Antes de mais quero agradecer à ananbrega por ter feito o trailer que eu à tanto tempo queria! Está fantástico! Se alguém estiver a precisar de um trailer para uma fic, recomendo que falem com ela.
Queria também agradecer à Titinha por me ter dado umas 'luzes' para este capitulo. És mais que uma maninha para mim! Ainda bem que tive o previlégio de te conhecer!
Agora sim ! Espero que gostem deste capitulo demorei literalmente uma tarde inteira para escrever.
Boa leitura :*
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"Ahhhh" - ouço-o suspirar e sair de dentro de mim.
Ele levantasse indo até à casa de banho.
"Elena!"- olha-me horrorizado ao voltar da casa de banho ainda completamente nu.
Dou um pulo da cama."O que se passa Zayn?"- pergunto assustada
"A cama está toda manchada." -olhei para confirmar.Ele tinha razão, toda a roupa de cama estava manchada com o meu sangue.
"Aleijei-te?" ele perguntou. Mantive-me em silencio. "Espera... tu eras mesmo virgem, não eras?"
Eu acentei que sim.
"Desculpa."- Ele diz levando as mãos à cara.
"Desculpa pelo que?"- pergunto confusa.
"Nós não devíamos ter feito isto!" - Ele afirma.
"Porque?" Eu pensava que era isto que ele queria."Foi assim tão mau?"
"Não é questão disso. É que..."
"Diz Zayn!"- grito já não a perceber nada da conversa. "Afinal qual é o problema? Era eu ser virgem?"
"Elena, eu..eu nunca fodi com alguém que fosse virgem."
"Nem quando perdeste a tua virgindade?"- Bem isto era uma novidade para mim.
´"Não." - Ele faz um suspiro triste. "É só que... eu levo a virgindade muito aserio, acho que a virgindade deve ser perdida com alguém realmente especial." Era estranho ouvir Zayn a falar assim, afinal ele sempre fora um insensivel que nunca quisera saber dos sentimentos dos outros.
"Não me obrigaste a nada." Tudo aquilo tinha sido um ato impulsivo e inconsequente, mas apesar de tudo não estou arrependida.
Ele veio ao meu encontro abraçando-me e depois beijando-me. Enquanto nos beijávamos o mundo à nossa volta tinha mudado. Estávamos numa cápsula impenetravel só nossa. A unica coisa que importava naquele momento era ele. O sabor frio dos seus lábios pressionados contra os meus, os movimentos da sua lingua na minha, a sensação do seu toque na minha pele.
"Foi mau?"- ele diz interrompendo o nosso beijo.
"O que?"
"A tua primeira vez."
"Não foi mau, foi..."- fico a pensar nas palavras certas para utilizar, mas não me ocorrem nenhumas. Acho que não existem palavras certas para descrever a primeira vez de alguém.
"Foi muito doloroso?"
"Um pouco."- minto.
Ele ri-se, provavelmente lembrando-se também da sua primeira vez.
"Vai-te vestir!"- diz-me dando-me uma palmada no rabo.
Apanho a minha roupa deixada aleatóriamente no chão e visto-me. Vou até à casa de banho e dou um geito ao meu cabelo bangunçado.
"Já estás?"- pergunta impacientemente o Zayn.
"Sim."
"Boa, vamos!"- diz empurrando-me até à porta.
"Porque tanta pressa?"
"Porque quero aproveitar bem o resto do dia." - diz com um sorriso misterioso, deixando-me mais uma vez nervosa.
"Para onde vamos?"
"Depois vez."
Saímos a correr até as traseiras da casa onde estava a mota estacionada.
Subi para cima da mota e a grande velocidade (para variar) saímos dalí para fora. Para um lugar que fosse onde fosse, ele queria fazer surpresa e manter o mistério.
(...)
O caminho foi demorado. Cerca de sensivelmente 35 minutos a andar de mota.
"Onde estamos?" -perguntei assim que parámos.
"No meu refugio." - o seu rosto forma um sorriso cheio de memórias. "Aqui tens que te baixar."- diz ao chegarmos a uma especíe de tunel.
Do outro lado do túnel estáva um campo verde repleto de flores e vegetação, uma pequena lagoa, dois baloiços improvisados e uma tenda feita de paus, pedras e tecido. Um sítio bem calmo e isolado.
"Eu vinha para aqui quando era míudo, aos fins de semana com o meu pai. Passávamos a tarde a brincar aos índios e aos piratas."- disse com um sorriso descontraído
"Pareces gostar muito dele."
"E gostava. Ele era um bom pai naquela altura." - ele sentou-se na relva e eu fiz o mesmo. "Até se tornar num cabrão egoísta e ínsensível." - Um sentímento de revolta fez-se notar no seu rosto.
"O que é que ele fez?" - perguntei curiosa.
"Ele traía a minha mãe vezes e vezes sem conta. Um dia a minha mãe descobriu e poso fora de casa."
"Deve ter sido horrivel para ti quando descobriste isso." - disse querendo saber mais sobre o mistério que é Zayn.
"Eu soube logo de iniçio das traições dele, mas ele fazia chatagem emocional comigo. Dizía que se eu contasse isso à mãe lhe ía dar um desgosto enorme e que o pai e a mãe nunca mais iríam ficar um com o outro." - fez uma pausa ao deitar-se na relva húmida. "Imagina dizeres isto a uma criança. Eu vivia todos os dias com peso na cosciencia."
"Ainda falas com ele?"
"Não. A última vez que o vi foi num sabado à tarde. Eu estava no meu quarto a ver phineas e ferb como fazia habitualmente e a minha mãe bateu à porta com os olhos borrados do seu rimel e vermelhos de tanto chorar. Disse que tinha uma coisa importante para me dizer. Eu tive um mau presentimento quando ela disse isso,desci as escadas e vi o meu pai com duas malas de viagem à porta."- uma lágrima escorre do seu rosto, rapidamente ele limpa na esperança de eu não ter notado. "Ele disse-me que o pai e a mãe estavam chateados e que por isso ele ía viver para outra casa. Mas prometeu-me no fim de semana aseguir ir-me buscar para írmos pescar."
"E foram?"
"Não. Desde esse dia que nunca mais o vi. Ele quebrou a nossa promessa."- disse com a cara coberta de lágrimas.
"Lamento Zayn."- agora percebo o porque da sua revolta em relação a certas coisas.
"Não quero que tenhas pena de mim." - disse chatiado consigo próprio por ter mostrado 'fraqueza' à minha frente.
"Não tenho Zayn. Não faz mal chorar, toda a gente chora." - digo para reconfortá-lo. "Os únicos que não choram são os psicopátas. Eles não sentem coisas como nós. Não sabem o que é o medo, tristeza nem culpa."
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"Just friends" - (Zayn Malik fan fiction) [a re-editar]
FanfictionDepois de sofrer durante anos e anos de insultos e abusos por parte de colegas e pessoas a quem ela chamava de 'amigos'. A pura e doce Elena, deixa de o ser quando um terrível acidente tirou do mundo a sua mãe. A partir desse dia algo dentro dela m...