Capítulo 28

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Beatriz narrando

Acordei e o tempo estava maravilhoso, me sentia super bem e feliz depois de muito tempo essas sensações eram mais do que bem vindas, me levantei tomei meu banho fiz minhas higienes voltei para o quarto e fiquei alguns segundos ali olhando meu reflexo pelo espelho, imaginando como alguém como eu tinha toda aquela atenção e carinho do Victor eu nunca me achei uma garota bonita apesar das pessoas dizerem ao contrário sempre me achei estranha mas não importa agora. Coloquei uma calça jeans preta cintura alta meu tênis branco a blusa da escola resolvi deixar meu cabelo solto passei uma base e rímel só um gloss  transparente nos lábios um perfume e pronto apesar de não ter como melhorar isso né... Como sempre esqueci minha mochila na sala abri a porta do quarto e cheia de livros na mão fechei a porta com certa dificuldade até que fui surpreendida com braços ao meu redor fechando a porta à minha frente me virei e vim um Victor com um sorriso enorme.

- Não perde essa mania  né Beatriz Vargas, antes que me esqueça bom dia minha princesa. - Ele sorri e me dá um selinho e depois um beijo na testa pegou meus livros e antes que eu pudesse dizer algo -  Está muito linda - e ele estava muito lindo também com aquela sua roupa social, uma camisa azul claro, uma gravata cinza e sua calça social cinza, aquele relógio de ouro de sempre, seu cabelo estava penteado para trás só aumentando o charme que ele já tinha.

- Bom dia Victor - Descemos e logo fui pegar minha mochila, todos estavam na cozinha, nossa cozinha tinha os armários todos embutidos nas paredes na cor cinza e branca e no centro tinha uma mesa grande, a sala de jantar só usávamos para ocasiões especiais era muito raro comermos lá.

- Boom dia minha família linda -  Sim fui eu que disse isso, abrindo meus braços e fazendo uma pose engraçada ao chegar perto deles.

- Minha filha quanta animação -  Minha mãe me disse e vi seus olhos brilharem, ela sempre fez de tudo por mim, me mima, me dá atenção, carinho e amor, não tenho nada para reclamar a não ser que as vezes ela exagera e chega a ser um chiclete..

- Bom dia minha maninha linda do meu coração como está linda - Essa atitude do Yan foi muito suspeita ele só me elogia assim quando quer algo, ele me deu um sorriso como se eu entendesse o motivo de tanta bajulação, sim ele quer minha ajuda agora pra queeee..

- Filha vejo que está de bom humor -  Meu pai veio até mim e me abraçou, ele sempre foi muito ocupado na empresa e sempre viajou muito, mas ao mesmo tempo nunca deixou eu ou Yan de lado, e sempre foi muito atencioso e carinhoso com a minha mãe.

- Bom dia minha sobrinha - Meu tio tinha a mesma postura do meu pai um homem com a postura sempre perfeita, os dois eram muito parecidos.

- Mnha florzinha - Tia charllot desde ontem me mostrou ser uma fofa e o Victor se parece muito com ela, ela e minha mãe viraram amigas fico até feliz minha mãe sempre teve só a mãe de Clara como amiga.

Me sentei de frente para minha mãe e minha tia meu pai se sentou em uma ponta da mesa e o tio Deric em outra eu fiquei no meio do Yan e do Victor, Maria chegou com o seu doce sorriso para todos.

- Sr. Vargas deixaram esse envelopo no portão para o senhor. - Meu pai agradeceu nos pediu licença e se retirou, se passou uns dez minutos e ele voltou com um semblante assustado estava pálido.

- Augusto oque foi? - Minha mãe pergunta assim que ele senta.

- Nada apenas problemas na empresa - Ele olhou para meu tio na mesma hora, e senti os olhares do Yan e Victor por cima de mim, isso já está muito estranho será que esses problemas são tão graves assim nunca tinha visto meu pai desse jeito.. Estávamos terminando o café quando senti Yan me cutucar com seu cotovelo.

- Preciso da sua ajuda maninha.. - estava demorando..

- Pois diga.

- Então primeiro não surta e nem grita - Ai meu Deus oque esse garoto aprontou, olhei para ele na mesma hora. - Então é sobre a Clara... - Olha Yan se você fez algo que possa magoar a Clara eu não vou te ajudar muito menos te perdoar ela é minha melhor amiga e... - Calmaa escuta -  Ele me interrompe -  não é nada disso, eu pensei bem durante esses dias, nem estou falando com ela direito, mas decidi que vou dar essa chance pra gente e pra mim, eu sinto falta dela mas quero fazer isso certo, quero pedi-la em namoro na formatura de vocês que é daqui à uma  semana certo?  - Eu assenti ainda não acreditando naquelas palavras, meu irmão ? Clara? ai que felicidade eu amo eles. - Então mas o problema é que eu preciso que você ou o Bruno distraiam ela por alguns momentos logo após que acabar todo aquele discurso de sempre, eu já tenho tudo em mente só não posso ter ela grudada em mim por uns 15 minutos. Durante essa semana vou fingir que não estou nem ai pra ela, mas vou estar organizando as coisas vai ser difícil mas acho que consigo. 

- Vai ser lindoo, estou muito feliz pela sua decisão aiiii - Eu dei um gritinho e o abracei, todos ficaram sem entender.. Hoje a Clara não iria poder passar aqui em casa para me buscar não sei dos motivos mas enfim, me levantei escovei os dentes e peguei minha mochila.

- Bea eu te levo -  Victor abriu a porta da sala para sairmos eu assenti e dei tchau para todos. Entrei no seu carro e ficamos em silêncio por alguns minutos..

- Victor esse problema na empresa é tão grande assim? Meu pai estava mesmo assustado..

- É...é complicado, mas tudo vai se resolver.. Mas agora vamos mudar de assunto ok? Eu vou sair mais cedo do trabalho lá pelas seis, podemos sair pelas sete oque acha? - Meu Deus o encontro por uns segundos tinha até me esquecido, fiquei nervosa na mesma hora.

- Sim, pode ser, eu marquei de ir na Clara depois da escola eu e Bruno vamos passar a tarde lá e acho que vai ter que me buscar lá.

- Tudo bem depois me passe o endereço dela então.

Nós chegamos, e Victor saiu e veio abrir a porta para mim, ele tinha colocado aqueles óculos escuros que só o deixava mais lindo do que já era, senti os olhares de todas as garotas pra ele e se isso me incomodou? muito, Bruno e Clara me olharam e logo vieram ao meu encontro, no canto perto do portão vi a Carol me encarando com puro ódio, e também veio em nossa direção

- Puta se aproximando - Clara cruza os braços encostando no carro.

- Oi meu amor - Ela fica de frente e bem perto do Victor a minha vontade era de dar uns belos tapas naquela piranha, ciumes ? sim claroooo.

- Garota você deve ser loca sai daqui. - Victor empurrou ela e eu sorri de canto.

- Vem cá eu sei que sente falta de mim, do meu beijo, lembra?

- Não, eu fiquei com você porque não tinha coisa melhor no momento mas agora eu tenho a garota mais linda - ele se aproximou e sussurrou perto dela - e com o melhor beijo que eu já provei.. - aquilo  me deixou sem reação alguma, ela ficou furiosa - VOCÊ VAI SE ARREPENDEER DISSO..-  e saiu dali bufando mas antes que ela entrasse eu gritei

- QUER SABER QUEM É EU TE MOSTRO -   Sem pensar duas vezes o beijei, um beijo delicado e demorado, não sabia oque tinha dado em mim mas foi muito maior do que eu, nos afastamos e ele me olhou ainda não acreditando mas logo me deu um sorriso e pegou na minha mão as entrelaçando eu olhei para Carol e ela estava com uma cara de assustada mas logo se desfez dando lugar a raiva saiu batendo os pés e emburrada...  Clara e Bruno me olharam sem acreditar ainda dei um tchau para Victor e seguimos para o portão e nem eu mesma acreditei no que tinha feito. 

Foi Pelo Seu AmorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora