4º capitulo

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Houve uma música que me deu inspiração para fazer este capitulo, vou deixá-la aí ao lado. Não se esqueçam de por a tocar antes de começarem a ler.

Boa leitura :*

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Com isto tudo já eram dez horas.

A aula de hoje fora mais longa, mas eu não me importei nada. Tenho uma apresentação daquí a tres semanas no afiteatro da minha escola. Apesar deste ser um grupo que não pertence à minha escola, fazemos lá pequenas apresentações devez em quando.

Como hoje só tinha aulas à tarde voltei para casa. O caminho para casa em compensação pareceu-me ter aumentado para o dobro, estava exausta se me deitasse numa cama decerteza que já não me levantava.

Toquei à campainha pois despassarada como sou esqueci-me das chaves de casa.

Estranho, a minha avó estava a demorar para abrir.

Voltei a tentar, esperei mais um pouco... e nada.

Não tinha comido nada antes de sair de casa pelo que estava esfomeada.

Voltei a tentar uma, duas, tres vezes. Ninguém abria. Ótimo! Vou ficar aqui na rua cheia de fome à espera que a minha avó decida aparecer.

Lembrei-me porém, de ontem ela me ter dito que ía passar a manhã com umas amigas e que me deixava o almoço em cima da mesa.

Perfeito! O que faço agora? Até lhe telefonaria se ela ussase ao menos o telémovel que lhe dei, mas, ao fim de inumeras tentativas a tentar explicar-lhe como aquilo funcionava, ela voltou a guardá-lo dentro da sua caixa de origem.

Suada e esfomeada fiquei a pensar para onde poderia ir. Só tinha uns trocos dentro da minha carteira que não chegava para o meu almoço. E preciso urgentemente de um banho.

A única pessoa para o qual podia telefonar era Anne.

Tirei o meu telémovel do bolso dos calções o mais rápido que consegui e fui à procura nos meus contactos o número dela.

"Encontrei-o!"- penso em voz alta.

Levei o telémovel ao ouvido e ouvi a irritante voz da mulher a dizer que o número para o qual liguei não se encontra disponivel.

"Está sempre com o telémovel, no dia em que preciso dela tem-no desligado."

"A falar sozinha?"- dou um pulo pelo susto causado, infelizmente era o Zayn.

"Que queres?"- grito-lhe em maus modos.

"Porque tanta agressividade?"

"O dia não me está a correr bem."

" Calma, o que se passa? Precisas de ajuda?"

OH NÃO! Não Elena tu não te vais humilhar ao ponto de lhe pedir ajuda! -grita o meu subconciente.

"Bem...já que perguntas, por acaso até precisava de um favor teu." - digo reticente a pensar para mim própria se estou a tomar a melhor decisão.

"Sou todo ouvidos."

Parecia atencioso, vou aproveitar.

"Estou suada e esfomeada, se me pudesses dispensar o teu chuveiro. Ficaria-te eternamente agradecida."

Ele vai começar a rir-se de ti. Não sei porque que és tão estupida ao ponto d-

Ele interrompe-me os pensamentos. "Claro."

"O...quê? Estás a falar asério?" - pergunto obviamente surpreendida com tal cavalharismo, principalmente vinda dele.

"Sim Elena." Vejo-o corado calculo que não estaja habituado a fazer boas ações. Algo que não me surpreenderia. "Agora somos amigos e é isso que os amigos fazem." - diz tentando explicar o porque da sua boa ação.

"Muito obrigada." Sorri-lhe.

Ele começa a andar e eu sigo-o. " Espero que não te importes de andar de mota."

"Não me importo nada." Era verdade não me importava sempre adorei a sensação de liberdade que se tem a andar de mota.

"Ainda bem."

Ele enfia o seu capacete na cabeça e monta-se em cima da mota. Eu faço o mesmo.

"Segura-te bem." diz enquanto o motor está a aquecer.

Agarrei-me firmemente ao seu peito e ele arrancou. Consegui sentir os seus abdominais por debaixo da camisola, não resisti e mordi o lábio. Ainda bem que ele não me podia ver.

Os meus cabelos esvoaçavam para todos os lados. Ele conduzia rápido, mesmo rápido.

Encostei a minha cabeça nas suas costas e fechei os olhos. Estava a gostar daquela sensação do vento a bater-me brutamente na cara.

"Elena estás bem?" consegui ouvi-lo gritar atraves do capacete.

Ele desviou o olhar da estrada por breves segundos ficando a olhar para mim e eu acentei que sim com a cabeça.

Já tinhamos saído das estradas ditas normais e agora estávamos a andar por um caminho de terra.

Com a velocidade a que ele ía bastava uma simples pedra no caminho para nos espatifar-mos no chão.

"Zayn vai com calma!" - grito suficientemente alto para que ele consiga ouvir.

Ele riu-se, não percebi bem porque. Talves ele tivesse habituado a estas velocidades mas num caminho como este pode ser fatal.

Apertei-o mais contra mim, estava a começar a ficar assustada.

"Não te preocupes princesa, isto é um corta mato." - ele diz vendo a expressão de medo no meu rosto.

(...)

"Vês? não disse para não te preocupares?" diz reduzindo a brutal velocidade de 175 km/h para menos 20 km/h, estancionando na garagem.

Fiquei a observá-lo sem saber o que fazer.

"Vamos?" Ele pergunta agora olhando-me nos olhos.

Acento e sigo-o até dentro de sua casa.

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Ui ui, o que acham que vai acontecer dentro da casa de Zayn?

Esperem para ver no próximo capitulo. Vou tentar se possivel publicá-lo ainda hoje.

"Just friends" - (Zayn Malik fan fiction) [a re-editar]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora