Llama Llama Red Pyjama

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— porquê o mundo tá lento? O que tinha no cigarro? Porque não consigo falar... — ela me olhou com as bochechas vermelhas — meu Deus eu vou morrer!

— não... você não vai.

— minha mãe tinha razão, eu não deveria ter experimentado, agora vou virar uma noia no meio da rua, brigando por comida cheia de pereba nas pernas... — a garota soltou o botão da calça e abaixou a peça até os tornozelos, a cueca branca marcava muito bem o maldito Jaureano e eu senti minha boceta dar uns espasmos.

Noob é foda.

— olha essas pernas... — ela tocou fazendo careta — elas são tão lindas, isso é culpa sua, me deu droga... Não quero ter perebas.

— calma Laur... Não vai acontecer nada. — acho que já estava acontecendo, o negócio dela estava ficando intumescido.

Droga

— promete?

— prometo — sorri de canto enquanto seguia pela rodovia, a garota estava me atrasando e eu estava realmente ficando louca pra cair de boca no pau virgem.

— jura de mindinho?

— juro — entrelacei nossos dedos e ela se sentou de lado olhando a rua. — porque tem uma llama com pijama vermelho lá fora?

— não tem uma Llama... — revirei os olhos —  qual é você só deu um trago... — dei uma olhada pelo retrovisor do lado dela.

É realmente quase bati no carro do meu lado esquerdo, tinha um motoboy vestido de Llama com Pijama vermelho.

Fumar no trânsito era realmente perigoso.

— VOCÊ QUASE MATOU A GENTE!! TEM A LLAMA COM PIJAMA.

— CALA A BOCA!

— Não!

— OK! — diminuí a velocidade e segui até o acostamento, a garota parecia que ia entrar em pânico. — pronto — estacionei o caminhão e desci, mas Lauren ainda estava sentada me olhando como se eu fosse louca.

— a llama vai matar a gente!

— vai não! Desce!

— ela...ela...

— você precisa fazer xixi, desce logo porra.

— e se ela atacar?

— você bate na cabeça dela com seu pau.

— sério?

— sim, é claro! — abri a porta e ela desceu colocando a mão no meu ombro, seu corpo escorregou pelo meu e eu senti seu órgão duro roçar na minha barriga.

Filha duma mãe.

— você tá bem?

— claro! — que não! — vai fazer suas necessidades temos que seguir viagem logo.

Ela caminhou até a traseira do caminhão e se virou, ajeitei meus cabelos num coque em cima da cabeça, precisava refrescar o fogo que aquela garota emanava estava demais para os meus hormônios.

vai vagabunda
Mexer com a bunda
Um macho arrume pra tu
No cabaré tu encontra então
Um monte de macho pra tu

Vai vagabunda
Mexer com a bunda
Um macho arrume pra tu
No baile funk encontra então
Um macho gostoso
Um macho delícia
Um macho arretado pra tu

Lauren veio cantarolando e eu arregalei os olhos quando vi seus olhos pousarem nos meus peitos.

— você é adoooraaaavel moça!

— você é tão nerd...

— a gente vai se pegar?

Agora não.

— claro que não!

— ooh que pena, você estava tão na minha.

Jaureano ainda estava visivelmente elevado, ou ela nem se deu ao trabalho de guardar o negócio direito, seria quase impossível me concentrar no trânsito com aquele negócio querendo me dizer "hello it's me, chupe"

Eu tinha feito um coque, então só faltava ajoelhar para rezar.

A garota pálida ficava me olhando que nem uma bestalhada e eu bufei pesadamente a empurrando contra o meu caminhão, ela me fitava sem entender nada e eu puxei seus lábios com uma certa brutalidade.

— vou te mostrar com quantos paus se faz uma pipa...

— achei que eu quem tivesse o pau aqui... — ela sorriu e eu beijei novamento seus lábios, tão macios quanto aparentavam, Lauren era suculenta e eu queria mais, queria aquela boca no meu pescoço, nos meios seios, na minha barriga...

Mas por hora...

Abaixei a mão até seu pênis e antes que eu pudesse aperta-lo, Lauren segurou minha nuca prenssando meu corpo contra a lataria do caminhão, sua boca era tão macia e suculenta, eu já estava molhada só naquele beijo.

Obrigado Llama de pijama vermelho.

A garota nordestina parecia faminta por sinal, suas mãos logo começaram a explorar meus seios e abdômen, antes que eu pudesse enfiar minha mão na sua calça ela sorriu pra mim e se afastou.

– vamos com calma ok?

Mas que caralhos eu tava pensando?

A garota me olhava numa mistura de espanto e tesão, sua boca estava vermelha por causa do beijo, e ela parecia respirar com dificuldade.

Gostosa, toquei suas bochechas vermelhas e a puxei para mais um beijo, muito mais afoito.

— você tem... – mordeu meu lábio inferior – a melhor – um selinho rápido – boca do mundo

– você também, tem uma boca muito boa e beija muito bem, beijaria melhor se parasse de falar e usasse sua língua para algo mais gostoso.

Olhar piegas era foda, parecia uma gatinha com olhos verdes engasgada sem conseguir pronunciar nada, queria tanto beijar mais aquela boca, mas tinha que ficar pra depois, Lauren era como uma merda de vinho caro que deveria ser apreciado aos poucos.

— temos que ir logo, não vejo a hora de me livrar de você.

– vocês paulistanos tem umas palavras horríveis pra quem acabou de compartilhar o céu da boca.

– na verdade se seguirmos mais rápido, logo faremos uma parada e poderíamos trocar mais beijos, o que acha?

– ideia excelente – ela rodeou o caminhão e abriu a porta pra mim – subi na cabine e esperei ela se sentar no banco do carona. – praticidade é tudo!

UMA CAMINHONEIRA SEM FREIOWhere stories live. Discover now