Capítulo 3

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Gustavo Henrique narrando...

Meu coração batia a mil, estava transpirando debaixo dessa roupa toda, uma pinga de suor desceu da minha testa e caiu em cima da minha mão.

Abaxei meu capuz preto de maneira a não ser reconhecido, verifiquei se as armas estavam carregadas.

GH: Se liguem no papo. Eu vou na frente anuncio o assalto, BN chega logo em seguida e vai atirar naqueles dois guardas que tão de vigia — eles assentem — Nego mais Playboy, entram com as bombas após meu sinal, arrebentam o caixa eletrônico pegam a grana metem na sacola preta, de lado de fora Batata mais Orelhinha vão estar esperando pela grana e por fim cada um pró seu canto — explico o plano pela última vez.

Missão de hoje é assaltar um banco no asfalto, as vendas estão diminuindo e os lucros da boca também.

Era por volta de meio-dia, o movimento é pouco não tinha muita gente no banco, o que facilitava o nosso trabalho.

BN: Mas aí, é pra matar ou só ferir mesmo — pergunta e analisa sua arma —

GH: Não, se tu preferir com dançar balé também — revira os olhos — Se acontecer algum b.ô nós nem se conhece, cada um por si — comento e abro a porta da van —

Começo a caminhar rapidamente pra não ser visto, a van estava estacionada num beco ao lado do banco pra não dar nas vistas, peço proteção a deus, mesmo sendo bandido sempre rezo antes de qualquer bang, continuo meu caminho olho pra trás e vejo BN que me seguia.

BN: Boa sorte irmão — ele beija sua corrente de ouro com uma cruz —

GH: Deus com nós parceiro — também beijou minha corrente  —

* * *

Olho em volta pra ver se Nego e Playboy estavam na área, mas uma coisa me chamou atenção. Uma mulher atrás do balcão escondida com o telefone na mão chorando e tentando falar.

GH: Desliga a porra senão tu morre — vou na sua direção e aponto arma —

Gerente: Cal...ma... Mo... c... ço. — diz tremendo e desliga o telefone —

GH: Calma é o caralho filha da puta, tá me tirando vagabunda — digo agarrando ela pelos cabelos já sem paciência — Se tu abrir a boca mais uma vez estouro teus miolos — atiro ela pró chão —

Segundos depois escuto um barulho de explosão, sorriu de lado, deixo a vigilância com o BN e vou me juntar com os mlk pra pega a grana.

GH: Pprt, se falar 1 real nessa porra cês ta fudido — digo —

Nessas porra sempre têm um cuzão querendo se sair bem sozinho, então pega alguma grana pensando que os otário aqui não descobre.

Após juntar e botar toda a grana dentro dos sacos saímos do banco na correria, escutei barulhos de sirene se aproximando da onde nós estávamos e de longe avistei algumas viaturas de polícia.

GH: Cada um por si, Orelha e Batatinha se a casa cair pra vocês, foi por vontade própria não têm nenhuma facção no meio — digo lançando os sacos — BN tu vem comigo.

Grávida De Um TraficanteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora