Quando subi ao Morro

Capítulo 17

O último da maratona 😛 Boa Leitura ❤

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Lucy narrando

Continuei com minha carranca. Ele passou pelo carro do Fael e fechou os vidros, ligando o ar logo em seguida.

––– Tá com essa cara de buceta porque tio? ––– Perguntou sem me olhar

––– Você é um brucutu mesmo, porque atrapalhou meu encontro? Tu não tinha uma piranha pra comer hoje não? ––– Perguntei irritada

––– Ter eu até tinha, mas eu queria comemorar a vitória da invasão com a melhor ––– Eu o encarei

––– Você disse que eu sou a melhor? ––– Perguntei com a sobrancelha arqueada

––– Se acha não patricinha ––– Desconversou.

Um sorriso vitorioso brotou em meus lábios e eu comecei a prestar atenção o caminho que estávamos fazendo. Ele não tava indo pra o Leblon como eu achava que iria, tava saindo do Rio.

––– Pra onde estamos indo? ––– Perguntei confusa

––– Tu não me amola não, quando chegar tu vai saber ––– Revirei os olhos e encostei minha cabeça na janela.

Demorou tanto que eu acabei pegando no sono ali.

Acordei com ele me balançando. Abri meus olhos.

––– Vamo logo Lucy, acorda ––– Bocejei e levantei minha cabeça

––– Aonde estamos? ––– Perguntei varrendo o local com os olhos

––– Na minha casa de praia, amanhã a gente volta pra o morro ––– Tirou meu cinto

––– Porque estamos aqui? ––– Perguntei confusa

––– Porque eu quero te comer em todo canto possível ––– Piscou e eu arregalei meus olhos.

Ele desceu do carro e eu fiquei ali parada. Eu que não ia descer daquele carro de jeito nenhum.

––– Vamo porra ––– gritou

Bufei e e revirei meus olhos. Logo depois desci.

💭 É né MORES, a gente as vezes tem que abaixar a bola só um pouquinho 💭

Ele saiu na minha frente e abriu a porta da casa, depois ligou a luz e eu entrei.

––– Seja bem vinda ––– Falou com ironia

––– Ata ––– Passei por ele e me sentei no sofá.

Ele ficou ali parado, me olhando que nem um cachorro olha o frango assado de padaria, eu já tava ficando constrangida.

––– Tá olhando o quê? ––– Perguntei irritada

––– Tou olhando o quanto tu é gostosa ––– Mordeu o lábio. Revirei os olhos e me abaixei pra tirar meu tênis.

Ele saiu das minhas vistas e eu fiquei lá olhando pra o nada.
Levantei do sofá e caminhei até a porta, reparei que sua casa era em frente ao mar. Sai dali e fui caminhando até perto da água. Molhei meus pés e logo me sentei na areia. Tudo tava tão em paz às vezes eu tenho medo quando as coisas tão assim.

––– Tava te procurando ––– Sentou ao meu lado e ficou encarando o mar

––– Já achou ––– Falei como se fosse óbvio e ele riu