Capítulo 12

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Victor narrando..

Sai cedo queria saber oque houve com a Bea.  Já que ninguém me contava precisava descobrir sozinho. Pedi pro Gabriel ( motorista)  parar em frente aquele beco que ela sempre ficava nervosa ao passar.. Desci olhei, olhei mas não vi nada anormal,  vi que tinha a porta dos fundos de um Bar, dei a volta mas estava fechado, tinha uma placa dizendo  que iriam abrir às 20:00 horas. Voltei entrei no carro  e seguimos a viagem.
Gabriel me olhou pelo retrovisor querendo me dizer algo, mas recuou e voltou a prestar atenção na rua.

Pronto todos  sabem de algo menos eu, mas isso acaba hoje.

- Chegamos Sr. Castilho. Assenti e sai do carro, entrei na empresa e logo comecei meu trabalho,  Yan não viria hoje ele estava bem doente então decidi  depois do trabalho voltar aquele bar...

O dia passou rápido meu tio disse se não queria ir com ele mas neguei dizendo que tinha umas coisas para resolver.

- Gabriel me leve até aquele bar que fui pela manhã. 

Chegamos e logo fui ao balcão,  não tinha muitas pessoas e a música era agradável,  tinha dois bilhares no centro do salão e mesas e cadeiras por todo o resto, uma televisão no centro. 

Olá, oque gostaria de beber. - Olho e vejo um homem, vestia uma camisa pollo azul escuro,  e usava óculos devia ter seus 40 anos.

- Uma cerveja poe favor. Ele assentiu e logo me deu. Fiquei olhando o lugar e vi um mural atrás do senhor fiquei olhando e tinha vários papéis pendurados e algumas fotos desse senhor, uma ele estava abraçado com uma mulher devia ser sua esposa, a outra os dois estavam com uma jovem que usava roupa de formanda, entre outras fotos devia ser fotos da sua família até que vi uma foto da Bea era igual a foto que ela tinha quando à encontrei dormindo.. Sem pensar duas vezes eu perguntei se ele conhecia a Bea.

- Você conhece ela? Ele olhou pra mim e depois para a foto. Eu Assenti sem dizer que era minha prima. - Bom a uns três anos atrás. Ele fitou a foto e o sorriso desapareceu.

Como você conheceu ela? Coloquei os braços sobre a mesa e tomei um gole da cerveja.

- Creio que você não soube oque houve entao.. ele suspira e continua. - Antes esse bar era sem regras alguma. Ele apontou para uma placa bem grande com algumas  coisas que eram proibidas ali. - As pessoas  vinham e enchiam a cara, arrumavam confusões e como era um bar eu levava tudo isso tranquilamente, até que dois caras super bêbados estruparam uma jovem atrás do bar. Quando fui tirar o lixo vi uma moça caida sem roupa alguma ela estava muito machucada e inconsciente eu me desesperei entrei e gritei para alguém chamar a ambulância peguei um pano que tinha e corri para cobrir ela. Então me senti culpado muito culpado depois de saber que aqueles caras  tinham saído do meu bar, passei a visitar ela quase todos os dias, os pais dela sempre me recebiam bem. Um dia fiquei olhando pra ela no quarto daquele hospital ela estava inconsciente havia três semanas,  seu rosto estava todo  machucado com pontos perto da sua testa, cheia de agulhas pelo braço e respirando por um aparelho aquela cena me cortou o coração,  então o irmão dela chegou perto e  me deu essa foto. Vi que ela tinha um lindo sorriso, doce e inocente. Nunca me perdoei pelo acontecido. E guardo essa  foto com muito carinho. Mas quando ela acordou tinha muitas crises com qualquer homem que chegasse muito perto até mesmo seu médico então decidi parar de ir vê-la. Mas nunca  vou esquecer.

Vi seus olhos marejarem, Não, não podia ser nao a Bea, fiquei em choque não sabia oque falar, fiquei com ódio e triste ao mesmo tempo,  tudo estava se encaixando por isso ela não conseguia falar comigo direito, ou me abraçar,  e por isso ela ficava sempre nervosa com tudo, eu não consigo imaginar ela naquele estado. O pesadelo de ontem só poderia ter sido isso, preciso ir pra casa...

Agradeci, paguei minha bebida  e sai rápido.

Vamos para casa rápido Gabriel. - Ele assentiu e saímos.
Meu celular começou a tocar fui ver e era a Carol... Em uma das festas que fui fiquei muito bêbado  e estava muito puto com a Bea me ignorando acabei ficando com essa Garota de novo. Sim eu sei foi pura burrice, e ela é um grude não sabe oque é pegação de festa... Não atendi e guardei o celular.  Chegamos em casa e o Yan estava vendo tv,  a tia Ana estava terminando um projeto na mesa e o titio no escritório,  subi e nada de encontrar a Bea então fui até a varanda, ela estava linda como sempre mas tinha adormecido ali mesmo essa garota dorme em qualquer lugar...  Estava saindo quando escuto ela dizer..

- Victor? Fica por favor.. Olhei ela pegar seus óculos e colocar, me olhou e sentou colocando seus cabelos atrás da orelha ela estava segurando um cordão mas o mesmo estava arrebentado...  Sentei ao seu lado e fiquei alguns minutos em silêncio tentando imaginar ela em um hospital um aperto se formou no meu coração e eu não conseguia imaginar isso...

- Victor eu.....

Foi Pelo Seu AmorWhere stories live. Discover now