Paul Wesley

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- Ela estava dando em cima de você! - gritei com Paul, que fingia me ignorar, enquanto encarava a televisão. - Vai continuar me ignorando? - parei em sua frente, de braços cruzados.

- Ela é minha prima, nunca teríamos nada. É nojento.

- É nojento, mas você não parecia incomodado com ela se esfregando em você, não é, 'Little Paul'? - repeti o apelido que a prima dele 'inventou', com uma voz de nojo.

- Pare de agir como uma criança! - se levantou, me encarando. - Não percebe o quão ridícula está sendo?

- Desculpe se sou ridícula por ter ciúmes do meu namorado. Boa noite. - disse friamente e me virei, já segurando as lágrimas.

- Amora, espera. - Paul tentou me impedir de subir as escadas, mas fui mais rápida, mas eu ouvi ele. murmurando algo. - Merda.

Na manhã seguinte:

- Bom dia. - Paul disse sorridente, terminando de arrumar a mesa do café-da-manhã, quando tentou me abraçar, mas desviei e me sentei, pra comer.

- Dia. - respondi, após me arrumar na mesa.

-Desculpe. - Paul suspirou, se sentando de frente para mim, me encarando, mas eu não encarei de volta. - Porra, eu estou praticamente me humilhando e você não fala comigo, não me olha e recusa meus abraços tudo por causa de ontem à noite.

- Se pra você, o fato de ter me chamado de ridícula, deveria ter passado em branco, comigo não é assim que funciona. E você, como meu namorado, deveria saber disso. - me retirei da mesa.

Fui para a varanda e fiquei observando o horizonte, que era dezenas de prédios, quando escuto passos atrás de mim.

- Ei. - se aproximou e segurou minha mão, se ajoelhando na minha frente, fazendo-me encará-lo. - Sei que não deveria ter te chamado de ridícula, porque você não é, e eu não acho que seja. Você é minha namorada e tem direito de sentir ciúmes de mim, mas eu nunca dou motivos pra você achar essas coisas de mim, o que me irritou. Mas, me desculpe por favor. Meu Deus, eu sou um otário estúpido mesmo. - ele bufou e sorri.

- É, você é mesmo. - eu disse, o encarando, ainda sorrindo, e ele sorriu, me encarando também. - Mas eu te escolhi pra amar. - me ajoelhei, ficando na mesma altura que ele. - Isso significa que eu te perdoo. - selo nossos lábios.

- Eu te amo. - ele disse entre o beijo, o que me fez sorrir.

IMAGINES 1.0 - GRINGOSWhere stories live. Discover now