O previsível acontece

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Capítulo 37

- Rafael... o Felipe... - minha fala sai cortada e minha respiração ofegante. Não consigo lembrar o momento exato em que me fez estar prensada contra a parede, apenas de jeans e sutiã, trocando beijos quentes com direito a mãos mais do que bobas.

- Não posso me importar menos com ele. – Rafael diz se afastando pra me encarar.

- Você está certo disso, né? – indago pra desencargo da consciência.

- As vezes... – Rafael diz e ergue uma das minhas pernas com uma pegada mais bruta que não lembro dele ter um dia, não posso dizer que desgostei – você fala demais. – conclui me dando impulso para erguer a outra perna e me sustentar nele.

Um sentimento bom toma conta de todo meu corpo fazendo eu ficar vergonhosamente a mercê dele, eu não parei pra pensar o quanto já tinha idealizado esse momento e estava sem tempo pra analisar o quão melhor estava sendo ao vivo e a cores.

Rafael me desencosta da parede e no minuto seguinte estava deitada na cama com minha jeans sendo jogada pra longe do meu corpo. Sorrio quando nossos olhares se encontram e sinto uma sensação completa de tesão ao perceber o desejo em seu olhar.

Puxo seu corpo com meus pés e Rafael "cai" sob meu corpo completamente vestido... Alcanço seus lábios e volto a dar atenção a eles enquanto colocava minhas mãos por baixo de sua camiseta levantando aos poucos a medida que acariciava sua pele morna, puxo seu lábio inferior entre os dentes com uma leve mordida antes dele se afastar para que a camiseta passasse pela cabeça. Sinto sua a mão indo até as minhas costas e arqueio um pouco o corpo facilitando o serviço de tirar meu sutiã, enquanto meus dedos trabalhavam no botão e zíper da calça jeans que ele vestia com a intenção de estar livre daquela peça sem serventia para mim no momento. Antes que pudesse me livrar daquela parte de sua roupa, Rafael pega algo no bolso de trás atraindo meu olhar curioso quando vejo sua carteira entre os dedos.

- Um pouco de responsabilidade dessa vez? – Rafael soa irônico e sorri ao tirar uma camisinha da carteira e jogar ao lado da minha cabeça, sorrio com a língua entre dentes e abaixo sua jeans um pouco agoniada com a demora.

- Sempre bom inovar, hun? – comento na brincadeira e Rafael pisca um olho antes de nos virar na cama me deixando no controle. Sento sobre seu pênis e sinto que ele estava quase pronto pra mim, então me divirto com seu semblante de prazer enquanto dava sutis rebolas o instigando cada vez mais, nossas roupas intimas era as únicas peças que separavam nossas peles, me apoio com as mãos ao lado da sua cabeça, na cama, voltando à seus lábios com um beijo molhado que desci pelo maxilar seguindo caminho pelo pescoço e chegando lentamente onde desejava. Olho pra cima sorrindo ao ver seus olhos queimando com luxuria, o que só me animou a continuar com o "trabalho". Dou uma leve mordiscada dois dedos a cima do elástico da sua cueca antes de abaixar completamente aquele pedaço de pano inútil pra mim no momento, Rafael estava quase cem por cento e isso me deixou animada.

Envolvo seu comprimento com meus dedos apertando levemente e sentindo a mão de Rafael se enrolar entre meus cabelos me incentivando a ir fundo, passo a língua sobre a base e seu pênis já estava completamente endurecido em minha mão, me divirto ao colocá-lo em minha boca e chupar levemente sentindo o aperto em meus cabelos ficarem mais firmes, lentamente, forço o máximo que minha boca aguentou descendo meus lábios sobre seu membro pulsante e o deixando ainda mais lubrificado com minha saliva, o que não consegui pôr em minha boca eu bombava com a mão que rodeava sua largura, movimentos lentos mas firmes e ritmados.

Rafael soltava alguns gemidos baixos e eu podia sentir minha intimidade completamente "molhada", estico mina mão livre sobre o lençol atrás do pacote que pela primeira vez estaria entre nossa transa, tiro o pênis de Rafael da minha boca fazendo um barulho de sucção excitante, sorrio ao abrir a camisinha com a boca e ver que tinha 100% da atenção de Rafael em meus movimentos. Coloco a caminha sobre a base melada de pré gozo dele e desço suavemente com uma mão enquanto a outra se livrava da última peça de roupa entre nós, minha calcinha.

Não esperei que ele retribuísse o favor, na verdade, estava completamente desejosa de senti-lo em mim novamente, então fui rápida ao subir e ter seus lábios entre o meus enquanto continuava o masturbando, o beijo não foi perfeito, já que Rafael alcançou dois de seus dedos os pressionando sobre meu clitóris e causando alguns gemidos que custei não deixá-los parecer desesperados. Mas estava com pressa e um fome avassaladora de tê-lo em mim, então afasto sua mão e subo sobre suas pernas começando a encaixar nossas genitais.

- Com pressa? – indaga ele com um tom risonho e ofegante.

- Sinto como se esperasse séculos por isso. – confesso antes de sentar de uma única vez em seu pênis arrancando de nós dois gemidos controlados. Minha mente fica nublada por um momento ao sentir seus lábios chupando a pele do meu pescoço e seus dedos apertarem minha cintura esperando meu momento. Tenho seus ombros como apoio e começo a me mover lentamente.

Pouco tempo depois e eu estava desesperada pelo prazer que sentia e, literalmente, sentava nele com vontade, força e rapidez. Meu corpo estava arqueado pra trás enquanto Rafael brincava com meus mamilos me fazendo ser incapaz de deixar de gemer com tantas sensações.

- Sof, eu estou perto... – avisa ele depois de um tempo significativo nessa posição. Tudo bem que não inovamos e nem nos aventuremos, mas em me sentia tão realizada que podia sentir estar tão próxima quanto ele, a questão era que estávamos com muito tesão e era obvio que nenhum dos dois fosse capaz de segurar mais que isso.

Eu aumentei meu ritmo com a ajuda de Rafael para sustentar meu peso enquanto "cavalgava" e não demorou muito para nós dois estarmos deitados na cama, exaustos e com uma sensação boa de saudade, alivio e desejo nos preenchendo.

- Isso foi vergonhoso pra nós dois... – comenta ele rindo de leve ao "sair" de mim.

Sorrio vendo Rafael tirar a camisinha, amarra-la e antes que pudesse levantar para jogar no lixo, envolvo sua cintura com minhas pernas e o trago pra perto novamente.

- Acha que vou me contentar apenas com isso depois de todo esse tempo? – indago com um tom malicioso e Rafael sorri encarando meus lábios quando os umedeço. - Isso foi só o começo, Cellbit. – informo antes de puxa-lo pelo rosto e atacar seus lábios com veracidade. 

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Essa vai pra todos que me aguardavam em dezembro, beijinhos meus amores :*

 EM ESPECIAL PRA LINDA DA ISA, MINHA FÃ, sqn... <3 Esse cap é sua cara, sei que gosta... :3

Beijos, queijos e até a próxima! FUI (mas volto, me aguardem...). 

PS. Eu realmente perdi a pratica pra esses tipos de capítulos, se é que um dia a tive... me desculpem... kkkk 


Maldita Aposta! - Book 2 ➼ CellbitWhere stories live. Discover now