de você, apenas estou me afastando porque você decidiu assim. - Dito isso ele saiu batendo minha porta com força.

Fico ali parada sem me mexer. Uma vontade absurda de ir atrás dele me invade. Mas outra tem medo, medo de se relacionar com homens que não conheço. Isso tudo culpa daquele infeliz. Vou até as rosas que ele me deu, as pego e coloco no meu peito é tão difícil assim, saber se realmente estou interessada nele. Coloco as flores na água, e vou tomar um banho. Demoro cerca de quase quarenta minutos no banho pensando em tudo isso e decidi que o melhor é ir falar com ele, e deixar esse medo bobo de lado de uma vez por todas. Vou até meu quarto, visto um short de pijama mas não tão curto, e uma blusa de renda, coloco meus chinelos, penteio meu cabelos os deixando secar naturalmente.

Saio de casa e vou até o apê do Thomas decidida tentar falar com ele e dizer o porque de tudo sem medo algum. Bato na porta e Thomas abre a porta apenas de bermuda com os cabelos bagunçados. Ele me olhou de cima abaixo e ficou tenso certamente por causa do meu short de pijama, ele me encarou e eu o encarei seus olhos de azuis claros estavam escuros e sei que era desejo por mim.

- O que faz aqui? - Pergunta.

- Vim falar com você, posso entrar? - Pergunto rancesosa.

Ele nada diz apenas me dá passagem para entrar na sua casa. Ela era bem bonita com um ar bem masculino. Fomos para a sala e tinha um sofá preto grande com uma TV de plasma e uma mesa de centro, ao lado tinha um bar com algumas bebidas.

- Então o que quer? - Viro o encarando ele estava sentado no sofá de um jeito tentador, ele estava sexy demais, aquele barriga dele era muito musculosa cheia de gominhos e me tirava a atenção. Fui até o sofá e me sentei anima distância considerável dele.

- Eu sei que está chateado comigo mas… - Ele me interrompeu sentando mais perto de mim.

- Não estou chateado com você! - Afirma.

- Eu sei que está! - Afirmo ele nega com a cabeça.

- Não estou chateado com você. - Ele disse cruzando os braços.

De Repente Amor (+18)Where stories live. Discover now