Viagem 2/4

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Noite

Que merda em, tenho que ir pra outro pais, não que seja ruim, mas eu irei morar com garotas desconhecidas, se pelo menos fosse a Anne, ou a Bianca ou ate mesmo a Vitória tudo bem, mas essas garotas eu não sei nada sobre elas, nem seus nomes.
- Noite já está pronta? - Perguntou meu pai.
- To quase. - respondi me olhando no espelho, enquanto escovava meus cabelos ruivos, e olhava minha roupa em meu corpo, eu estava com uma blusa qualquer, com uma blusa xadrez na cintura, minha calça era rasgada levemente no joelho apenas em uma das pernas.
- To indo. - Disse jogando meus curtos cabelos para traz, agarrando uma toca e colocando por cima do mesmo, em seguida descendo as escadas e saindo na sala.
- Você vai perder o vôo, atrasada como sempre. - Resmungou minha mãe.
- Estou aqui não estou? - Falei.
- Sim! E atrasada. - Devolveu.
- Vamos logo Noite. - Pediu meu pai.
Não disse nada e fui em direção à  garagem, entrando no carro e colocando meus fones.
           *******************
Por quê eu tenho que ir? Por quê tenho que morar com aquelas garota? Eu estou muito bem aqui. - pensei.
- Por quê tenho que ir? - perguntei interrompendo minha mãe que falava com meu pai, sobre alguma coisa que não dei a minima.
  - Já te disse o porque Noite. - falou minha mãe.
   - Não! Não disse, apenas disse que eu tinha que ir e me fez fazer as malas.
- O estudo lá é melhor, lá a condição de vida é boa, e você gosta de espanhol não é? Então lá você poderá aprender melhor esse idioma.
- A condição de vida é melhor? Jura? - perguntei com ironia, aqui na Rússia eu tinha uma vida ótima.
- Agora que você já sabe o por quê, me deixe em paz.
    Coloquei novamente meus fones de ouvido, minha mãe estava se olhando no espelho arrumando o cabelo castanho escuro que o vento  fazia questão de bagunçar. Rir de seu esforço em vão e fitei a janela.
  Depois de minutos e minutos, chegamos ao aeroporto, desci do  carro e esperei meus país fazerem o mesmo, depois que o fizeram, meu pai colocou o boné em seu cabelo negro, e pegou minhas malas. Depois de  travar o carro, entramos no aeroporto fui logo sentar enquanto meus país resolviam tudo, depois me levantei e  tive que esperar em outro local, próximo à entrada dos passageiros para o avião.
  - Só alguns minutos filha. - Disse meu pai se sentando ao meu lado.
  - Ok. - Disse sem emoção, eu queria e não queria ir, queria por que sempre quis conhecer o México, e lá eu praticaria o idioma, e seria mais livre eu acho. Não queria por quê eu teria que deixar meu pai, minha casa, e....minha mãe, e tbm lá teria essas garotas, espero que elas fiquem na delas e me deixe na minha.
- Está animada filha? - Perguntou.
- Sinceramente sei lá.
- Mas por quê? Você não sempre quis ir pra lá?.
- Sim mas...- Fui interrompida por minha mãe que até agora eu não tinha a notado.
- Noite, o vôo vai sair daqui a pouco, e lá não tem banheiro, é melhor você ir agora.
- Ok. - Disse me levantando e indo até um banheiro próximo ali.
Quando sai da gabine me olhei no espelho, por quê será que eu sou ruiva e meus pais não? Eles me disseram que minha bisavô era meio ruiva e eu nasci assim por causa dela, mas eu sou bem ruiva e o cabelo da minha bisa era levemente ruivo, quase imperceptível.
Fiquei me encarando por alguns segundos, até que lavei as mãos e sai de lá. Meus pais estavam em pé, aparentemente me esperando fui até eles.
- Bom chegou a hora. - Disse meu pai, ele estava com uma expressão calma e triste ao mesmo tempo.
- Ok. Tchau pai. - Disse o abraçando.
- Tchau filha.
  Depois de um demorado abraço com meu pai, abracei minha mãe.
- Juízo em. - Disse ela depois de eu a soltar.
- Amo você. - falou meu pai.
- Também.
Fui em direção ao avião, México ai vou eu.
                  ∆∆∆∆∆∆
Eu estava em uma casa estranha, ela era grande e uma mulher sorria forçadamente sentada em uma cadeira, ela era parda cabelos cacheados curtos, vestia um vestido preto até o meio da perna, pude perceber um demônio próximo a ela, ela parecia não perceber a presença dele ou o ignorava que nem eu, eu estava de pijama e do meu lado tinha 3 garotas, elas eram ruivas que nem eu, a mulher se levantou e me deu um comprimido para a dor de cabeça, e em seguida fez o mesmo com as garotas, tomamos e fomos para nossos quartos no qual cada uma tinha o seu, eu fui ate a cama e apaguei, mas antes pude sentir algo arranhar meu braço, e uma leve risada soar no meu ouvido
                  ∆∆∆∆∆∆∆∆
Acordei e percebi que estava dormindo em cima da moça ao meu lado.
- Oh desculpa ai.
- kkkk tudo bem.
  Olhei pela janela do avião e vi que já estava de noite, em breve eu chegaria.
Faz 2 semanas que eu estou tendo sonhos que acontecem, não sei como nem o porque mas isso é foda.
.  - Está indo pro México? - Perguntou a moça do me lado.
  - Sim, e você? - perguntei colocando uma bala na boca.
  - Não.
Assenti, não ofereci bala porquê eu não quis, sou mal educada mesmo.
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Essa história é de minha amiga vitória.
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