Houve uma música que me deu inspiração para fazer este capitulo, vou deixá-la aí ao lado. Não se esqueçam de por a tocar antes de começarem a ler.
Boa leitura :*
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Com isto tudo já eram dez horas.
A aula de hoje fora mais longa, mas eu não me importei nada. Tenho uma apresentação daquí a tres semanas no afiteatro da minha escola. Apesar deste ser um grupo que não pertence à minha escola, fazemos lá pequenas apresentações devez em quando.
Como hoje só tinha aulas à tarde voltei para casa. O caminho para casa em compensação pareceu-me ter aumentado para o dobro, estava exausta se me deitasse numa cama decerteza que já não me levantava.
Toquei à campainha pois despassarada como sou esqueci-me das chaves de casa.
Estranho, a minha avó estava a demorar para abrir.
Voltei a tentar, esperei mais um pouco... e nada.
Não tinha comido nada antes de sair de casa pelo que estava esfomeada.
Voltei a tentar uma, duas, tres vezes. Ninguém abria. Ótimo! Vou ficar aqui na rua cheia de fome à espera que a minha avó decida aparecer.
Lembrei-me porém, de ontem ela me ter dito que ía passar a manhã com umas amigas e que me deixava o almoço em cima da mesa.
Perfeito! O que faço agora? Até lhe telefonaria se ela ussase ao menos o telémovel que lhe dei, mas, ao fim de inumeras tentativas a tentar explicar-lhe como aquilo funcionava, ela voltou a guardá-lo dentro da sua caixa de origem.
Suada e esfomeada fiquei a pensar para onde poderia ir. Só tinha uns trocos dentro da minha carteira que não chegava para o meu almoço. E preciso urgentemente de um banho.
A única pessoa para o qual podia telefonar era Anne.
Tirei o meu telémovel do bolso dos calções o mais rápido que consegui e fui à procura nos meus contactos o número dela.
"Encontrei-o!"- penso em voz alta.
Levei o telémovel ao ouvido e ouvi a irritante voz da mulher a dizer que o número para o qual liguei não se encontra disponivel.
"Está sempre com o telémovel, no dia em que preciso dela tem-no desligado."
"A falar sozinha?"- dou um pulo pelo susto causado, infelizmente era o Zayn.
"Que queres?"- grito-lhe em maus modos.
"Porque tanta agressividade?"
"O dia não me está a correr bem."
" Calma, o que se passa? Precisas de ajuda?"
OH NÃO! Não Elena tu não te vais humilhar ao ponto de lhe pedir ajuda! -grita o meu subconciente.
"Bem...já que perguntas, por acaso até precisava de um favor teu." - digo reticente a pensar para mim própria se estou a tomar a melhor decisão.
"Sou todo ouvidos."
Parecia atencioso, vou aproveitar.
"Estou suada e esfomeada, se me pudesses dispensar o teu chuveiro. Ficaria-te eternamente agradecida."
Ele vai começar a rir-se de ti. Não sei porque que és tão estupida ao ponto d-
Ele interrompe-me os pensamentos. "Claro."
"O...quê? Estás a falar asério?" - pergunto obviamente surpreendida com tal cavalharismo, principalmente vinda dele.
"Sim Elena." Vejo-o corado calculo que não estaja habituado a fazer boas ações. Algo que não me surpreenderia. "Agora somos amigos e é isso que os amigos fazem." - diz tentando explicar o porque da sua boa ação.
"Muito obrigada." Sorri-lhe.
Ele começa a andar e eu sigo-o. " Espero que não te importes de andar de mota."
"Não me importo nada." Era verdade não me importava sempre adorei a sensação de liberdade que se tem a andar de mota.
"Ainda bem."
Ele enfia o seu capacete na cabeça e monta-se em cima da mota. Eu faço o mesmo.
"Segura-te bem." diz enquanto o motor está a aquecer.
Agarrei-me firmemente ao seu peito e ele arrancou. Consegui sentir os seus abdominais por debaixo da camisola, não resisti e mordi o lábio. Ainda bem que ele não me podia ver.
Os meus cabelos esvoaçavam para todos os lados. Ele conduzia rápido, mesmo rápido.
Encostei a minha cabeça nas suas costas e fechei os olhos. Estava a gostar daquela sensação do vento a bater-me brutamente na cara.
"Elena estás bem?" consegui ouvi-lo gritar atraves do capacete.
Ele desviou o olhar da estrada por breves segundos ficando a olhar para mim e eu acentei que sim com a cabeça.
Já tinhamos saído das estradas ditas normais e agora estávamos a andar por um caminho de terra.
Com a velocidade a que ele ía bastava uma simples pedra no caminho para nos espatifar-mos no chão.
"Zayn vai com calma!" - grito suficientemente alto para que ele consiga ouvir.
Ele riu-se, não percebi bem porque. Talves ele tivesse habituado a estas velocidades mas num caminho como este pode ser fatal.
Apertei-o mais contra mim, estava a começar a ficar assustada.
"Não te preocupes princesa, isto é um corta mato." - ele diz vendo a expressão de medo no meu rosto.
(...)
"Vês? não disse para não te preocupares?" diz reduzindo a brutal velocidade de 175 km/h para menos 20 km/h, estancionando na garagem.
Fiquei a observá-lo sem saber o que fazer.
"Vamos?" Ele pergunta agora olhando-me nos olhos.
Acento e sigo-o até dentro de sua casa.
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Ui ui, o que acham que vai acontecer dentro da casa de Zayn?
Esperem para ver no próximo capitulo. Vou tentar se possivel publicá-lo ainda hoje.
ESTÁ A LER
"Just friends" - (Zayn Malik fan fiction) [a re-editar]
FanfictionDepois de sofrer durante anos e anos de insultos e abusos por parte de colegas e pessoas a quem ela chamava de 'amigos'. A pura e doce Elena, deixa de o ser quando um terrível acidente tirou do mundo a sua mãe. A partir desse dia algo dentro dela m...