Mudança

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Marcelo

- Marcelo! Eu já falei! - Disse minha mãe.
- E eu já disse que "não", vocês não entendem? Eu não sou assim, para de tentar controlar tudo! - Falei.
- Escuta sua mãe, é assim e pronto.
Sai de lá, eu não aguento mais!
Eles não vêem que estão me prejudicando com isso? Estão pondo muita pressão em mim.
Divaguei por horas ruas aleatórias.
Por que é assim? Eles deveriam me amar pelo que sou.
  " E que corazón? No miro nadie, nadie. Consegue sentir? Ele bate pero no estás aqui "
Lembrei da minha música, sempre é assim, quando disculto com meus país, ou lembro de uma música minha ou surge uma nova na minha cabeça.
Canto rock, e tenho uma banda " CM- Consegue mirar-me? " sou o compositor e vocalista.
Meus país são impressarios, eles não aceitam o fato de que: eu não quero assumir uma empresa de comerciais. E de eu querer viver da música, e como se não bastasse eles não aceitam o fato de eu ser diferente: antisocial, nerd, não sou o "pegador" da escola e tais.
Ressumindo: eles não gostam do meu jeito e querem me mudar para: o dono das empresas, o cara que só gosta de músicas clássica, um cara que fala com todos, que é popular (a parte do "nerd" eles concordam ") e o pegador do ano.
Eu estava voltando para casa, - meus país não se importam em ir atrás de mim quando sumo - até que encontro uma garota, ela está vestida com um kilt vermelho com preto, uma meia calça escura, uma blusa um pouco colocada e uma bota e está com as malas nas mãos - deve ter acabado de chegar de viagem.
- Tá perdida?
Ela se vira e percebo seu rosto vermelho, e seu cabelo ruivo.
- Sim. - Responde.
- Calma, não precisa chorar por isso, eu posso te ajudar. Onde quer ir? - Pergunto.
Ela recua dois passos.
- Calma, não precisa ter medo. Meu nome é Marcelo, e você?
Ela não responde e começa a andar me ignorando, ela aparenta estar muito assustada.
- Hey! Calma, essa rua não tem saída, diz onde você quer ir eu te ajudo, não sou nenhum estripador não. - Digo sorrindo e acompanhando seus passos.
  - Sou Luxyah, e quero ir na rua das flores. - Diz.
- Cara, fica longe em. Mas tudo bem, não tenho nada para fazer então te ajudo, vamos pegar um taxi.
Ela hesita mais acaba aceitando.
- Você não é mexicana não é? - Pergunto já dentro do táxi e Luxyah também.
- Não, sou japonesa. - Responde.
- E quantos anos tem? - Tento puxar assunto.
- Por favor vamos ficar em silêncio?
- Beleza.
  ****
Chegamos na rua das flores.
- Obrigada. - Ela diz e paga o táxi.
Eu ia pagar, pois fui eu quem chamou o táxi, porém não sou machista.
Saio do carro e olho a rua.
- Então é nessa rua que você mora? - Pergunto.
- É. - Responde.
- Irei me mudar para uma rua perto daqui.
Ela concorda com a cabeça.
  - Bom, muito obrigada. Tchau - Fala.
- Tchau. - Digo e entro novamente no taxi, voltando para casa.
*"*"*"*"*
Entro em casa e como esperado, as luzes apagadas e tudo silêncio.
Vou diretamente para meu quarto, já são quase 06:00 da manhã, preciso dormir.
*****
Desço as escadas e meus país estão realizando o desjejum, me sento também.
- Já mudou de ideia? - Pergunta minha mãe, demoro uns dez segundos para perceber que ela falava comigo.
- Não. - Respondo.
- Será possível! Você não entende né?! Você esta indo pro abismo, essa vidinha de músico não ira te levar a nada. - Diz minha mãe alterada.
- Será possível digo eu! Vocês não me deixam em paz, é no café da manhã, no almoço, e na janta! Só não é 24 hrs por que vocês trabalham e eu estudo. - Digo me levantando.
Vou para escola andando e me lembro da garota perdida que encontrei de madrugada.
*"***"*
- Marcelo! Até que fim cara, finalmente decidiu vim para escola. - Fala Thomas me abraçando.
- Pois é, cara como anda os lances aqui na escola? - Pergunto entrando na sala de aula.
- Na mesma, você perdeu só uma prova, mas como você tem excelentes notas você não precisa fazer.
Thomas é meu amigo de infância, nos conhecemos à 10 anos atrás quando tínhamos 6 anos.
Thomas é alto, magro, nerd, tem cabelos escuros, é pardo e é rockeiro.
Vou com Thomas até onde estão os integrantes da banda, o baterista, e o guitarrista. O baixista estuda em outra escola, e outro vocalista já é formado.
- Olha só quem resolveu dá as caras, MA, como você tá cara?! - Fala Diego fazendo um toque de mão comigo.
MA é meu apelido, todos na banda tem um.
- Fala DG, to bem graças a Deus, e vocês?
- Eu to bem também, por que demorou 2 semanas para voltar? É o lance com seus país de novo? - Pergunta DG.
- MA, eai. - Finalmente Daniel nota minha presença, o mesmo estava com fones de ouvido e com suas paletas às batendo no ar.
- Eai DN. - Faço um toque de mão com ele e ficamos conversando até  a professora chegar.
**
(Alguns dias depois..)

