Capítulo 32

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Guilherme narrando

Eu vou matar essa filha da puta. Chega tava com meu punho fechado já. Mas o que ela pensa que ta fazendo?

––– Você tá me escutando? ––– A puta que eu tinha comido perguntou estralando os dedos na frente da minha cara

––– Segue teu rumo vagabunda, não me procura ––– Joguei umas três notas de cem nela e liguei minha moto.

Acelerei pra perto de onde ela tava com aquele engomadinho, os dois ainda não tinham se soltado.

Fui metendo a moto por cima mesmo, eu queria quebrar a cara do filha da puta que tava agarrando ela.

Eles se soltaram assustados, eu desci da moto e a mesma caiu no chão, peguei no colarinho do cuzão que tava com os olhos arregalados pra meu lado.

––– Tu solta ela porra ––– Falei lhe segurando com uma mão

––– Tá tranquilo parceiro, a gente se conhece ––– Levantou as mãos em forma de rendição

––– Solta o Fael Guilherme ––– Ela gritou

Encarei ela que tava de braços cruzados e com uma carranca.

💭Porra de mulher 💭

––– Se liga aí viadinho, vou te dar a visão e eu só falo uma vez tá ligado? Esse morro todo aqui ––– Apontei com o dedo ––– É meu tá ligado? E ela ––– Apontei pra ela que tava atrás de mim ––– Também ––– Falei firme

––– Solta ele seu brucutu ––– Ela voltou a gritar

––– Cala a porra dessa boca Lucy ––– Gritei com ela

––– Eu te odeio seu brucutu dos infernos, eu te odeio ––– Gritou mais alto e saiu pisando duro.

––– Se liga aí ––– Apontei o dedo na cara do Playba e dei um empurrão fazendo o viado cair no chão.

💭Porra mole dos infernos 💭

Juntei a moto e subi. Dei partida e avistei ela de longe cortando os becos.

Joguei a moto em cima dela mesmo, já tinha dado umas buzinada e a porra não tinha parado. Ela sabia que era eu.

––– Você tá louco? ––– Gritou.

Ela tava chorando, mas era de ódio mesmo.

––– Tu que tá porra, tava fazendo o quê agarrando aquele playboy dos infernos? ––– Segurei seu maxilar com força

––– Que eu me lembre antes do acidente você tinha me dito que nós não temos nada, e além do mais eu te vi com aquela vagabunda Guilherme ––– Disse rápido e deu uma mordida forte na minha mão

💭Porra Louca do caralho💭

Balancei minha mão, a mordida dessa porra dói. Ela já tinha cortado meu lábio uma vez.

––– É cachorro agora porra? ––– Perguntei irritado.

Ela tava rindo lá, a porra era louca mesmo.

––– Tu não sabe a vontade que eu tou de quebrar a tua cara Guilherme, tu não sabe mesmo ––– Falou debochada

––– Tá toda debochada né, tava quase abrindo as pernas ali pra o viadão do asfalto ––– Ela abriu a boca e fechou ao mesmo tempo

––– Eu não acredito que você falou isso, não acredito mesmo ––– Balançou a cabeça em negativo

Ela passou por mim e começou a andar.

Quando subi ao MorroWhere stories live. Discover now