···Continuação da série AUGD···
Mel é a única garota em meio aos seus irmãos e primos, deveria ser algo extremamente ótimo ser cercada por garotos gatos, mas o problema é que todos a consideram apenas uma pirralha.
Durante as férias, ela se vê obri...
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Dizem que certas coisas mudam com o tempo, a pessoa que disse isso não conhece a minha vida, porque se conhecesse iria repensar muito bem antes de dizer isso.
- Eu já disse que eu não estava fazendo nada, ruivinha. - ele tocou o meu braço e eu o puxei rapidamente, olhei pra ele furiosa e tentei não amolecer quando vi seu olhar apaixonado.
- E tirar foto abraçado com uma vadia enquanto ela tentava ir pra cama com você, é fazer nada, Chris? - eu detestava isso. Essa maldita banda deles que fez sucesso e vez ou outra aparece uma fã assanhada se jogando em cima do meu marido.
- Era apenas uma foto e você sabe que eu não tenho olhos pra ninguém, além de você. - ele passou o braço em volta minha cintura e puxou meu corpo de encontro ao seu.
- Mas ela tem! E não parava de olhar pra você, seu idiota. - deu um tapa no peito dele. - Você deveria ter deixado eu quebrar a cara dela. - resmunguei irritada, ele sorriu e nossos olhares se encontraram, como de costume meu coração bateu mais forte ao ver seu olhar apaixonado.
Entramos no elevador que por sorte estava vazio.
- Eu amo ver você com ciúmes. - sua mão foi para o meu cabelo e soltou meu coque, os fios vermelhos caíram nos meus ombros.
- Não é ciúmes, eu já sofri demais com um bando de puta em cima de você. Preciso cuidar do que é meu. - passei meus braços ao redor do seu pescoço e uni nossos lábios. Ele prendeu meu corpo entre o seu e a parede do elevador, sua língua invadiu minha boca em um beijo faminto, uma das suas mãos foi para a minha nuca e a outra passeava pelo meu corpo, apertava meus seios por dentro da blusa, acariciava minhas coxas, abracei sua cintura com as minhas pernas e continuamos o beijo voraz.
Diferente de outros casais, nosso amor e desejo um pelo outro, nunca esfriou com o passar dos anos. Pelo contrário, a cada dia eu me apaixonava um pouquinho mais por aquele idiota e vice-versa.
Ouvimos a porta do elevador ser aberta mas nem damos importância.
- Elevador não é lugar pra se comerem. - a voz do Ian interrompeu nosso beijo, olhamos na sua direção e a Luna estava ao seu lado com um buquê de rosas nas mãos.
Nós todos estávamos hospedados no mesmo hotel na cidade do Rio de Janeiro, tínhamos nos tornando uma verdadeira família, daquelas que brigam mais do que se amam, mas uma família.
- Podemos fazer a merda que tivermos vontade. - respondeu o Chris e me colocou de volta no chão. Mas deixou um braço em volta da minha cintura.
Olhei pra minha amiga que ostentava um sorriso enorme no rosto e nem foi preciso eu perguntar o motivo, porque ela mesma me mostrou.
- Uma tatuagem, Luna? - perguntei alarmada. Tinha um pequeno infinito tatuado no seu braço com a letra "I" e o nome do Dylan, o Ian também me mostrou a dele, que era quase idêntica, só que tinha um "L" e era muito maior, sem falar que ficava muito mais em destaque no seu braço musculoso e que já era coberto por tatuagens.
