Eu e Daniel entramos dentro do elevador, sem dizer uma palavra. Nos entreolhamos e depois voltamos a nos concentrar na grande parede cinza espelhada em nossa frente. Meus polegares sem entrelaçavam frequentemente, o casaco que estava enroscado em meu pulso balançava conforme os movimentos. Mordi meus lábios mais uma vez e observei Daniel passar as mãos no cabelo e sussurrar algo como "merda". Seus olhos estavam atordoados, sua respiração estava acelerada. Seu cabelo que antes era meio bagunçado, agora está por completo deixando-o mais sexy do que já é. O olhei profundamente através do espelho na frente e ele pôde notar, me olhando de volta. Sorri maliciosamente e ele fechou seus olhos como se não quisesse nada. Passou seus dedos entre os cabelos de novo e se mexeu um pouco, inquieto. Parecia que ficaríamos horas dentro daquele elevador. Botei uma de minhas pernas em cima da outra e sem que eu queresse, um pouco da minha coxa ficou a mostra. O casaco a essa altura não tampava mais nada. Olhava para o chão concentrada e tentava decifrar algo que estava na minha mente agora, ao olhar para frente vi que os olhos de Daniel estavam em mim, só que bem mais intenso. A dilatação de suas pupilas, a respiração pesada deixava ele um ar de cafetão. Soltei um suspiro e voltei a me concentrar no chão, mas em menos de cinco minutos senti as mãos dele agarrar meu pescoço e seus lábios se colarem nos meus. As mãos foram para meus braços que os seguravam na parede e os apertaram como se quisesse quebrar. Seus beijos eram molhados, molhados de desejo e luxúria. Ao soltar meus braços, passei meus dedos em seu cabelo macio seguido de seu pescoço. Tirei sua camiseta xadrez e o deixei só de regata. Ah, como eu amava seus ombros. Em um pulo me entrelacei em suas pernas e por suas mãos, meu vestido foi levantado. Minha nádega foi apalpada e um gemido se trancou em minha garganta. A porta do elevador se abriu e nós dois saímos de lá aos beijos e amassos. Quando chegamos na porta de seu apartamento, abrimos a porta, e sem deixar eu respirar Daniel me presenteou com um enorme tapa na coxa, seguido de agarrar meu braço com força e me levar a cama. Sem carinho nenhum, me jogou nela e entrou dentro do closet batendo a porta com força em seguida. Tirei meus sapatos e brincos, anéis e me dentei na cama. Alguns segundos depois, ele saiu de lá de dentro com algumas cordas na mãos e argolas gigantes. Sem deixar eu protestar, agarrou meu pulso com brutalidade e o prendeu junto com o outro nas minhas costas. Uma grande faixa preto foi posta em minha boca. Meus pés também foram amarrados. Meu vestido foi rasgado, em seguida minhas roupas intimas foram destruídas e agora eu estava nua. Sharman se levantou da cama e tirou sua regata, seguido de sua calça e cueca. Seu pênis já ereto e possuído pelo tesão, se mostrava ali. Ele chegou perto de mim e eu acelerei minha respiração. Seus lábios finos depositaram um beijo no bico de meu seio já rígido, seguido ele passou sua língua aveludada, me fazendo delirar em pensamentos. Suas mãos foram descendo até minha vagina já totalmente lubrificada. Sem demora, dois de seus dedos me penetraram e eu soltei um grande gemido que poderia ser ouvido do outro lado da rua. Mordia aquela faixa e esperei meu orgasmo vir. Os movimentos de Daniel eram lentos, isso me torturava demais, eu clamava para continuar mas pedia para parar. Enquanto me masturbava com uma força imensa, com a outra mão tirou a venda e se levantou um pouco. Abri minha boca e o pênis de Sharman a invadiu, preenchendo tudo. Seu pênis já extasiado, molhou toda minha boca deixando eu apreciar seu gosto. Meu orgasmo se aproximou e os dedos de Daniel pararam, saindo de mim. Antes que eu pudesse me engasgar com seu pênis, ele tirou de minha boca e desceu até minha vagina totalmente lubrificada. Em questão de tortura passou seu pênis em cima do meu clítoris e da minha entrada. Quando soltei meu segundo suspiro, ele entrou com seu pênis. Suas mãos foram para meu lado, na cama, para se apoiar. Eu gemia cada vez mais alto e os movimentos foram aumentando. A cama se movimentava conforme nossos desejos daquele momento eram preenchidos. Daniel, sem nenhum cuidado, abriu minhas pernas e segurou minha garganta. Ele sussurrava algo como "caralho" e "oh, delícia", me deixando mais excitada ainda. Nossos orgasmos foram se aproximando e sem deixar eu gozar, ele me penetrou mais fundo, fazendo-me gritar seu nome. Seu dedo polegar masturbava meu clítoris e em questão de segundos, o meu liquido branco escorria. Um tapa ecoou em minha bunda e Sharman enfiou mais uma vez seu pênis em minha boca. Comecei a chupá-lo e ele clamava por mais, deixando tapas em minha coxa. Seu esperma escorreu em minha garganta e ele saiu de mim. Acabamos por adormecer ali mesmo, em seu apartamento.