- Vai logo Marcelo!! - Grita minha mãe do lado de fora.
- Tô indo. - Respondo fechando minha última mala, desço com as bagagens e entro no carro.
Depois de mais ou menos 1 hr chego na casa nova, até que é bonita - por fora.
Entro e observo atentamente os cômodos, a qual é 7 no total, nem grande nem pequena, uma casa ideal para 5 pessoas - e minha mãe, meu pai, e os 2 empregados.
Subo as escadas e vou direto aos quartos ou melhor ao meu novo quarto.
Bom, ele é grande - não de forma exagerada - tem uma janela grande de vidro, um guarda roupa embutido  (muitos chamam de closet mas eu não sou estadunidense nem nada do tipo) um banheiro com banheira, as paredes do quarto - que são 4 - são da cor azul forte e o teto é preto com um ventilador, o piso é de madeira.
Depois de levar minhas bagagens pro meu novo quarto, eu estava esperando os empregados e os entregadores arrumar tudo na nova casa, enquanto eu estou sentado no sofá escultando " Alone - falling in reverse ".
Amanhã vou começar na escola nova, não estou ansioso nem nada do tipo, afinal é da escola que estamos falando certo?
Não que eu não ache necessário a escola, mas é muito chato e ainda tem que acordar cedo.
Resolvo sair pra conhecer a rua e avenidas e encontro Aldo, o vocalista segundo da banda.
- MA? O que faz aqui? Veio me ver é? - Pergunta ele sorrindo.
- Não, me mudei pra essa rua hoje. - Digo e faço o toque com ele.
- Pra qual casa? - Pegunta.
- Aquela com portão vermelho. - Digo apontando.
- Hum, cara você parece cigano, muda toda hora. - Diz sorrindo - Sábado eu não fui no ensaio por que, eu já tinha me comprometido com a galera da faculdade foi mal. - Diz.
- Tranquilo, mas sábado agora vê se não falta beleza? - Questiono e ele assente.
- Falô, cara vou dá uma volta.
  Me despeço dele e volto pro meu passeio.
******
Não acredito que, aquela garota perdida estuda aqui, uou! Mundo pequeno, tentei falar com ela, mas a mesma estava com um garoto, deve ser namorado dela, o mesmo aparenta ser muito ciumento pois não me deixou falar com ela.
Não sei se é por que sou novo aqui, ou outra coisa mas, todos me olham estranho e ficam cochichando.
Osh! Povo estranho.
Estou sentado na cadeira, dentro da sala de aula quando uma menina se aproxima.
- Oi, você é o garoto da foto né? - Pergunta com a voz manhosa e fina.
- Foto? Que foto? - Pergunto não entendendo nada.
- Aah, já vi que você é daqueles sonsos que não admite. - Diz.
- Desculpe, não estou entendendo. - Digo.
Como assim? Sonso? Oi??
- Para de teatro, a escola toda já sabe. - Fala.
Será que ela ta falando de alguma foto minha com meus país? Por que as empresas deles são famosas.
- Teatro? Sério, não sei do que você ta falando. - Digo.
- Hahaha - Ela gargalha com voz de patricinha, mas parece uma hiena. - É teatro! Óbvio, né. Para que eu já sei de tudo.
- Acho que sei do que você ta falando. - Digo pensando que ela fala de eu ser filho de ricos e blá blá.
- Claro que sabe, e como é?
- Normal.
- E seus país como reagiram?
- Reagiram ao que?
- De você ser gay, bobinho, como se você não soubesse. - Diz como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
Como assim? Eu gay? Han? Tipo chego em uma escola e falam que sou gay? Não tenho preconceito nem nada mais tipo: como assim ela fala isso? Ela nem me conhece.
- Desculpe, acho que está me confundido. - Digo.
- Para querido, para com o teatro, você ja admitiu.
   Que??? Eu sou gay e não sei, e ainda admiti??
- Quando? - Pergunto.
- Nestante, você disse que era normal.
- Achei que você estivesse falando do fato de eu ser filho de um dos empresários mais ricos do país digo.
  - Claro que não..Perai, qual é o seu sobre nome?
- Zulco.
- Mentira!! Eu adoro essa empresa, as maquiagens, cremes..
- Ok, ok, me explica isso de eu ser gay.
- Ué, tinha você numa foto beijando o Rock.
- Que???? Quem é Rock? Que foto?
- É você não sabe mesmo do que to falando, no mural tinha uma foto de você beijando o Rock, mas o diretor já esclareceu tudo e disse que ele namora a Luxyah, uma garota do 1 ano.
   Então aquele cara que tava com a Luxyah, é mesmo o namorado dela.
- Eu não sou gay.
Mal acabei de falar e o professor chegou, dando incio a outra aula.
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  Oii dnv seus humanos.
  Votem pfv.
  Obg gente, q Deus abençoe vcs.
  Essa obra é de VICTORIUS17, que agr é SalvatoreSz.
  Até a próxima quarta gente.
  Tchau.

As VisõesHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin