Capítulo XXXIV

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Estar casada com John tem sido uma experiência maravilhosa! 

As descobertas, as conversas, a cumplicidade, o amor, tudo muito intenso.

 Algumas vezes o acompanho em suas visitas médicas, queria ajudá-lo e também ficar ao seu lado.

O inverno chegou! E com ele o frio e o aumento de pessoas doentes, John pediu que eu não o acompanhasse nesse período por causa disso. Geralmente ele trabalhava muito e o dia todo, e chegava muito cansado em casa. Eu o recebia com alegria e tentava fazer o cansaço dele ser amenizado pelo meu carinho. Nossas noites eram alegres e cheias de amor.

Passava o tempo em casa ajudando a confeccionar as roupinhas do bebe de tia Mary, também comecei a dedicar- me ao jardim dela. 

Nessa época  Rebecca anunciou que estava grávida. Ela e Henry estavam muito felizes.

Tia Maggie tinha voltado para sua casa, mas de quinze em quinze dias vinha ficar uma semana conosco.

Vovô muito feliz aguardava o netinho, ele até fez um bercinho para ele! Disse que o próximo que ele faria seria para o meu. Mas, infelizmente o inverno acabou e não fiquei grávida. 

A primavera chegou trazendo alegria e as flores com ela, meu aniversário foi comemorado, com um almoço em família maravilhoso. John me surpreendeu com uma bandeja de desjejum na cama, com direito a flores e presente. Deu-me uma linda pulseira que pertencia a sua mãe. Como sempre romântico fez mais uma bela declaração de amor para mim.

Comecei as aulas de piano na igreja nos dias de sábado pela manhã, com três alunos. Adorava ensiná-los! Depois geralmente almoçava com tia Mary em sua casa e a tarde Rebecca ia até lá para colocarmos a conversa em dia. Eram tardes bem agradáveis.

Em um desses sábados, estava caminhando pela calçada e vi para minha surpresa Rachel do outro lado. Sabia que ás vezes o médico autorizada Rachel a sair da clínica, mas não sabia que ela estaria ali neste sábado. Fiquei olhando para cumprimentá-la, assim que ela me viu, a expressão de seu rosto se tornou pesada, então ela virou o rosto e apressou o passo. Senti-me muito mal por isso. Às vezes tenho vontade de procurá-la e tentar ser amiga dela.

O almoço foi muito agradável, Claus falante contou-nos histórias intrigantes e engraçadas de sua vida na faculdade, e não cansava de tentar agradar tia Mary. Sempre fazendo questão de deixá-la sentada, procurava servir-nos para ela não ter que se levantar. Achava lindo o amor e o cuidado que ele tinha por ela.

A barriga dela já estava bem grande, estava linda! E por incrível que pareça ela não sentia nada que todas as mulheres, diziam que sentiam quando estavam grávidas. Faltavam dois meses e meio para o bebê nascer e todos já estávamos ansiosos.

Rebecca também estava linda! Sua barriga  já aparecia bastante.

O chá estava muito gostoso, tia Mary havia feito um bolo de milho que estava maravilhoso.

Durante nossa conversa expressei uma preocupação que me atormentava:

- Estou preocupada, eu e John estamos com quase cinco meses de casados e não fiquei grávida ainda.

-Querida não fique se cobrando assim, tudo tem seu tempo. Quando você deixar essa preocupação para traz o bebê virá!

-Mas está demorando, quero logo encher aquela casa de crianças.

-Lembre-se que depois que tiver um filho, namorar vai ser mais difícil, aproveite esse tempo com John. – Disse Rebecca rindo.

Também ri da observação espirituosa que ela fez.

Quando as folhas caemOnde as histórias ganham vida. Descobre agora