Maldita Aposta! - Book 2 ➼ Cellbit

Pode vir?

Cap 08

Um maldito trovão me acordou, sentei na cama meio grogue e logo senti a falta de Henrique comigo.
Pego meu celular e vejo que ainda eram 18 hrs. Levanto da cama e saio do quarto.

Felipe estava na sala com Henrique no colo, assistindo um desenho qualquer pra distrair o pequeno, até porque, Henrique não é muito fã de chuva, assim como eu...

- Olá... - falo me anunciado

- Mama! - Henrique diz ao perceber minha presença, sento no sofá e pego ele no colo que estava com uma carinha assustada.

- Parece que ele puxou o medo da mãe... - Felipe diz, sorrio ainda grogue e abraço Henrique no meu colo.

- Quando é que começou a chover mesmo? - franzo a testa - tava calor agorinha a pouco...

- Sei lá, São Paulo é meio louco... - ele dá de ombros e levanta - eu to com fome...

- Vai lá e come - pisco pra ele óbvia. Felipe sai da sala. - EI, APROVEITA E FAZ ALGO PRO HENRIQUE TAMBÉM! - grito assustando Henrique no meu colo

- NEM É FOLGADA! - Felipe grita de volta me fazendo rir

Passa um tempo e eu fiquei ali na sala com Henrique vendo um desenho meio tosco. Até perceber que ele não estava prestando atenção do desenho e sim no corredor que dava pra porta na frente. Franzo a testa.

- O que foi meu amor? - ele me olha com os olhinhos azuis bem abertos.

- Mama... - Henrique tomba a cabeça pro lado deitando no próprio ombro, os olhinhos dele voltam pra porta sem saber o que falar.

- O que você tá olhando? - mudo a tática pra conseguir alguma coisa.

Henrique acena com a mão sem me olhar, franzo a testa confusa.

- Tchachau? - pergunto mais pra mim do que pra ele - você quer ir tchatchau?

- Nhaum... - ele me olha - Papa... - franzo o cenho - papa - ele acena novamente e só então percebo o que ele queria dizer.

- Ah... - sorrio com a testa franzida, é impressionante como ele se apegou fácil ao Rafael, fácil até demais... - Papai vai voltar amanhã, bebê...

- Ãã? - ele tenta, suspiro e dou um beijo na testa dele

-  Isso aí... Amanhã ele vem te ver, que tal? - Henrique abre um sorriso tímido - assim como o tio Diego, a tia Nanda... - ele arregala os olhinhos e bate palminhas animado

- Ti ego! - ri

- Tio Diego... - confirmo, ele ama o Diego. Pelo simples fato dele fazer tudo o que Henrique quer, desde comida a brinquedo. Os dois juntos tem a mesma idade.

Ele ri com a mão na boca, sorrio e dou um beijo na bochecha dele

- Vamos lá ver o que o Tio Felipe fez pra nós comer! - falo animada arrancando risadas de Henrique.

Fomos pra cozinha comer o macarrão que Felipe tinha feito. Depois disso, me despedi dele é fui com Henrique pro meu quarto, a chuva não dava trégua. Dei um rápido banho em Henrique e depois fomos deitar.