···Continuação da série AUGD···
Mel é a única garota em meio aos seus irmãos e primos, deveria ser algo extremamente ótimo ser cercada por garotos gatos, mas o problema é que todos a consideram apenas uma pirralha.
Durante as férias, ela se vê obri...
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Eu não sei ao certo quanto tempo é o suficiente para se apaixonar por alguém ou até mesmo se existe um tempo certo para isso acontecer, mas eu sei que doze dias é tempo o suficiente para conhecer alguém, sentir mais que uma louca atração por essa pessoa e estragar tudo. Foi assim com a Karen e eu.
Nos conhecemos em uma festa na sua casa quando Mel nos apresentou, assim que coloquei meus olhos nela, eu quis levá-la pra uma cama, e ela era o tipo perfeito: acabara de sair de um relacionamento e não queria se envolver. Ela deixou isso bem claro antes de me beijar. Eu odiava garotas que ficavam no meu pé implorando algo mais sério depois de uma transa. Então a Karen seria perfeita.
Só que eu não contava com o fato de que seria eu a ficar envolvido por ela. E como o grande imbecil que eu sou, compliquei as coisas entre nós e ela agora não quer me ver nem pelado morrendo de desejo por ela, porque essa visão é bem melhor que as sete maravilhas do mundo.
— Ela não vai me perdoar, o que eu faço?
— Pare de ser trouxa e vai atrás de outra.
— Mas eu quero ela.
— Problema seu.
— Você é um péssimo amigo, Dylan. — olhei pra ele que estava na mesma posição que eu. Deitado na cama e olhando o teto como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Se eu não o conhecesse tão bem diria que estava na sofrência também.
— Não lembro de ter mandado você me pedir conselhos amorosos.
— Mas é pra isso que servem os amigos.
— E o que você quer que eu diga, Justin? "Vai lá e se declare, diga que é apaixonado por ela mas você é um enorme babaca, fale que não suporta imaginar um filho da puta a tocando e que tudo o que você mais deseja no mundo é estar com ela". — disse com sarcasmo. — Seria muita idiotice até mesmo pra você.
— Eu já me declarei, mas não funcionou.
Eu admito que fui um completo imbecil ao ficar com outras garotas, mas eu não sabia que tipo de relação a Karen e eu tínhamos e se devíamos ou não fidelidade um ao outro, sem falar que eu não tinha experiência alguma em qualquer tipo de relacionamento. Então, em uma certa manhã após nós brigarmos por causa do seu ex, eu não vi problema algum em pegar geral. Mas eu me arrependi no instante em que vi seu olhar magoado e desde então ela me odeia não importa o quanto eu peça desculpas.
— Por que insistir então, cara? Ela te rejeitou, aceite e a esqueça. — ele lançou um olhar triste pra mim. Sério que ele estava sentindo pena? Eu deveria estar muito mal então.
— Você não entende, Dylan. É a primeira vez que eu gosto de alguém, não vou ser um covarde e desistir sem ter tentado.
Essa foi a maior lição que eu aprendi com meu pai. Desde criança ele sempre dizia que eu podia ser o maior cafajeste do mundo mas quando eu gostasse de alguém, lutasse por essa pessoa. Eu só existo hoje porque ele nunca desistiu da dona Mia, e convenhamos que não há mulher no mundo mais complicada que mamãe. É isso! Eu preciso de um conselho dele.
