15. Kellin Quinn, você é uma puta.

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(nota: Hell-o <33
Pessoas, sei que o que postei esses dias deixaram vocês ???? mas é que uma fren tentou, sabe, ir embora antes da hora e eu fiz um texto para tentar reerguer suas forças de viver e decidi postar caso alguém aqui passe pelo mesmo problema. A vida é uma grande merda, mas vale a pena por pequenos motivos (mesmo que poucos) não desistam. Qualquer coisa tô aqui <3
Entooon, esse capítulo é pesado. Eu fiz ouvindo o álbum Conventional Weapons do My Chemical Romance e talvez dê um clima bom, porque é dramático e excitante (pelo menos no meu ponto de vista ?) e eu sei que vocês vão ficar confusos com a mistura de emoções que eu fiz. Enfim, se preparem e crianças, cuidado E ABAIXA E SEGURA O CU QUE É TIRO 0/
Boa leitura 💜)

***

❝Tell me pretty lies
Look me in the face
Tell me that you love me
Even if it's fake
Cause I don't fucking care
At all❞ - blackbear - idfc.

Minha cantada não funcionou como eu esperava, então eu fui estudar química mesmo. A química minha e do Kellin iria ficar pra ser estudada mais tarde.

Fui buscar uma cadeira na cozinha para que ele se sentasse e ouvi atentamente Kellin falar por quase uma hora. A matéria em si é chata pra caralho, mas é bem interessante ficar observando o jeito único de Kellin gesticular as mãos sem parar de uma forma até fofa, meio empolgado com a matéria e fazendo tudo parecer tão fácil e claro como nenhum outro professor conseguiu fazer antes. Atenção nunca foi meu forte, eu sou um avoado burro mesmo e Kellin e o oposto total de mim, inteligente e atencioso com cada detalhe, lindo e muito paciencioso com minhas perguntas constantes - apesar de suspirar fundo e revirar os olhos de vez em quando, ele apenas sorri e explica novamente de forma gentil. Eu teria me chutado se tivesse no lugar dele, sério.

E esses pensamentos meus todos com doses de glicose altas sobre um cara é meio assustador e às vezes eu fico me perguntando onde é que tudo isso, esse lance que começamos, vai acabar. Até porque ele não vai ficar aqui pra sempre, ele vai ir embora dentro de alguns dias ou meses (quem sabe, afinal? Tudo é muito inconstante), assim que a mãe dele voltar da Itália. Ela não vai ficar tanto tempo lá. Não sei se o que eu sinto é suficiente para se prolongar depois disto, depois que ele não estiver mais aqui na minha casa, circulando de um lado pro outro. E, além de tudo, eu o conheci agora e nosso laço emocional é perigosamente grande, um laço que eu demorei anos para construir com Danielle - e ainda sim eu não a conhecia tão bem quanto achava - mas com ele foi tudo rápido de mais.

Tudo rápido de mais e eu não quero ter que pisar na droga do freio justo agora. E eu sei que as consequências vão ser altas, mas eu cansei de me importar com as futuras dores porque depois de Danielle, nada mais vai me derrubar.

- Entendeu tudinho, senhor Fuentes? - ele questionou, me lançando um daqueles sorriso naturais que combinavam tão bem com ele.

- Ahm? Ah. Sim. - balancei a cabeça espantando meus pensamentos e sorri, meio atordoado. - Eu entendi tudo e acho que vou ir bem na recuperação amanhã. Thanks, babe. - me estiquei para lhe dar um beijo em sua bochecha. Quando me afastei, notei um rubor fraco se espalhando nelas.

- Não há de quê, Daddy. - ele me deu uma piscadela que me fez estremecer. Lembrei imediatamente do sonho e tentei focar em qualquer outra coisa que não fosse ele.

- Não provoca. Enfim, tem uma garrafa de vinho lá em baixo. Que tal eu ir buscar ela e aí nós tomamos juntos? - perguntei.

- Hm, ok. - Kellin balançou os ombros e se levantou da cadeira. Ele usava um short preto de pijama talvez um pouco curto e justo demais, e uma blusa enorme e azul e seus cabelos estavam mais bagunçados que o normal. Ele parecia relaxado e até mais saudável e animado por ter comido direito - ou quase - no jantar.

Broken Pieces • KellicWhere stories live. Discover now