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[revisado]

L e t i c í a

Depois de longos 30 minutos, chegamos no local da festa, a casa já estava lotada do lado de fora, imagina lá dentro. Tinha gente bêbada, gente ficando bêbada e gente que parecia estar bêbada a três dias. Tinha um pequeno palco montado no quintal, a música estava bem alta, tinham algumas pessoas conversando e brincando na piscina e uma menina que tinha acabado de subir no palco, ela já devia estar mais que bêbada, porque assim que subiu começou a tirar a própria roupa.

- Opa. - tampei os olhos do Gustavo.

- O que foi? - ele perguntou rindo.

- Coisas inapropriadas para você ver no momento. - ele tentou tirar minha mão.

- Mulher pelada meu amigo. - meu irmão disse batendo no ombro dele.

- Sério? - ele tirou a minha mão rápido.

- Quer ver, tudo bem vai lá ver. - virei de costas e o mesmo riu.

- Cadê sua namorada nessas horas, em Lucas? - perguntei, ele ainda estava olhando a garota com os peitos de fora.

- Minha o que? - ele disse sem piscar.

- Namorada, sabe, a sua. - ele me olhou.

- Ah, namorada, é. - ele procurou em volta. - bem ali. - ele apontou para uma loira.

- Será que ela vai gostar de saber que o namorado dela estava olhando para a garota pelada? - levantei a sobrancelha.

- Ei, cala a boca. - eu ri. - ela está vindo. - ela veio e o beijou. - essa aqui é a Clara. - ele disse. - Clara essa é a Letícia, minha irmã. - ela sorriu.

- Prazer. - ela veio me abraçar. - eu adorei o seu vestido, ficou linda. - ela disse.

- Prazer também, obrigada, eu também adorei o seu. - dei um sorriso meio tímido.

- E da loja da sua mãe. - ela piscou. - ganhei do Lucas. - sorri.

- Clarinha. - Gustavo a abraçou.

- Agora você já pode largar minha namorada, folgado. - meu irmão disse e a puxou pra perto dele.

- Caramba, você é muito chato moleque. - Gustavo mandou dedo pro meu irmão.

- Babaca.

Gustavo veio me abraçar, beijou meu pescoço e eu me arrepiei, logo sentir ele rir.

- Arrepiou?

- Cala a boca. - ele riu.

Eu cheguei mais perto e o beijei, podia jurar que sua boca tinha gosto de menta, o beijo era lento e delicado, não sei quanto tempo ia durar, mas graças ao meu irmão, nos separamos.

- Larga minha irmã, seu pervertido. - Lucas bateu nele.

- Larga do meu pé, moleque. - Gustavo devolveu o soco.

- Sossega um pouco, Lucas. - abracei o Gustavo.

- Amor, chega, para de graça. - Clara disse.

- É amor, chega, para de graça. - Gustavo a imitou e todos rimos.

- É um idiota mesmo. - meu irmão disse.

- Vocês formam um casal lindo, vê se não apronta com ela.

- Deixa comigo, essa aqui não escapa de mim tão fácil. - ele sorriu e piscou. - vamos, deixa eles aí. - ele me puxou e pude ver meu irmão revirar os olhos.

| O Melhor Amigo Do Meu Irmão | parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora